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Terceirização

Seminário: Terceirização. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/2/2014  •  Seminário  •  1.315 Palavras (6 Páginas)  •  166 Visualizações

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Universidade do Sul de Santa Catarina – Unisul

Campus Virtual

Avaliação a Distância

Disciplina: Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação

Curso: Gestão em Tecnologia da Informação

Professor: Nilce Miranda Ayres

Nome do aluno: Alexandre Costa

Data:

Orientações:

 Procure o professor sempre que tiver dúvidas.

 Entregue a atividade no prazo estipulado.

 Esta atividade é obrigatória e fará parte da sua média final.

 Encaminhe a atividade via Espaço UnisulVirtual de Aprendizagem (EVA).

Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.

Terceirização é aliada de TI no Cirque du Soleil

Com mais de 3 mil funcionários ao redor do mundo e espetáculos que se deslocam com freqüência, área de tecnologia do Cirque du Soleil busca flexibilidade.

Surpreendente. Todas as vezes que o grupo canadense Cirque du Soleil levanta suas lonas em algum lugar do mundo é com este termo que boa parte dos expectadores costuma classificar suas apresentações, capazes de reunir centenas de atores em espetáculos repletos de cores e movimentos impecáveis. Quem analisa a estrutura mais a fundo, porém, percebe que a harmonia que enche os olhos da platéia, na realidade, não é uma meta perseguida apenas no palco, mas uma característica de todas as operações do grupo. Com tecnologia da informação, não haveria de ser diferente. O grupo possui cerca de 3 mil funcionários espalhados por diversas localidades - sendo 900 artistas -, o que demanda que TI seja fundamental para garantir a excelência operacional, tanto no apoio ao desempenho artístico quanto no suporte a uma equipe que cresce a taxas expressivas a cada ano.

Na liderança desse time está Danielle Savoie, há seis anos vice-presidente de tecnologia do Cirque du Soleil e responsável por comandar uma estrutura que pode parecer um pesadelo para boa parte dos gestores. Isso porque parte das operações do próprio circo é nômade, o que demanda uma flexibilidade maior para comunicações, infra-estrutura e os próprios softwares adotados. "A cada dois meses, em média, os artistas se deslocam de um lugar para outro nas turnês. Isso é um dos grandes desafios de TI, já que a maior parte dos sistemas e dos softwares é desenvolvida para empresas com bases fixas", comenta a executiva, ressaltando ainda que em todas as viagens um profissional de tecnologia é encarregado para instalar e monitorar os sistemas.

Em apoio às atividades internas, o grupo utiliza softwares da SAP para as áreas financeira, contábil, de distribuição e recursos humanos. Já o suporte da infra-estrutura, que até abril deste ano era feito pela própria equipe de TI do Cirque du Soleil, com cerca de cem pessoas, foi terceirizado. A decisão veio da necessidade de mais robustez e disponibilidade para a infra-estrutura. Nesse processo, a escolha recaiu sobre o também canadense CGI Group e hoje a equipe de tecnologia é constituída de 135 pessoas, sendo 30 contratados diretamente pelo circo. O CGI vai ajudar nossas operações de TI tanto no âmbito do suporte quanto de evolução das nossas aplicações. "Precisávamos de um apoio assim para fornecer a robustez necessária para infra-estrutura e suportar nosso crescimento no futuro", ressalta Danielle, sem revelar os gastos no processo. A vice-presidente enfatiza que com a terceirização a equipe interna de TI poderá concentrar ainda mais os esforços no desenvolvimento de aplicações de uso exclusivo de cada uma de suas áreas.

Outra iniciativa marcante na área de TI no ano esteve na renovação do contrato de serviços gerenciados com a Orange Business Services, avaliado em 3,1 milhões de euros. Parceira do Cirque du Soleil desde o ano 2000, a empresa ficará encarregada de gerenciar uma rede mundial de suporte em cada local de apresentação, utilizando soluções mundiais VPN e WAN IP baseadas em MPLS. O acordo vale até 2010.

No âmbito do desenvolvimento, como em boa parte das companhias mundiais, a área de TI do Cirque du Soleil fica encarregada de criar aplicações de acordo com a necessidade dos demais departamentos. Um dos grandes diferenciais, porém, está no fato de que a equipe de tecnologia ultrapassa o limite das quatro paredes dos escritórios e vai realmente a campo constatar as necessidades dos usuários. Até mesmo sobre os trapézios.

Segundo Danielle, um bom exemplo dessa prática pode ser observada no software que leva o nome de KIM, utilizado há três anos pelos centros de treinamento do grupo. O programa foi criado internamente como um aliado na tentativa de poupar os artistas, evitar repetições excessivas de movimentos e até prevenir ferimentos. "O objetivo da área de treinamento é atingir o nível ótimo de desenvolvimento dos atores, mas ao mesmo tempo manter o tônus muscular e sua flexibilidade. Pensamos então em utilizar a

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