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A Atividade Continua Cloud Computing

Por:   •  6/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.491 Palavras (6 Páginas)  •  120 Visualizações

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Introdução:

Esse trabalho acadêmico, tem por objetivo geral, apresentar os conceitos, histórico, principais aplicações, os benefícios e as tendências da chamada Computação em Nuvem.

Computação em nuvem, do inglês “Cloud Computing”, é uma forma inovadora e eficiente para adquirir poder computacional, banco de dados, armazenamento, aplicativos, rede, entre outros, sem ocupar espaço físico e possuindo um custo variável.  

Esse termo, foi utilizado pela primeira vez em 1997 pelo professor acadêmico de Sistemas de Informação, Ramnath Chellappa. Porém, o conceito da tecnologia em si, começou a ser discutido, por volta da década de 1960 por John McCarthy, o qual introduziu a ideia de que dois usuários ou mais podiam acessar um computador de forma simultânea, o que chamava de “Utility Computing”.

Na década de 2000 a tecnologia Cloud Compunting ganhou força e passou a ser conhecida, sobretudo pela comercialização de Nas (Network Access Storage). Indivíduos, passaram a utilizar a “nuvem de serviços”, de algumas empresas (Google, Microsoft, Apple, Samsung), que dispõem espaço para quem utiliza seus produtos e serviços.

Além do NAS, outros modelos serviços são utilizados a partir do Cloud Computing, tais como: IaaS (Infraestrutura como serviço), PaaS (Plataforma como serviço) e SaaS (Software como serviço).

Os principais benefícios do uso dessa tecnologia, se referem a segurança, na alta disponibilidade e nos modelos de aquisição (contrato entre mantenedor e usuário).

Capítulo 01: Histórico e Definição

A difusão do termo computação em nuvem, ocorreu há poucas décadas com o advento de outras tecnologias, como a telefonia celular (Smartphones), visto que a grande maioria dos fabricantes oferecem “espaços de armazenamento online”, que fazem parte da gama de ferramentas, ligadas a Cloud Computing. O surgimento dessa tecnologia, entretanto, se deu por volta de 1950, quando se iniciou o diálogo, acerca do uso compartilhado de computadores.

Naquele tempo, não existia a chamada microinformática, os computadores eram infinitamente maiores e, extremamente caros. A maioria das organizações possuíam no máximo dois computadores. Os usuários acessavam o computador central de mainframe, um equipamento ainda maior (chegava a ocupar uma sala inteira), utilizado somente para o processamento de grandes volumes de informações.

A computação em nuvem foi ganhando forma, a partir do estudo e desenvolvimento de dois grandes especialistas na área: os especialistas norte-americanos John McCarthy (conhecido mais tarde como “pai da inteligência artificial” e inventor do programa Lisp) e Joseph Carl Robnett Licklider (um dos responsáveis pelo Programa de Ciências Comportamentais e Comando da Agência de Pesquisas Avançadas – ARPA)

No início da década de 1960, McCarthy fomentou a discussão acerca da utilização de forma simultânea de um mesmo computador por dois ou mais usuários, conceito chamado por ele de “Utility Computing”. Anos mais tarde, Licklider, passou a estudar novas formas de usar o computador. A ARPANET foi a primeira rede que permitiu o compartilhamento de informações entre computadores que não estavam no mesmo local físico. Seu objetivo, que a conexão pudesse ser feita de qualquer lugar e que estivesse disponível a qualquer horário.

Tendo em vista, as concepções desses dois cientistas, pode-se afirmar que os dois pilares teóricos da computação em nuvem, são a disponibilidade e acessibilidade.

Capítulo 02: Modelos de Serviço

Atualmente a computação em nuvem é dividida em dez tipos, que são conhecidos como modelos de serviço, as três principais são:

IaaS - "Infrastructure as a Service" ou Infraestrutura como Serviço, é um método de disponibilizar, armazenamento, rede e outros recursos pela Internet. A IaaS permite que as empresas utilizem os sistemas operacionais, aplicativos e armazenamento baseados na web, sem a necessidade de comprar, gerenciar e oferecer suporte à infraestrutura de nuvem subjacente.

Os exemplos mais conhecidos de IaaS são as plataformas Amazon Web Service (AWS) e Microsoft Azure

PaaS - "Plataform as a Service" ou Plataforma como Serviço, é um método de disponibilizar uma plataforma completa em cloud, hardware, software e infraestrutura, para desenvolvimento, execução e gerenciamento de aplicativos sem o custo, a complexidade e a falta de flexibilidade que muitas vezes acompanha a implementação e a manutenção dessa plataforma on-premises.

São exemplos de PaaS, as ofertas dos provedores líderes em serviço de Clou (leia-se: Amazon Web Services (AWS), a Google Cloud, a IBM Cloud e o Microsoft Azure), como também projetos em Softwares Livres (Apache Stratos, Cloud Foundry), ou de fornecedores de software (por exemplo, Red Hat OpenShift e Salesforce Heroku).

SaaS - "Software as a Service" ou Software como Serviço, é um método de disponibilizar softwares e soluções de tecnologia por meio da internet, como um serviço. Com esse modelo, sua empresa não precisa instalar, manter e atualizar hardwares ou softwares. O acesso é fácil e simples: apenas é necessária a conexão com a internet.

Os maiores exemplos da utilização do SaaS, dizem respeito as empresas em destaque no segmento de streeming: Netflix, Spotify e Deezer, bem como a  PayPal, que atua no ramo de pagamentos.

Capítulo 03: Principais Vantagens

Podemos elencar inúmeras vantagens em utilizar a computação em nuvem, dentre os quais treze se destacam mais, são eles:

1. Redução de custos

Manter um datacenter e/ou um parque tecnológico, envolve um custo muito alto, tendo em vista, que muitas aplicações devem ser utilizadas em hardware apropriados, tais como servidores e estação de trabalhos. Quando as aplicações se encontram “em nuvem”, esses custos são amplamente minimizados.

2. Segurança

Em se tratando da segurança dos dados, todos os provedores são obrigados a seguir uma série de normas, regras e procedimentos, que garantem a prevenção, em relação a ataques cibernéticos, como também, em relação aos problemas físicos com armazenamento.

3. Flexibilidade

Os recursos podem ser realocados de acordo com a necessidade: complexidade e tamanho da aplicação.

4. Mobilidade

Qualquer dispositivo conectado a Internet, consegue utilizar aplicações ou dados em nuvem, independentemente do local, onde o usuário se encontre.

5. Dados

A maioria dos provedores, possui ferramentas próprias que possibilitam a análise dos dados armazenados.

6. Colaboração

Graças a mobilidade, é possível que diversos usuários acessem os mesmos dados, possibilitando sua edição em tempo real (ação colaborativa).

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