Tecnologia Na Centro Cirurgico
Dissertações: Tecnologia Na Centro Cirurgico. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: kamyla.ps • 25/3/2014 • 491 Palavras (2 Páginas) • 733 Visualizações
2.3 A Tecnologia em Centro Cirúrgico
e os Avanços Transformadores
da Prática de Enfermagem
Pensar a tecnologia em CC, para muitos profissio-
nais, está associado apenas à idéia de equipamentos
ou materiais. No entanto, ela passa pelo conhecimen-
to, habilidade, experiência, ensino e formas de orga-
nização que são aplicáveis à atividade humana e à ci-
ência que trata das técnicas3
também quando relacionam pessoas, ferramentas, equi-
pamentos e técnicas em sistemas organizados e interativos
. As pessoas são envolvi-
das na invenção e disseminação, aplicação e uso da
para alcançar determinado fim9
tecnologia, a exemplo dos enfermeiros, médicos, repre-
sentantes de venda, agentes de manutenção entre ou-
tros que trabalham nos estabelecimentos de saúde.
Nas ferramentas, incluem-se dispositivos de equipa-
mentos que vão desde um simples termômetro ao com-
plexo conjunto deles, compondo os centros de tratamen-
to intensivo. As técnicas traduzem os procedimentos que
colocam as ferramentas em uso (monitor cardíaco, bistu-
ri elétrico, desfibrilador, equipamentos de anestesia, den-
tre outros). No sistema organizado e interativo interno,
incluem-se a interação social, a disseminação e aplicação
da tecnologia, enquanto o sistema externo responde pela
produção e mercantilização.
. Essas constatações são
Tecnologia em centro cirúrgico e
processo de trabalho do Enfermeiro
Cruz E A et al
Em CC, é preciso pensar em ciência e tecnologia como
necessidade para implementação de um fazer cuja prática
possibilite tratamentos rápidos, redução de riscos, menor
tempo de hospitalização a fim de minorar o sofrimento e
prolongar a vida com qualidade. Portanto, deve ter função
determinada pela sociedade, constituindo-se em
instrumento de democratização, mesmo diante de
desigualdades sociais, em que possa haver liberdade,
direitos e controle das mudanças pela clientela usuária.
A cada dia parece-nos mais distante a participação
do cliente e do enfermeiro no controle dessas mudanças,
especificamente porque o cliente desconhece o processo
e o enfermeiro, em virtude da formação generalista da
graduação em enfermagem, não pode instrumentalizar
sua participação nas diversas áreas de trabalho,
principalmente nas áreas emergentes em que este
profissional deve atuar. Ademais, existe a realidade do
mercado de trabalho, cada dia mais exigente, priorizando
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