Modelos de Equipamentos Ultrabook e Tablets

Modelos de Equipamentos Ultrabook e Tablets

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................4

2.1 Introdução à arquitetura de computadores...........................5

2.2 Computadores pessoais e equipamentos portáteis.............7

2.3 Arquiteturas RISC e CISC......................................................9

2.4 Opções disponíveis no mercado de Ultrabooks.................11

2.5 Opções disponíveis no mercado de Tablets.......................15

REFERÊNCIAS..........................................................................19

1 INTRODUÇÃO

As Atividades Práticas Supervisionadas no 1° período do Curso de Graduação para a obtenção do título de Bacharel em Sistemas de Informação na Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte têm por objetivos estimular a autoaprendizagem do aluno, trazer ciência à sua corresponsabilidade pelo aprendizado, promover a adaptação à convivência em grupo e aplicar praticamente as teorias das competências requeridas para o exercício profissional.

2.1 Introdução à arquitetura de computadores

O computador eletrônico é uma máquina (conjunto de partes eletrônicas e eletromecânicas) capaz de sistematicamente coletar, manipular e fornecer os resultados da manipulação de informações para um ou mais objetivos. O computador, ao longo do tempo, sofreu uma série de mudanças em sua arquitetura fazendo com o que conhecemos atualmente seja muito diferente do que era utilizado no passado. A Arquitetura de Computadores é o projeto conceitual e fundamental de estruturação operacional de um sistema computacional. Ela é o estudo dos requisitos necessários para que um computador funcione e de como organizar os diversos componentes para obter melhores desempenhos. Seu aprimoramento foi o fato que tornou possível ideias como computadores pessoais e equipamentos portáteis se tornarem reais.

Entre 1943 e 1945 surgiu o primeiro computador eletrônico digital conhecido como ENIAC. Desenvolvido primariamente para fins militares, ele era constituído por mais de 17 mil válvulas e uma grande quantidade de outros componentes eletrônicos. Ele pesava mais de 30 toneladas e chegava a ocupar o tamanho de um galpão. Seu funcionamento baseado em válvulas gerava um consumo gigantesco de energia e um alto custo de manutenção devido ao superaquecimento e reposição de válvulas que queimavam com frequência. Ele faz parte da primeira geração de computadores que além de terem o funcionamento a base de válvulas tinham o uso restrito. Eles podiam ser divididos basicamente em quatro unidades principais: memória, CPU, unidade central e parte de I/O. Foi durante o aprimoramento das máquinas da primeira geração surgiu a ideia da aritmética binária que é utilizado até hoje nos computadores.

Durante a década de 40 e início da de 50, a maior parte da indústria continuou trabalhando no aperfeiçoamento das válvulas, obtendo modelos menores e mais confiáveis. Porém, vários pesquisadores, começaram a procurar alternativas menos problemáticas. Em 1947 surgiu o primeiro protótipo de transistor. Com o passar do tempo e o aperfeiçoamento dos transistores, eles foram gradativamente substituindo a utilização das válvulas, pois possuíam tamanhos menores, tinham menores custos de produção e consumo inferior de energia e, assim, com menor aquecimento. Dessa forma, estava surgindo a segunda geração de computadores que apesar de continuarem grandes, já estavam tomando caminhos comerciais. Nesse período já surgiam linguagens de programação mais complexas em relação à primeira geração que era uma linguagem de máquina praticamente.

Um grande salto aconteceu quando se descobriu que era possível construir vários transistores sobre o mesmo wafer de silício. Isso permitiu diminuir de forma gritante o custo e tamanho dos computadores. Além deles, outros componentes eletrônicos foram miniaturizados e montados numa única pequena placa. Entramos então na era do microchip (circuitos integrados), a terceira geração dos computadores. Dessa forma, aconteceu um grande avanço na capacidade de processamento. Os computadores com o CI (Circuito Integrado) são muito mais confiáveis, bem menores, tornando os equipamentos mais compactos e rápidos, pela proximidade dos circuitos; possuem baixíssimo consumo de energia e menor custo. Nessa geração de computadores surgiu a utilização de multiprogramação e o conceito de unidade de controle com microprogramação. Começam a surgir as linguagens de alto nível de programação e programas de gerenciamento dos recursos do hardware.

O inicio da quarta geração de computadores é marcada pelo surgimento dos microchips e uma miniaturização ainda maior dos componentes tornando assim possível o surgimento dos microcomputadores pessoais e dos supercomputadores. O processo de miniaturização continuou e foram denominados por escalas de integração dos circuitos integrados: LSI (Large Scale of Integration), VLSI (Very Large Scale of Integration) e ULSI (Ultra Large Scale of Integration. O surgimento dos computadores pessoais levou a substituição da utilização dos computadores de grande porte e dos mainframes. O primeiro microchip comercial foi lançado pela Intel em 1971 e chamava-se 4004. Como o nome sugere, ele era um processador que utilizava um barramento de dados de apenas 4 bits, incrivelmente lento para os padrões atuais. Nesta geração começa a utilização das linguagens de altíssimo nível, orientadas para um problema. Os sistemas operacionais como MS-DOS, UNIX, Apple’s Macintosh foram construídos. Os computadores eram mais confiáveis, mais rápidos, menores e com maior capacidade de armazenamento. Essa geração é marcada pela venda de computadores pessoais.

Os computadores pessoais (PCs) surgiram basicamente com o lançamento do Altair em 1975 que tinha como fins comerciais. Ele utilizava o processador Intel 8080 (criado em 1973 pela Intel)