O MUNDO DO TRABALHO NA ERA DIGITAL
Por: Lais Mell • 11/8/2019 • Trabalho acadêmico • 709 Palavras (3 Páginas) • 241 Visualizações
O MUNDO DO TRABALHO NA ERA DIGITAL
Vemos que na Sociedade de Rede na sua dimensão de definição de políticas, numa abordagem que nos leva a interrogar a formação de conhecimento econômico, a partir do conhecimento baseado na tecnologia e na inovação, até à reforma organizacional e modernização do setor público, passando pela regulação políticas de comunicação. A sociedade é que dá forma à tecnologia de acordo com as necessidades, valores e interesses das pessoas que utilizam as tecnologias. A era digital vem causando transformações radicais no mundo do trabalho.
O trabalho pode ser concebido de duas maneiras:
- Modo de produção de mercadorias
- Formas Históricas que vão assumindo
Na concepção geral, o trabalho é o processo através do qual o homem transforma a natureza, os outros homens a si mesmo, tendo em vista construir condições necessárias a sua sobrevivência.
Com mercantilização de serviços em geral podemos destacar as novas faces da organização e gestão do trabalho na área da saúde. O autor descreve em seu texto alguns pontos importantes que nos chamou atenção;
“Os serviços de saúde sofreram impactos da crise do capitalismo no final do século e no inicio desse”
“O subitamente indica que não há nenhuma crise de consciência, de arrependimento da exploração imposta aos operários, mas uma estratégia para vencer os concorrentes (Gounet, op.cit; p47)”.
Com essa nova mudança no mercado de trabalho existe alguns sofrimentos, mas “Por que os trabalhadores aceitam o sofrimento no trabalho”?
“Do ponto de vista do sofrimento no trabalho, há questões que precisam ser apontadas: a natureza não material do trabalho do cuidador, que o submete a mais sofrimento, em face do que se torna mais vulnerável às doenças ocupacionais, e em especial, à síndrome da desistência, chamada por Codo ‘burnout’ (Codo, 1999).”
A sobrecarga de trabalho pode causar no trabalhador algumas doenças entre elas, a Síndrome de Burnout, quando o esgotamento no trabalho pode deixa-lo doente, afetando seu estado físico, emocional e mental de exaustão extrema, resultado do acúmulo excessivo em situações de trabalho que são emocionalmente exigentes e estressantes.
Com a crise gerada pelo padrão de acumulação na década de 70, o governo queria uma reestruturação (Modernização) das vias de produção a fim de amenizar/controlar as crises sociais, e esta nova forma seria o Toyotismo que veio para substituir a maneira de produção Taylorista/Fordista, que foram o que ocasionou o acúmulo de capital e as lutas sociais. Segundo alguns autores as mutações no estilo de produção nos anos 70 seriam responsáveis pela instauração de uma nova forma de organização industrial e de relacionamento entre capital e o trabalho.
O Taiichi Ohno criador do Toyotismo começou com a ideia da prática do “Just-in-Time”, que inibe a capacidade do acúmulo de matéria prima e produtos nas fábricas, as fábricas toyotistas só trabalhavam na forma de pedidos.
Não parando no “Just-in-Time” o Toyotismo se diferencia do fordismo por mais fatores estes sendo :
- Produção vinculada à demanda, procurando atender as petições feitas pelo mercado.
- Trabalho operário em equipe, com múltiplas funções. Team Work.
- Produção Flexível em que o operário invés de ficar preso a uma máquina ele opera múltiplas máquinas.
- O dito “Just-in-Time”.
- Utilização do sistema de kanban, placas de comando de reposição de estoque.
- Complexo produtivo toyotista, que possui uma estrutura horizontalizada, que foca em a empresa “chefe” (grandes empresas) contratar empresas secundárias (terceirização).
- Organização dos Círculos de Controle de qualidade (CCQS).
- Implantação do “emprego vitalício” para uma parcela dos trabalhadores das empresas, este tendo um salário vinculado ao aumento de produtividade e o garanti mento da estabilidade de emprego.
O objetivo do Toyotismo foi o de achar e novas formas de intensificação (explorar) de trabalho, assim são aplicadas um processo de organização de trabalho que reduz muito o trabalho improdutivo, suas formas assemelhadas, nas atividades de manutenção, acompanhamento e inspeções de qualidade são funções que passaram a ser diretamente incorporadas ao trabalho produtivo.
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