Vane test
Por: Priscila de Araújo • 17/6/2015 • Trabalho acadêmico • 2.130 Palavras (9 Páginas) • 1.335 Visualizações
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO - UNIJORGE
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
Carla Prado
Marília Martins
Paulo Ricardo
Priscila Mercês
Tipos de Sondagens
Ensaios de Palheta - Vane Test
SALVADOR-BA
2015
CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO - UNIJORGE
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL
Carla Prado
Marília Martins
Paulo Ricardo
Priscila Mercês
Tipos de Sondagens
Ensaios de Palheta - Vane Test
Trabalho apresentado como requisito para obtenção de nota na segunda avaliação regular (Av3) da disciplina Fundações no curso de Engenharia Civil da Unijorge.
SALVADOR-BA
2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
OBJETIVO 5
JUSTIFICATIVA 6
EQUIPAMENTOS 7
ENSAIOS 10
RESULTADOS 13
CONCLUSÃO 14
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15
INTRODUÇÃO
O estudo do solo é uma etapa fundamental para a determinação do tipo de fundação a ser utilizado no projeto. As fundações transmitem cargas para o solo e conhecer o seu comportamento é primordial para a uma boa execução de uma construção civil.
A falta dessa etapa investigativa ou até mesmo quando realizado de modo inconsistente podem levar a uma series de prejuízos, como elevação dos custos com a fundação e problemas estruturais de recalques na estrutura, onde suas grandes vantagens são: a sua simplicidade, praticidade e economia na determinação do valor da resistência ao cisalhamento não drenada de argilas moles.
Em geral, para o estudo do solo são realizados sondagens de simples reconhecimento, onde são conhecidas as camadas do subsolo, perfil individual de cada sondagem, seções do subsolo, indicando a resistência do solo a cada metro perfurado, o tipo e a espessura do material e as posições dos níveis d’água, quando encontrados durante a perfuração.
Após o relatório obtido pela sondagem de simples reconhecimento, será determinado à necessidade ou não da realização de mais outros estudos complementares, mais especifico para analise do solo, como avaliação continua da compacidade, resistência dos solos granulares, avaliação continua de resistência não drenada de solos argilosos, compressibilidade e resistência ao cisalhamento.
Neste trabalho, será explanado sobre os ensaios de palheta, conhecido como Vane Test, normatizado pela ABNT NBR 10905/89 – Solo – Ensaios de palheta in situ, utilizado para determinar a resistência ao cisalhamento de argilas moles saturadas, submetidas à condição de carregamento não drenado.
OBJETIVO
O principal objetivo dos ensaios “Vane” é a determinação da resistência ao cisalhamento não drenada de um estrato argiloso, podendo-se obtê-la tanto para amostras em estado indeformado, quanto para amostras em estado deformado ou amolgado. A partir de variações das formas e dimensões da palheta, pode-se ainda investigar a anisotropia da resistência não drenada do material.
JUSTIFICATIVA
Segundo o dicionário Aurélio a palavra cisalhamento significa fazer corte romper, as tensões cisalhantes proporcionam rupturas no solo, podendo ocasionar problemas graves para as fundações.
O ensaio de palheta, Vane Test, fornece subsídios para determinar de forma direta a resistência ao cisalhamento não drenado do solo, conhecendo assim a condição de comportamento do solo e facilitando a determinação do tipo de fundação a ser utilizada.
A realização deste ensaio é aplicada aos solos argilosos moles a rígidos saturados, permitindo determinar a sua resistência em condições de drenagem impedida.
EQUIPAMENTOS
Os equipamentos utilizados durante o ensaio devem obedecer as seguintes características em acordo com a ABNT NBR 10905/89:
As palhetas devem conter 4 pás, material aço de alta resistência, com diâmetro de 65 mm e altura de 130 mm. Caso o ensaio seja realizado em argila rija com resistência não drenada superior a 50 Kpa, utiliza-se outra palheta regular com diâmetro de 50 mm e altura de 100 mm.
Haste fina, capaz de cravar a palheta a 0,5 m no solo, constituída de aço que suporte os torques aplicados a palhetas.
Tubo de proteção de haste fina para eliminar o atrito solo haste fina, sendo mantido estacionário durante o ensaio. O espaço entre a haste fina e a parede do tudo de proteção deve ser mantido com graxa, para evitar o ingresso de solo e atritos mecânicos.
Haste de extensão, de aço capaz de transmitir sem romper o torque à palheta, composta de segmentos acopláveis a 1 m de comprimento. Deve ser capaz de suportar o peso próprio durante o ensaio, sem desalinhar significativo. O acoplamento entre os segmentos da haste não deve permitir o deslizamento ou a rotação entra as hastes durante o ensaio.
Equipamento de unidade de torque e medição que imprima através das engrenagens uma rotação as hastes e que permita a medição do torque aplicado. O mecanismo deve ser dotado de corão, pinhão e acionado por manivela. A relação de redução deve-se ser de modo que permita o acionamento manual e o controle da velocidade da palheta dentro da tolerância especificada. As partes deslizantes são montadas sobre rolamentos, de forma a reduzir atrito e valores aceitáveis. As leituras de rotação devem ser realizadas a cada 2 º para construção da curva torque x rotação.
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