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X2.3 ESPESSURA DO COBRIMENTO DE CONCRETO

Por:   •  9/6/2018  •  Resenha  •  2.080 Palavras (9 Páginas)  •  600 Visualizações

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X2.3 ESPESSURA DO COBRIMENTO DE CONCRETO  

    O cobrimento adequado das armaduras serve principalmente para garantir proteção física e química para os vergalhões de aço. Falhas nessa barreira significam expor as armaduras às agressões do meio ambiente, que induzem à corrosão do material e comprometem a capacidade de suporte de carga de toda a estrutura.

    Segundo o engenheiro Egydio Hervé Neto, consultor nas áreas de tecnologia e patologia em estruturas de concreto, o meu dimensionamento do cobrimento pode alavancar diversos problemas precocemente em sua obra. Acompanhe em sua citação: “Quando a proteção é insuficiente em relação à agressividade de um ambiente, as manifestações patológicas surgem em poucos anos, levando ao desplacamento do cobrimento, à fissuração intensa, ao desaparecimento das armaduras e, em último grau, à deformação e ao colapso da estrutura”

    O cobrimento tem essencial valor também no desempenho da estrutura perante ao fogo. Porque quanto melhor for a proteção das barras e fios de aço, maior será o tempo de resistência da estrutura no caso de incêndios

COBRIMENTO MINIMO

    Quanto maior for a camada do cobrimento maior será sua resistência. Porém o exagero nessa etapa faz com que o peso aumente também levando sua construção a outras patologias, leva ao aumento dos custos e também reduz a área útil a ser construída. O melhor a se fazer é buscar o cobrimento ideal.

    Segundo a ABNT NBR 6118:2014 – Projeto de Estruturas de Concreto estabelece cobrimentos mínimos para vigas, pilares e lajes. Os valores, que servem de referência para os projetistas, levam em conta quatro classes de agressividade ambiental ao qual as estruturas serão submetidas ao longo de sua vida útil e que variam de I (rural, o menos problemático), II (urbano), III (marinho ou industrial) e IV (polos industriais, os mais agressivos). Isso quer dizer que duas lajes iguais de concreto armado deverão ter cobrimento diferente em função do grau de exposição ao meio ambiente. Enquanto a laje exposta a um ambiente rural pode ter cobrimento nominal de 20 mm, a mesma laje em uma construção sujeita a respingos de maré deverá ter cobrimento nominal de, pelo menos, 45 mm.

[pic 1]

FALHAS NA EXECUÇÃO

    O cobrimento é determinado em relação direta com FCK do concreto para resultar em uma baixa porosidade. Uma maneira de reduzir a espessura do cobrimento é aumentando o FCK do concreto, ou seja, a sua resistência.
   A qualidade do cobrimento também é relacionada ao lançando do concreto, as fôrmas, os escoramentos e também pelo seu tempo de cura.
  Certos pontos da obra merecem cuidados redobrados como os Pés dos pilares onde a armadura é empurrada para baixo devido à sobrecarga do cobrimento exagerado.

X2.4 POROSIDADE E MASSA ESPECIFICA DO CONCRETO

    Massa especifica é a relação entre a massa do agregado com seu volume não considerando seus poros permeáveis a água.

    A finalidade desse ensaio é para a dosagem do concreto, a massa especifica também é utilizada para a classificação do agregado quanto a densidade.

X2.4.1 ENSAIO

Submergir o agregado em água à temperatura ambiente num período de 20 a 28 horas.
Retirar a amostra da água e envolvê-la em pano absorvente até que o brilho da água seja
eliminado da superfície, mas evitando que a água dos poros também evapore.
Determinar, imediatamente, a massa da amostra saturada superfície seca (SSS) com
precisão de 1 g (C – Figura 4.1).
Colocar a amostra no cesto de arame, submergi-la em água a temperatura de (23 +- 2) °C
e pesar em água utilizando a balança hidrostática (B – Figura 4.1). 

[pic 2]
FIGURA 4.1

Determinar a massa especifica do agregado a seco (Ds):
                                                 
[pic 3]

Determinar a massa especifica do agregado na condição saturado superfície seca (Ds):
                                                 
[pic 4]

Determinar a massa especifica aparente do agregado (Da):
                                                 
[pic 5]

Calcular a absorção de água do agregado (a):
                                                 
[pic 6]

http://www.clubedoconcreto.com.br/2013/07/passo-passo-massa-especifica-massa.html

X4.4 TEOR DE CLORETOS

    A ação de íons cloretos nas estruturas de concreto além de severo provoca a corrosão do aço muito mais rápida, bem como a corrosão localizada, com surgimento de trincas e desplacamento do concreto. No aço causa pites de corrosão diferente da corrosão de carbonatação que é uma corrosão generalizada.

X2.4.1 ENSAIO

    Para o ensaio do teor de cloreto no concreto é necessário a extração de pó do coletado da estrutura expostas os cloreto, regiões marítimas. Essa extração pode ser feita por meio de martelete industrial e broca, após a extração do pó com diferentes profundidades utiliza –se um contador eletrônico de alta impedância, acionado por circuitos para a compensação de temperatura e um microprocessador para a conversão direta a percentual de cloretos e uma balança para a pesagem das amostras.

    O método consiste em mostrar a concentração iônica utilizando o eletrodo com um sensor de temperatura que converte a voltagem gerada pela reação dos cloretos com o acido.

X2.5 TEOR DE SULFATO

    A contaminação química por sulfato em nossos solos é uma coisa comum hoje em dia, a agressividade do meio em que a estrutura esta inserida é um fator determinante para sua durabilidade.
   Todos os sulfatos levam a diminuição do Ph do concreto e a deterioração do concreto de cimento, mais o grau de ataque depende do tipo de sulfato presente. Ao penetrar no concreto o íon de sulfato reage com o cálcio formando o gesso causando a expansões fissuras, amolecimento e desintegração.

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