Uso de estratégias desenvolvidas relacionadas à engenharia rodoviária

É possível (através da comparação de resultados apresentados na seção 5) visualizar os

benefícios gerados através da utilização de estratégias desenvolvidas com base em estudos

relacionados à engenharia de tráfego.

O encaminhamento do tráfego destinado ao PHB EF (define garantias mais rígidas de QoS

para aplicações) é realizado por caminhos alternativos sendo planejado de acordo com a

sensibilidade ao atraso mantendo um novo padrão (relacionado a atraso e vazão) referente a cada

caminho escolhido, ou seja, o objetivo é a melhor utilização dos recursos da rede com redução do

atraso e aumento de fluxo.

A engenharia de tráfego trouxe um aumento da vazão obtida pelos fluxos de melhor esforço

(FTP), mantendo o fluxo EF dentro dos requisitos atraso e sua variação. Mesmo com a queda de

um enlace, o que gera a indisponibilidade temporária de um dos caminhos é possível realizar a

manutenção de QoS para os fluxos EF.

Os pacotes sempre tendem a trafegar pelo caminho mais curto, o que torna os outros

caminhos ociosos (fora do ar em alguns momentos), sem a engenharia de tráfego seria inevitável

minimizar a degradação de desempenho. Com a engenharia de tráfego (o que trouxe melhor

distribuição de fluxo pelos caminhos) foi possível a utilização global da rede, o que diminui o tempo

de permanência em filas pelos pacotes (de acordo com o a tabela 3 – Influência do tamanho das

filas).

A combinação de DiffServ (serviços diferenciados) com engenharia de tráfego mostra a

importância da utilização de uma arquitetura integrada e futuramente a utilização de topologias

mais complexas e integração entre domínios DS que objetive a qualidade de serviços em

desenvolvimento na internet e reduza o desperdício de recursos.