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Umidade Do Solo

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Por:   •  26/9/2013  •  845 Palavras (4 Páginas)  •  2.269 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A umidade do solo influencia diretamente o volume de água nele armazenado, bem como a sua resistência e a compactação, entre outros fatores. Logo é de grande importância o conhecimento da umidade do solo para estudos de movimento da água no solo. O método padrão da estufa é o mais utilizado na determinação do teor de água do solo. As amostras são retiradas em vários locais e profundidades, no campo, podendo constituir-se de amostras simples ou compostas. Seu principal inconveniente é a demora no tempo de resposta (24 horas), além da necessidade de utilizar estufa e balança de precisão. O método padrão da estufa proporcionou o surgimento de uma série de outros métodos alternativos, que variam entre si em função da fonte de calor utilizada para a eliminação do conteúdo de água da amostra de solo.

Dentre eles destacam-se também o speedy test que tem base na reação química da água existente em uma amostra com o carbureto de cálcio, realizada em ambiente confinado, o gás acetileno ao expandir-se gera pressão proporcional à quantidade de água existente no ambiente. A leitura dessa pressão em um manômetro permite a avaliação do teor de umidade de amostras.

O método do fogareiro é um método simples, prático e rápido de se obter a umidade do solo em base de massa. Procedimento este que consiste em secar uma determinada amostra de solo em uma frigideira por meio de um fogareiro. As principal vantagens do método são a significativa redução no tempo de secagem e possibilidade de ser empregado diretamente no campo. Dessa maneira, o presente trabalho teve como objetivo verificar a possibilidade da adoção do método do fogareiro para determinação da umidade do solo.

APARELHAGEM E MATERIAL

Ensaio estufa padrão – Referencia: NBR6457

- Balança;

- Estufa;

- Cápsulas metálicas;

- Pinças metálicas.

Ensaio Speedy Test – Referencia: DNER ME 052/94

- Conjunto “Speedy” completo é composto por balança, garrafa + tampa + manômetro, tabela ou curva de calibração do aparelho e eventualmente duas ou três esferas de aço.

- Ampolas contendo carbureto de cálcio.

Fogareiro – Referencia: DER M 28-61

- Balança;

- Cápsulas metálicas;

- Espátula de aço;

- Pinça.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Ensaio estufa padrão

- Separar recipientes ou cápsulas adequadas (geralmente identificadas por números gravados no corpo) e pesá-las, anotando as respectivas massas;

- Transferir a cápsula da para a estufa.

Ensaio Speedy Test

- Pesar a amostra e colocá-la na câmara do aparelho;

- Introduzir na câmara as esferas de aço, seguidas da ampola de carbureto de cálcio, deixando-a deslizar com cuidado pelas paredes da câmara, para que ampola não se quebre antes de fechada a garrafa;

- Fechar o aparelho, agitá-lo repetidas vezes para quebrar a ampola, o que se verifica pelo surgimento de pressão assinalada no manômetro; continuar agitando, para que toda a água entre em contato com o carbureto;

- Ler a pressão manométrica quando esta se apresentar constante, o que indica que toda a água presente na amostra reagiu com o carbureto;

- Consultar a tabela de aferição própria do aparelho com a leitura manométrica e a massa da amostra utilizada no ensaio, obtendo a percentagem de umidade em relação à amostra total úmida.

Fogareiro

- Pesar cada cápsula (seca e limpa);

- Colocar cada amostra na cápsula, sem tampa;

- Levar amostra a fogareiro;

- Pesar a cápsula com o solo seco.

RESULTADOS

ENSAIO ESTUFA PADRÃO

CÁPSULA 1 2

Mcap 18,9g 18,8g

Mt + Cap 57,5g 57,8g

Ms + Cap 53,6g 54,2g

H 11,2 % 10,7%

Capsula 1

Mt = 57,5 – 18,9 = 38,6g

Ms= 53,6 – 18,9 = 34,7g

Mt – Ms = 3,9

h= 3,9/34,7 x 100 = 11, 2 %

Capsula 2

Mt = 57,8 – 18,8 = 39g

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