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Tarski

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Por:   •  3/3/2014  •  Resenha  •  348 Palavras (2 Páginas)  •  464 Visualizações

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A principal contribuição sobre a importância dos modelos na ciência é a de Tarski (1902-1983), em A concepção semântica de verdade. Embora sempre tenha usado o termo concepção, podemos entender que Tarski elaborou uma consistente teoria de verdade ao identificar o valor científico da semântica, considerando-a como a essência da teoria da correspondência. Sua originalidade está em apresentar as noções de satisfação e atribuição como condições de verdade, uma vez que a linguagem possui fórmulas com variáveis. Se a linguagem contivesse apenas constantes, as condições de verdade seriam elementares. Neste caso, o problema de Tarski é apresentar uma definição de verdade para todas as fórmulas da linguagem. A aplicação do termo verdade, para Tarski, é conveniente às sentenças e não a termos psicológicos como juízo ou crença. Porém, tanto a noção de verdade quanto a de sentença devem ser associadas a uma linguagem específica, uma vez que a mesma expressão que se mostra como uma sentença verdadeira numa linguagem, pode ser falsa ou sem significado em outra. Tarski apresenta condições de adequação para as definições de verdade na forma de um “filtro” que discrimina, entre as muitas teorias de verdade, aquelas que satisfazem as mínimas condições de aceitabilidade e de perspectiva de sucesso. Sua definição de verdade contribui no sentido de oferecer métodos que podem ser aplicados a uma ampla classe de linguagens formais. Observação: Vejamos a preocupação de Tarski com o uso da palavra verdade: “a palavra ‘verdadeiro’, como outras palavras de nossa linguagem cotidiana, certamente não está isenta de ambigüidade. E não me parece que os filósofos que discutiram esse conceito tenham ajudado a diminuir sua ambigüidade. Em obras e discussões dos filósofos, encontramos muitas concepções diferentes de verdade e falsidade, e devemos indicar que concepção será a base de nossa discussão” (Tarski, 2007, p.160). A base da discussão de Tarski, aqui, é a de Aristóteles, na Metafísica, com a máxima: “dizer do que é que não é, ou do que não é que é, é falso, enquanto que dizer do que é que é, ou do que não é que não é, é verdadeiro”. Po

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