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Vantagens Do OSPF Sobre O Rip

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Por:   •  7/11/2014  •  2.496 Palavras (10 Páginas)  •  694 Visualizações

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1. Introdução

A Internet foi criada pelo Departamento de Defesa dos EUA em 1969, com o objetivo de construir um sistema de comunicação digital para tempos de guerra. Entretanto, havia um grande problema: se uma das estações de transferência fosse atacada? Houve então a necessidade de que as informações pudessem ser rapidamente redirecionadas, para contornar problemas com um dos nós.

A solução encontrada foi a criação de protocolos de roteamento que permitissem a construção e atualização de tabelas de roteamento entre os gateways. Com o crescimento da rede e consequentemente das tabelas de roteamento, foi necessário a implantação de protocolos de roteamento hierárquicos. Assim os roteadores foram divididos em regiões chamadas Autonomous System - AS, onde cada roteador conhecia todos os detalhes de sua própria região e não conhecia a estrutura interna de outras regiões.

Para uma rede local existem dois níveis de comunicação: interna ao AS, que utiliza algoritmos de roteamento Interior Gateway Protocol - IGP e externa ao AS, que utiliza algoritmos de roteamento Exterior Gateway Protocol – EGP. Neste trabalho abordaremos os protocolos de roteamento interno: RIP e OSPF.

Routing Information Protocol - RIP

O protocolo RIP (Routing Information Protocol) utiliza o algorítmo vetor-distância. Este algorítmo é responsável pela construção de uma tabela que informa as rotas possíveis dentro do AS.

Algorítmo Vetor-Distância

Os protocolos baseados no algorítmo vetor-distância partem do princípio de que cada roteador do AS deve conter uma tabela informando todas as possíveis rotas dentro deste AS. A partir desta tabela o algorítmo escolhe a melhor rota e o enlace que deve ser utilizado. Estas rotas formam uma tabela. Cada uma destas rotas contém as seguintes informações:

• Endereço -> IP da rede;

• Roteador -> Próximo roteador da rota de destino;

• Interface -> O enlace utilizado para alcançar o próximo roteador da rota de destino;

• Métrica -> Número indicando a distância da rota (0 a 15), sendo uma rota com métrica 16 considerada uma rota infinita;

• Tempo -> Quando a rota foi atualizada pela última vez;

O protocolo RIP utiliza o conceito broadcast, desta forma um roteador envia sua tabela para todos os seus vizinhos em intervalos predefinidos de tempo (geralmente 30 segundos). Estas mensagens fazem com que os roteadores vizinhos atualizem suas tabelas e que por sua vez serão enviadas aos seus respectivos vizinhos. Veremos agora um exemplo para ilustrar a formação de uma tabela do RIP.

Consideremos uma subrede com 5 nós, conforme o diagrama abaixo:

As letras representam os rotedores e os números representam os enlaces. Ao iniciar o sistema a tabela de cada roteador só contém a sua própria rota. A tabela do roteador A será:

De A para Enlace Métrica

A Local 0

Estipulando-se a métrica como 1 para todos os nós, isto é, admite-se a distância de cada roteador para seus respectivos vizinhos como 1. E ainda supondo que A envie primeiro sua tabela de atualização, B e D atualizarão as suas tabelas conforme são mostradas abaixo:

De B para Enlace Métrica

B Local 0

A 1 1

De D para Enlace Métrica

D Local 0

A 3 1

Agora que B e D atualizaram suas tabelas, B transmite sua tabela para seus vizinhos A, C e E. D faz o mesmo para A e E. A, ao receber a menssagem de B e D, atualiza sua tabela, como podemos ver abaixo:

De A para Enlace Métrica

A Local 0

B 1 1

D 3 1

O nó C, receberá a menssagem de B através do Enlace 2, e atualizará sua tabela como vemos abaixo:

De C para Enlace Métrica

C Local 0

B 2 1

A 2 2

Quando um nó recebe uma tabela de atualização de outro nó, ele verifica cada rota de modo a privilegiar as rotas de menor métrca com mesmo destino. Desta forma as mensagens vão se atualizando até as tabelas convergirem. Podemos ver abaixo como ficaria a tabela de A depois de convergir:

De A para Enlace Métrica

A Local 0

B 1 1

D 3 1

C 1 2

E 3 2

O tempo de convergência é muito importante para que a rede não fique por muito tempo desatualizada. Para isso existem algumas implementações a respeito de rotas muito grandes. Uma delas é o método Split Horizon With Poisonous Reverse.

Para entendermos este método usaremos o exemplo a seguir, utilizando a subrede do exemplo anterior: se A quiser enviar um pacote para C, então A verificará em sua tabela que a melhor rota é aquela que passa por B. Mas se houver algum problema com o enlace 2, aquele entre B e C, então B ao encaminhar o pacote oriundo de A irá procurar uma outra rota. Neste momento existe a possibilidade de B escolher como a melhor rota, aquela que passa por A, utilizando como saída o enlace 1, entre A e B. Se B optar por esta rota estará formando um loop. Para que isso não ocorra a mensagem de A para B deve informar que C não é alcançável por A, isto é, A coloca em sua rota até C com uma métrica infinita (16), desta forma impede que B devolva para

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