Trabalho 3º Semestre 2013 - Unopar

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 3

2 OBJETIVOS 4

3 DESENVOLVIMENTO 5

3.1 BANCOS DE DADOS E AS PROPRIEDADES ACID 5

3.1.1 Atomicidade da Transação 6

3.1.2 Consistência da Transação 6

3.1.3 Isolamento da transação 7

3.1.4 Durabilidade da transação 8

3.2 SISTEMA OPERACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA APLICAÇÃO 8

3.3 ESTRUTURAS DE DADOS E ALOCAÇÃO DE DADOS 9

3.3.1 Estrutura de dados do tipo fila 9

3.3.2 Estrutura de dados do tipo pilha 9

3.3.3 Listas encadeadas 10

3.4 DIAGRAMAS DE CASO DE USO E DE CLASSE 11

3.4.1 Atores, casos de uso e seu diagrama 11

3.4.2 Classes e seu diagrama 12

3.5 RELAÇÕES INTERPESSOAIS, ÉTICA E HUMANIZAÇÃO 13

3.5.1 Humanização 13

3.5.2 Relações interpessoais 14

3.5.3 Ética 14

4 CONCLUSÃO 16

REFERÊNCIAS 17

1 INTRODUÇÃO

Cada vez mais o sistema da Nossa Locadora de Livros sai da parte de coleta e análise de dados, para efetivamente ser desenvolvido. Nesta fase do projeto de sistema começam a ser coletados requisitos que interessam mais a quem lida com o desenvolvimento do sistema como: o gerenciador de banco de dados, as plataformas para as quais o sistema será desenvolvido, etc. Enfim, é hora do sistema começar a ganhar corpo e deixar de ser somente uma necessidade de nosso cliente e uma ideia em nossas cabeças (e papeis).

2 OBJETIVOS

Neste trabalho serão apresentados vários aspectos que permeiam o espaço entre a saída do sistema da fase de coleta de dados e a entrada na fase de desenvolvimento, desde os conceitos que serão necessários ao escolher um bom sistema gerenciador de banco de dados até mesmo definir para que plataformas o sistema da Locadora estará disponível.

Também serão apresentados conceitos que justificam a utilização de diagramas de classes e casos de uso em nosso sistema, além de pontuar desde temas importantes em qualquer ambiente de trabalho, como a ética e o relacionamento interpessoal, até tema um tema aparentemente incoerente com o segmento de tecnologia: a humanização do ambiente de trabalho.

3 DESENVOLVIMENTO

O sistema da empresa Nossa Locadora de Livros já possui boas bases para se iniciar a fase de desenvolvimento do sistema, graças às entrevistas, análise de requisitos, atores e casos de uso. Agora é hora de jogar o foco sobre a parte do desenvolvimento, em que atitudes como escolher um bom Sistema Gerenciador de Banco de Dados, plataformas que serão suportadas, além da manutenção de um bom ambiente de trabalho são essenciais ao cumprimento dos objetivos de nosso cliente.

O tópico a seguir enfocará os requisitos que deverá ter o Sistema Gerenciador de Banco de Dados, doravante denominado SGBD, para ser utilizado em nossa solução. Tais requisitos garantem a robustez dos dados de nosso sistema, afinal, se estamos desenvolvendo um sistema que tem como principal objetivo converter dados em informação, é crucial que tais dados estejam em segurança.

3.1 BANCOS DE DADOS E AS PROPRIEDADES ACID

A partir da década de 1960 foi se tornando óbvio que a Informática necessitaria de meios mais eficazes de armazenamento de dados do que os existentes até então, como arquivos de texto. Neste cenário o Departamento de Defesa dos Estados Unidos organizou uma equipe que foi responsável por conceitos de bancos de dados vigentes até hoje, como a definição do schema ou modelo de banco de dados, a linguagem de manipulação destes dados, etc. A partir deste ato empresas como a IBM começaram a desenvolver sistemas de banco de dados, e o conceito dos mesmos foi aos poucos abraçado pelos profissionais da área de Informática.

Conforme os sistemas de bancos de dados foram crescendo, verificou-se que para que os bancos de dados pudessem ser tidos como confiáveis em desfavor das pilhas de papeis, gavetas, etc., seria necessário criar um modelo que garantisse que as operações de alteração de dados dentro do mesmo fossem válidas. Neste sentido Jim Gray, cientista da computação, abriu na década de 1970 os caminhos para que estas operações, chamadas transações, estivessem dentro de um padrão. Na década seguinte suas ideias foram sintetizadas por Andreas Heuter e Theo Härder em quatro propriedades básicas, conhecidas como propriedades ACID, sigla esta que é o acrônimo das mesmas. A seguir temos uma descrição detalhada de cada uma destas propriedades.

3.1.1 Atomicidade da Transação

O nome atomicidade remete ao conceito da indivisibilidade do átomo. Tal conceito é utilizado em analogia à antiga Grécia, já que em 1970/80 há muito já se sabia que o átomo não era a menor parte da matéria.

A atomicidade visa garantir que ou uma transação ocorre por inteiro, ou não ocorre nada. É importante ressaltar que o conceito de transação envolve uma ou mais ações que ocorrem dentro de um banco de dados para realizar uma determinada operação.

Um exemplo clássico para demonstrar a importância da atomicidade é o caso de uma operação de transferência de fundos. Assumindo uma conta A que tem saldo de 200 reais e uma conta B com saldo de 50 reais, deseja-se transferir 50 reais da conta A para a conta B. Tal operação envolverá duas tarefas, como segue:

1. Debitar 50 reais da conta A;

2. Creditar 50 reais na conta B;

Supondo que a operação falhe por qualquer motivo durante a tarefa 2 e esta não se conclua, teremos a conta A com 150 reais e a conta B com 50, o que é diferente do resultado esperado, que seria a conta B com 100 reais.

A atomicidade no exemplo acima viria garantir que, ou o dinheiro sai de A e chega a B, ou nenhuma ação é realizada. Se houver falha o SGBD deve reverter todas as tarefas já executadas de uma transação anteriores à falha de uma delas, até que o banco de dados