Virtualização

Resumo

A virtualização de servidores é um dos recursos mais utilizados nos últimos anos e sendo sido utilizados por muitas empresas e com isso simplificando as infraestruturas dos servidores de uma empresa. As principais empresas que oferecem essa tecnologia são VMware, Microsoft, Citrix, RedHat e Oracle, garantindo uma alta-disponibilidade em ambientes virtualizados, simplificando alguns processos, como remanejamento de servidores e backups.

Assim como toda tecnologia, existem suas vantagens e desvantagens, então o uso da virtualização vai depender da infraestrutura de sua empresa. A virtualização é um recurso muito eficiente e não possui complexidade para se configurar um ambiente virtualizado.

Sumário

1. Conceito: 5

2. Tipos de Virtualização 7

2.1. Virtualização de Hardware 7

2.2. Virtualização da Apresentação 7

2.3. Virtualização de Aplicativos 8

2.4. Virtualização de Desktops 8

2.5. Virtualização de Servidores 8

3. O que é hypervisor ou VMM? 9

3.1 Virtualização de tipo I (Bare on metal) 9

3.1.1. Programas de Virtualização de tipo I (Bare on metal) 10

3.2. Virtualização de tipo II (Hosted) 10

3.2.1. Programas de Virtualização de tipo II (Hosted) 11

4. Para-virtualização 12

5. Porque Virtualizar? 13

6. Benefícios da Virtualização 14

7. Quando Utilizar a Virtualização 15

8. Quando não Utilizar a Virtualização 17

9. Conclusão 18

10. Referência Bibliográfica 19

 

1. Conceito:

Virtual: adj. m.f. (lat. virtuale), palavra que segundo o dicionário Aurélio significa aquilo que é feito ou simulado através de meios eletrônicos; que existe potencialmente e não em ação e é equivalente ao outro. O verbete sugere que virtual é algo abstrato, intocável, entretanto semelhante a algo real e existente. Neste caso, virtualizar seria transformar algo real em algo inexistente, porém semelhante. Um exemplo palpável de virtualizar seria a imagem de uma pessoa no espelho.

Na computação, segundo SILVA et al (2009), virtualização é um termo genérico utilizado para se refletir a abstração dos recursos do computador. Ou seja, permitem que os recursos físicos de um computador possam ser aproveitados por outros sistemas, aplicações e usuários finais.

A primeira vez que a técnica de virtualização foi utilizada ocorreu em meados dos anos 60 pela IBM. A empresa executava aplicações em uma máquina virtual construída sobre mainframes do tipo 370. CARISSINI (2008). Uma máquina virtual nada mais é que um software emulando as características físicas de um Hardware.

Segundo SILVA et al. (2009) hoje em dia máquina de arquitetura X86 apresentam as mesmas dificuldades de subutilização e rigidez encontradas no passado pelos Mainframes. E isso ocorre porque os sistemas X86 de hoje são programados para executar sobre um único sistema operacional e um único aplicativo.

Ano Acontecimentos

1959 Time sharing in Large Fast Computers - John MacMarthy

1960 IBM M44/44X Hardware + VMs (44X)

1961 MIT's CTSS: Time Share @ IBM 7094

1963 MIT's Multics: proteção, multi-user.

1967 IBM 360 Modelo 67 com Memória Virtual - Criação dos 360 Virtuais

1969 Unix 1972 - VM/370

1988 Connectix

1995 MIT Exokernel

1998 VMWare - fundação

2000 Linux em Zseries

2003 Xen

2004 Virtual Server 2005

2005 Virtual Server 2005 R2

2008 Hyper - V

Tabela 1: Evolução da Virtualização (SILVA et al., 2009)

 

2. Tipos de Virtualização

2.1. Virtualização de Hardware

É a mais comum das virtualizações e também a mais palpável. Consiste em criar máquinas virtuais para rodar programas e sistemas operacionais diferentes em uma mesma plataforma de hardware.

Segundo AMARAL (2009), existe duas grandes vantagens nesse tipo de virtualização, uma para o usuário e outra para servidores. Os usuários se beneficiam pelo fato de poder executar aplicativos antigos ou incompatíveis com o sistema operacional nativo da máquina. Tudo que o usuário precisaria fazer é criar uma VM (Virtual Machine) com o sistema operacional compatível com a aplicação e executar o software normalmente.

Nos Servidores a virtualização permite criar diversas máquinas singulares para que sejam executadas aplicações diferentes por diversos usuários ou serviços. Desta forma, economizando com a compra de equipamentos e até energia elétrica.

2.2. Virtualização da Apresentação

A virtualização de apresentação permitiu que programas, os quais apenas executavam na máquina em que fora instalada, passasse a ser executados em dispositivos localizados em qualquer parte do planeta. Isso ocorre sem que o usuário tenha a percepção de que a aplicação não esteja instalada fisicamente em sua máquina.

Segundo SILVA et al.(2009), neste modelo temos um servidor no qual é instalada a aplicação localmente e apenas à interface é compartilhada para diversos computadores.

2.3. Virtualização de Aplicativos

Essa virtualização foi concebida para corrigir problemas de aplicativos que exigiam versões diferentes de uma mesma DLL. De acordo com Amaral (2009), a técnica consiste em ter uma cópia