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Tatianefernandessilva

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Por:   •  12/11/2014  •  Projeto de pesquisa  •  1.382 Palavras (6 Páginas)  •  324 Visualizações

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O ZERO

1. INTRODUÇÃO

Você já se perguntou alguma vez como, quando, ou quem inventou o zero?

Embora os seres humanos sempre tivessem entendido o conceito do nada, a ideia do zero e seu símbolo é algo relativamente novo, foi totalmente definido no século V d.C. Antes disso, os cálculos aritméticos simples eram um trabalho complicado para os matemáticos.

Hoje em dia, o ZERO, tanto o símbolo quanto o número, indica um conceito de ausência de qualquer quantidade, e permite realizar cálculos, fazer equações complexas e elaborar sistemas operacionais complexos como computadores.

Quem se preocupa em anotar que voltou da feira com zero maças ou laranjas? Ou que comprou a ração para seus “zero” cachorrinhos? só fica preocupado quando descobre um zero na conta bancária.

As regras que valem para todos os outros não servem para ele. Só as obedece como e quando bem entende. “Assim faço a diferença”, costuma dizer. Mas não é nem um pouco egoísta. Pelo contrário. Quanto mais à direita ele vai, mais aumenta o valor do colega da esquerda, multiplicando-o por dez, 100 ou 1 000. Trata-se de um revolucionário. Com ar de bonachão, dá de ombros quando é comparado ao nada. “Sou mesmo”, diz. “Mas isso significa ser tudo.” Com vocês, o número zero – que ganha, nestas páginas, o papel que lhe é de direito: o de protagonista de uma odisséia intelectual que mudou o rumo das ciências exatas e trouxe novas reflexões para a história das idéias.

2. ONDE TUDO COMEÇOU

 3000 a.C. : Vale do indo (mohenjo daro e harappa): há evidencias de aparente uso de símbolo circular indicando o valor zero em réguas graduadas.(os documentos da civilição do vale do Indo têm resistido a dezenas de tentativas de decifração

 3000 a. C. : O olho de horus: sistema de representação e cálculo com frações inventado pelos egípcios e por muitos séculos usados pelos comerciantes da região mediterrânea; envolto em misticismo, sendo que um estava indicado com a pureza absoluta e zero à impureza absoluta

 2000 a. C. :O sistema cuneiforme foi inventado na mesopotâmia, pelos babilônios; apesar de ser um sistema de numeração posicional, os mesopotâmicos ainda não tinham a noção de algarismo zero

 400 a. C. : Os chineses deixam casa vazia em caso de zero em seus ábacos de mesa.

 300 a. C. :Os mesopotâmicos os matemáticos e astrônomos passaram a usar um algarismo zero medial zero para representar a ausência de unidades sexagesimais, (como 205 no nosso sistema decimal) em suas tabelas astronômicas, não usavam zero inicial ou final (como em 250 no sistema decimal).

 200 a. C. : A palavra sünya (significa vazio, em sânscrito) é usada para indicar casa nulas na escrita de numerais. Mais tarde, as casas nulas passaram a ser indicadas por ponto, o qual era chamado de pujyan.

 350 d.C. : Os maias produzem um artefato, o uaxactun-Stela 18 e 19, que é um documento mais antigo que deixaram conteúdo menção ao zero. Esse artefato não usa o sistema posicional; o mais antigo documento maia usando zero e o sistema posicional é o Pestac- Stela 1, datado de 665 d.C., conforme informou Michael Closs.

 500 d.C. : Varahamihira, famoso matemático indiano, usa um pequeno circulo pana denotar o algarismo zero em seu livro Panca-siddhantika. Especula-se que desde 300 d. C. Os indianos vinham usando um ponto, o pujyam, para denotar o zero.

 628 d.C. : Brahmagupta, matemático indiano, em seu livro Brahma–sputa siddhanta eleva o zero à categoria dos samkhya ( ou seja , dos números) ao dar as primeira regras para calcular com o zero resulta com o zero resulta neste número.

 850 d.C. : AL-khwarizni, apos ter aprendido a calcular ao estilo do indiano com Siddantha de Brahmagupta, escreveu um livro de aritmética chamado( provavelmente) Cálculo com os Numerais Indianos (Al arqan AL hindu); esse livro foi quem fez a divulgação do sistema posicional decimal, e respectivas técnicas de cálculo no mundo islâmico. Junto com isso veio a divulgação do zero no mundo entre povos de língua árabe; dos nomes sünya, pujyam e sübra, usados no livro de brahmagupta, alkhwarizmi adotou o terceiro para denotar o zero e outras variantes nas línguas européias; zephirum (pronúncia latina do sirf) e daí o termo moderno zero.

 1200 d.C. : Fibonacci, que havia aprendido a calcular no sistema indiano em suas viagens de estudo pela África islâmica, escreve seu famoso livro, o Liber abaci, o qual, junto com a tradução da latina da aritmética de AL-khwarizmi foram os grandes introdutores do sistema indo-arábico no mundo Cristão é dois do mais importantes livros da história da humanidade. Fibonacci ainda via o zero com desconfiança e isso pelo modo que usava para se referir aos algarismo: novem figure indorum (os nove algarismo indianos) e o hoc signum 0... quod arabice zephirum appelatur (o sinal zero).

 1250 d.C. : Sacrobosco, baseado em al-khwarizmi e Fibonacci, escreveu seu Algorismus vulgaris o qual tornou-se o livro de matemática mais popular nas universidades medievais e, assim, divulgou definitivamente o sistema.

Figura1- Linha do tempo dos principais acontecimento relacionado à origem do ZERO

3. MOTIVO / NECESSIDADE

“Quem descobriu o zero?” pode significar várias coisas diferentes e, para cada caso, a resposta será também diferente. Poderá tratar-se da pergunta: quando foi feita a primeira utilização de um símbolo, ou marca, para indicar um espaço em branco dentro de um número (por exemplo, para podermos distinguir entre os números 11 e 101)?

Ou poderá ser: quando se valorizou pela primeira vez o zero, enquanto conceito filosófico que simboliza o nada? Ou ainda: qual a primeira referência ao zero, enquanto número de pleno direito? A definição mais elementar de zero é a de uma notação posicional dentro de um número. Mas a questão mais importante de tratar o zero como um número de pleno direito, que deve ser considerada como correspondendo à verdadeira invenção do zero. É geralmente aceite que o símbolo do zero nos chegou da Índia, integrando o pacote trazido pelo Império Islâmico Medieval, juntamente com a notação decimal.

4. FUNCIONALIDADE

Na matemática, por mais que pareça limitado a um ou dois papéis, a função do zero também é “especial” – como ele mesmo faz questão de mostrar – porque, desde o primeiro momento, rebelou-se contra as regras que todo número precisa seguir. O zero viabilizou a subtração de um número natural por ele mesmo (1 – 1 = 0). Multiplicado por um algarismo à escolha do freguês, não deixa de ser zero (0 x 4 = 0). Pode ser dividido por qualquer um dos colegas (0 ÷ 3 = 0), que não muda seu jeitão. Mas não deixa nenhum número – por mais pomposo que se julgue – ser dividido por ele, zero. Tem ainda outros truques.

Você pensa que ele é inútil? “Experimente colocar alguns gêmeos meus à direita no valor de um cheque para você ver a diferença”, diz o zero. No entanto, mesmo que todos os zeros do universo se acomodem no lado esquerdo de um outro algarismo nada muda. Daí a expressão “zero à esquerda”, que provém da matemática e indica nulidade ou insignificância.

Mas o zero – como você pôde ver – decididamente não é um zero à esquerda. “Foi uma surpresa constatar como é central a idéia de zero: o nada que gera tudo”, diz Kaplan. E mais: há quem diga que o zero é parente do infinito, outra abstração que mudou as bases do pensamento científico, religioso e filosófico. “Eles são equivalentes e opostos, YIN E YANG”, escreve o jornalista americano Charles Seife, autor de Zero: The Biography of a Dangerous Idea (Zero: A Biografia de uma Idéia Perigosa), nos Estados Unidos. O epíteto atribuído ao zero no título – idéia perigosa – não está ali por acaso. “Apesar da rejeição e do exílio, o zero sempre derrotou aqueles que se opuseram a ele”, afirma Seife. “A humanidade nunca conseguiu encaixar o zero em suas filosofias. Em vez disso, o zero moldou a nossa visão sobre o universo – e também sobre Deus.” E influenciou, sorrateiramente, a própria filosofia. De fato, trata-se de um perigo.

5. CONCLUSÃO

Concluímos, então, que a resposta à pergunta “Quem inventou o zero?” é a seguinte: os babilónios inventaram o primeiro símbolo do zero, os gregos foram os primeiros a compreender o conceito de zero e os indianos utilizaram o zero pela primeira vez como número de pleno direito. Parece que nunca nada é simples e, neste caso, a origem do nada acaba por não ser nada simples.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFIA

http://super.abril.com.br/ciencia/importancia-numero-zero-442058.shtml

http://www.pucsp.br/pos/edmat/mp/dissertacao/darice_lascala_padrao.pdf

jornalciencia.com/sociedade/diversos/2504-quem-inventou-ou-como-surgiu-o-numero-zero

http://doc.jurispro.net/articles.php?lng=pt&pg=5320

http://dererummundi.blogspot.com.br/2009/06/quem-descobriu-o-zero.html

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