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Analise e Desenvolvimento de Sistemas

Por:   •  9/10/2020  •  Bibliografia  •  1.452 Palavras (6 Páginas)  •  172 Visualizações

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1.2. Analise de requisitos

No desenvolvimento de qualquer sistema a parte inicial é entender a necessidade do cliente o que é realizado à partir do levantamento e posterior análise de requisitos.

Assim o levantamento e análise de requisitos contempla as tarefas de investigar e definir o escopo de novos sistemas, sendo uma parte importante do processo de projeto de sistemas (MACEDO, D., 2012).

Ao identificar as necessidades do cliente e realizando o levantamento dos requisitos do sistema, as informações necessárias para preparar o projeto da solução estarão definidas.

Os requisitos do sistema são as descrições das funções que um sistema deve possuir para satisfazer a necessidade do cliente, bem como suas restrições. Desta forma, os requisitos de um sistema servem para dizer o que sistema irá realizar e em quais circunstâncias precisará operar (MACEDO, D., 2012).

Há dois tipos de requisitos que precisam ser levantados e posteriormente analisados, os requisitos funcionais e os requisitos não funcionais.

Os requisitos funcionais abrangem as funcionalidades que o sistema precisa possuir, como por exemplo: cadastrar clientes, consultar estoque, imprimir o cupom fiscal e etc (SOUSA, J. M., 2012).

Já os requisitos não funcionais são os relacionados ao ambiente em que o sistema está inserido, não podem ser ignorados pois constam as restrições que o sistema, como restrição de tempo e de uso de recursos (MACEDO, D., 2012).

São características do sistema e não funcionalidades. Assim, exemplos de requisitos não funcionais incluem requisitos de desempenho, de portabilidade, conformidade e etc, podendo ser representado por um servidor mais potente ou um firewall mais eficiente (SOUSA, J. M., 2012).

Além destes requisitos, há também as regras de negócio que podem ser consideradas como requisitos não funcionais, e servem para nortear as normas que o sistema deve respeitar, e numa mesma categoria de software mudará de empresa para empresa, pois cada uma segue suas próprias regras.

1.3. Conexão dos CPE’s

        É um meio de acesso à internet fornecido pelas operadoras de telecomunicações e pode ser realizado por conexões compartilhadas ou por conexão individual.

        A conexão individual é destinada a um único e exclusivo computador de um usuário final e depende do serviço contratado, podendo o usuário já possuir CPE instalado no computador, como por exemplo o modem utilizado para acesso discado em serviço de banda estreita ou a operadora também podem instalar um CPE no endereço físico do cliente, como nos casos de serviços de banda larga que usam equipamentos especiais de acordo com a tecnologia de rede de acesso (TELECOb).

        Em contrapartida, a conexão compartilhada permite que o mesmo meio de acesso possa ser utilizado para tender mais de um computador e pode ser implementada pela operadora de telecomunicações ou usuário final(BITENCOURT, S., 2010).

        No momento que a operadora implementa a conexão compartilhada, é instalado um CPE que tem como função permitir atender diversos computadores a partir de uma interligação com a rede de acesso.

        Os CPEs podem ser de vários tipos como: switches com saídas Ethernet, switches com saídas DSL, entre outros tipos que podem ser utilizados pela operadora em função da tecnologia da rede de acesso e da disponibilidade da infraestrutura e espaço físico do usuário final (TELECOb).

1.4. Protocolos

        Um protocolo, dentro do universo da ciência da computação pode ser definido como uma convenção ou padrão que controla torna possível uma conexão, transferência ou comunicação de dados entre dois sistemas computacionais, isto é, são as regras que guiam a sintaxe, sincronização e semântica da comunicação e podem ser implementados por software, hardware ou uma combinação dos dois (BITENCOURT, S., 2010).

        Um exemplo de protocolo muito comum é o TCP/IP, que é um conjunto de protocolos de comunicação entre computadores em rede, os nomes vêm de Transmission Control Protocol (TCP), que significa Protoclo de Controle de Transmissão e o IP, Internet Protol, que quer dizer Protocolo de Interconexão (TELECOa).

        Os conjuntos de protocolos podem ser entendidos como um modelo de camadas, em que cada camada realiza um grupo de tarefas e entrega um conjunto de serviços definidos para o protocolo da camada seguinte.

As camadas mais altas estão, em termos lógicos, mais perto dos usuários, são chamadas de camadas de aplicação e atuam com dados mais abstratos em confiança aos protocolos das camadas mais baixas para tarefas que possuam menor nível de abstração (BITENCOURT, S., 2010).

1.5. Topologia

        A topologia pode ser entendida como sendo o layout físico e o meio de comunicação entre os dispositivos na rede, isto é, como é realizada a conexão entre eles.

        São chamados de nós os pontos no meio onde estão conectados e são sempre associados a um endereço de forma a poderem ser reconhecidos pela rede (TELECOa).

        As estratégias de topologia podem variar e dependem de diversos fatores como citado abaixo:

A topologia de uma rede depende do projeto das operações, da confiabilidade e do seu custo operacional. Ao se planejar uma rede, muitos fatores devem ser considerados, mas o tipo de participação dos nodos é um dos mais importantes. Um nodo pode ser fonte ou usuário de recursos, ou uma combinação de ambos (ROSS, J. 2010).

Pode-se citar como exemplo o cabeamento de par trançado, que se adapta otimamente às redes de topologia estrela, que possuem as taxas de dados mais elevadas permitidas e pela fibra óptica que ultrapassam a capacidade das chaves disponíveis com a tecnologia atual (UFPB, 2011).

1.6. Rede WAN

        Quando se fala em informática e estrutura de redes, sabe-se que uma rede nada mais é do que vários processadores interligados, que conseguem compartilhar dados e recursos, sendo as mais utilizadas a LAN e MAN.

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