Visita técnica à usina hidrelétrica de Itaipu
Pesquisas Acadêmicas: Visita técnica à usina hidrelétrica de Itaipu. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: altocesar • 29/3/2014 • Pesquisas Acadêmicas • 1.894 Palavras (8 Páginas) • 584 Visualizações
UNIVERSIDADE CÂNDIDO MENDES
VISITA TÉCNICA À USINA HIDRELÉTRICA DE ITAIPU.
Alex Torres Cesário
Rio de Janeiro, Nov. 2012.
1. INTRODUÇÃO
Esta visita foi feita no intuito de mostrar o processo de geração de energia da maior usina hidrelétrica em termos de potencial do mundo, a Binacional Itaipu. Nesta visita foram observados aspectos históricos, sociais, ambientais e, principalmente tecnológicos desta que é considerada uma das sete maravilhas do mundo moderno. A atividade foi programada e executada a partir de um tour pelos principais pontos da Usina, começando pelo auditório, onde a partir de um filme foram apresentados, os principais projetos sociais e ambientais que são financiados pela empresa, sua história, os projetos educacionais, além da grandeza e estrutura física, mostrando toda sua magnitude. A apresentação deste filme nos deixou ansiosos pelo que ainda viria. Após o auditório, começamos o passeio de ônibus, que decorreu com algumas paradas, nos pontos principais, sendo um deles a sala de controle da hidrelétrica, tema que será mais bem apresentado no desenvolvimento do relatório.
É importante ressaltar que esta visita, serviu para desenvolver melhor o que foi apresentado em sala de aula, e foi uma experiência muito satisfatória, pois pudemos perceber todo o processo de produção, geração e transmissão de energia elétrica. Toda a expectativa e ansiedade anteriormente mencionada foram compensadas e agraciadas pelo passeio, onde pudemos até sentir orgulho de ter em nosso país uma obra deste tamanho e potencial.
2. DESENVOLVIMENTO
A história de Itaipu começa, quando Brasil e Paraguai assinam um acordo, após muita negociação entre os dois países, com objetivo buscar o melhor aproveitamento dos recursos hídricos destes países, especificamente do Rio Paraná. Este aproveitamento visou a geração de energia elétrica limpa, a partir de uma hidrelétrica, surgindo então a Usina de Itaipu. Por ser binacional, ela não é regida por nenhuma lei brasileira nem paraguaia e sim por meio de um tratado, onde Paraguai e Brasil têm cada 50% do que é produzido pela Hidrelétrica, assim como metade dos funcionários são brasileiros e os outros paraguaios. Esta divisão igualitária é devido ao Rio Paraná se encontrar na fronteira entre seus países.
O início das obras começou na década de setenta, e a primeira tarefa foi a alteração do curso principal do rio para a construção da barragem, os números desta obra são grandiosos, com a concretagem quase pronta. A seguinte fase se deu com montagem das unidades geradoras da usina estudada. Somente para expressar toda grandeza da obra e seus equipamentos, vale acrescentar ao texto que a primeira roda da turbina, com 300 toneladas, saiu de São Paulo em 4 de dezembro de 1981 e chegou ao canteiro de obras somente em 3 de março de 1982. O transporte das rodas de turbina ganharia agilidade posteriormente. O recorde foi de 26 dias de viagem entre a fábrica e a usina. As obras da barragem chegam ao fim na década de 80, mas os trabalhos continuam com o fechamento das comportas do canal de desvio para que o reservatório de água de Itaipu seja formado. Com o reservatório já formado, os presidentes do Brasil, João Figueiredo, e do Paraguai, Alfredo Stroessner, acionam o mecanismo que levanta automaticamente as 14 comportas do vertedouro, liberam a água represada do Rio Paraná e, assim, inauguram oficialmente a maior hidrelétrica do mundo, após mais de 50 mil horas de trabalho.
Foto 1: Transporte da roda da turbina com
destino à Itaipu, ainda em São Paulo.
Fonte: ITAIPU BINACIONAL a, 2012.
Foto 2: Operários trabalham na construção da Itaipu Binacional.
Fonte: BRASIL, 2010.
A atuação socioambiental da usina tem desenvolvido programas que abrangem várias áreas, entre elas, as da educação, da saúde, no combate a violência, no estimulo a geração de renda, etc. E dentre estes programas, pode-se destacar a parceria para criação da UNILA (Universidade Federal da Integração Latino Americana), onde a Usina doou um terreno de aproximadamente quarenta hectares para construção da instituição, onde funcionará um espaço institucional de encontro entre os povos latino americanos, favorecendo a troca de conhecimentos e atribuindo valores aos participantes.
Em se tratando de meio ambiente, a Hidrelétrica participa de várias frentes, uma delas é a de reflorestamento das áreas que circundam todo o espaço da companhia geradora de energia, dentro deste segmento, pode ser considerada também as árvores que foram plantadas por funcionários brasileiros que se aposentam e outros grandes nomes do poder brasileiro, como ministros e presidentes que fazem o plantio simbólico de mudas. Outro passo foi a construção do canal da piracema, pois ele permite que os peixes migratórios façam a sua reprodução nos berçários acima da usina. Estes e outros processos financiados pela hidrelétrica são fundamentais para a conservação da biodiversidade e um desenvolvimento sustentável.
Foto 3: Canal da piracema
Fonte: ITAIPU BINACIONAL b, 2012.
A grandiosidade de Itaipu traduz um pouco de seu potencial tecnológico, pois para manter a produção de energia, a segurança de suas instalações e funcionários, e sua preocupação com o desenvolvimento sustentável, é preciso investimento constante em pesquisas e tecnologias. Para isso ela mantém centros de pesquisas, universidade corporativa, parcerias estratégicas, tudo para permanecer entre as maiores do mundo e servir de exemplo para as demais empresas. Um dos projetos a qual a usina faz parte é o do veículo elétrico, pois é baseado em tecnologia de fonte limpa e vem sendo estudado em seus centros de pesquisas.
Até aqui
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