Tecnologias Sustentavel - Erosão E Deslizamento De Solo
Artigo: Tecnologias Sustentavel - Erosão E Deslizamento De Solo. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Jessicakelly • 22/11/2014 • 1.108 Palavras (5 Páginas) • 383 Visualizações
Definições
A Erosão é um processo mecânico que age em superfície e profundidade, em certos tipos de solo e em certas condições físicas, naturalmente relevantes, mas podem se tornar críticas pelas ações catalizadoras do homem. Traduz-se pela degradação, transporte e deposição de partículas do solo, subsolo e rocha em decomposição pelas águas, ventos ou geleiras.
Quando há um crescimento desordenado da população, são criados pontos de instabilização da encosta pela ausência de técnicas adequadas para a implantação de moradias: falta de sistema de drenagem, que permitem as águas servidas e pluviais descer indisciplinadamente pela encosta erosões e infiltrações começam a ocorrer. Cresce a ocupação desordenada, com isso potencializam-se os problemas. Observa-se rachaduras na parede e trincas no terreno, surgem minas d’água. Notam-se as primeiras ocorrências de deslizamento e escorregamentos de solo, colocando as famílias em risco. A catástrofe é iminente.
Prevenção
Topografia, profundidade, permeabilidade, textura, estrutura e fertilidade do solo influenciam no controle da erosão. Quanto à topografia, o relevo mais suave é mais adequado. Quanto à profundidade, solos profundos favorecem o armazenamento de água e o desenvolvimento agrícola. Quanto à permeabilidade do solo, quanto mais próxima da superfície estiver a camada impermeável, menos água será necessária para saturá-la, e o excedente influenciará diretamente nos processos erosivos. Quanto à textura e estrutura, são determinadas pelo tipo de partículas (areia, argila) distribuídas no solo, sua forma e agregação. Quanto à fertilidade, a composição química influencia na cobertura vegetal da superfície. O homem é a principal causa do processo erosivo. Desde o impacto inicial do desmatamento há uma ruptura no equilíbrio natural do meio físico. Como consequência das ações humanas, a erosão natural cede espaço à erosão acelerada.
Formas de evitar:
Não retirar coberturas vegetais de solos, principalmente de regiões montanhosas;
Planejar qualquer tipo de construção (rodovias, prédios, hidrelétricas, túneis, etc.) para que não ocorra, no momento ou futuramente, o deslocamento de terra;
Monitorar as mudanças que ocorrem no solo;
Realizar o reflorestamento de áreas devastadas, principalmente em regiões de encosta.
Como controlar a erosão pode economizar dinheiro público?
Em alguns lugares como nos EUA, estudos mostraram que para cada U$ 1,0 dólar gasto na proteção e prevenção de passivos ambientais U$ 5,0 dólares é economizado com recuperação ambiental.
Vem de tempos já à sabedoria popular que diz que prevenir é melhor (lê-se mais barato) que remediar. O que se pratica nos dias atuais no Brasil são medidas que possuem eficácia incompleta, momentânea, que controlam os efeitos e não a causa principal dos problemas, a erosão.
Hoje estamos atuando, e mais importantes ainda gastando nosso dinheiro com a limpeza de vias públicas, canaletas de drenagem, remoção de terra que desliza de encostas e desentupimento de tubulações de drenagem urbana.
Verificamos assim que o correto seria impedir a degradação de acontecer, limitando assim a existência de todos os prejuízos.
Técnicas
Dentre as técnicas mais utilizadas para condicionar sedimentos nos canteiros de obras podemos citar os retentores de sedimento e as mantas vegetais. A seguir seguem alguns exemplos:
- Retentores de sedimento
Filtros feitos a partir de fibras vegetais desidratadas como, por exemplo, fibra de coco, palha, etc. Estas fibras são prensadas e envolvidas em rede tubular de polietileno de alta densidade. Estas unidades formam um cinturão ao redor da fonte poluidora e acabam por permitir apenas a passagem da água enquanto sedimentos ficam retidos.
- Mantas vegetais
É utilizada para revestir áreas muito susceptíveis a erosão e funcionam como um filtro, retendo sob elas insumos, sementes e solo além de manter a umidade e acelerar o desenvolvimento da vegetação. Obras onde o solo apresenta pouca coesão (quebradiço) devem utilizar as mantas vegetais para garantir o sucesso no estabelecimento da vegetação.
- Sistema Vetiver
Esta técnica consiste em aplicar o capim-vetiver em fileiras horizontais devidamente espaçadas em função da inclinação da encosta. Ao se desenvolver, o sistema de raízes da planta que chega a 5 metros de profundidade promove um grampeamento natural do solo, aumentando a estabilidade da encosta em até 200%.
A parte aérea da planta forma touceiras que ao se unirem umas as outras
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