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A Linguagem Orientada a Objeto SmallTalk

Por:   •  12/9/2015  •  Artigo  •  1.130 Palavras (5 Páginas)  •  618 Visualizações

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LINGUAGEM TECNICA DE PROGRAMAÇÃO

A Linguagem Orientada a Objeto SmallTalk

Mateus Corrêa Vidal mateus.vidal95@gmail.com

Faculdades e Escolas QI – Analise e Desenvolvimento de Sistema – Semestre 4

04 de maio de 2014

Resumo

Este artigo apresenta um estudo sobre Smalltalk, uma linguagem de programação totalmente orientada a objeto de facil implementação, e faremos uma comparação entre Smalltalk e Java, mostrando suas peculiaridades e diferenças.

Palavras-chaves: Smalltalk, Orientação a Objetos, Java.

  1. Introdução

Smalltalk surgiu nos anos 70 para atrair pessoas de diferendes idades, uma linguagem de programação orientada a objeto fracamente tipada e de simples implementação. Nela tudo é objeto: strings, numeros de todos os tipos e caracteres são implementados como classes.  Com isso, não há tipos primitivos, isso é o grande diferencial para outras linguagens como C++, C# e Java.

Quando o Smalltalk surgiu ele foi usado com grande foco em um aparelho da epoca o Dynabook no Centro de Pesquisa Palo Alto (Parc), da Xerox,a ideia do Dynabook foi desenvolvida por Alan Kay, em 1968, dois anos antes do Smalltalk, Kay queria fazer um computador para as crianças de todas as idades, isso levou ao desenvolvimento do protótipo do Xerox Alto, originalmente chamado "Dynabook interino". Pode-se descrever o Dynabook como o que hoje é conhecido como laptop ou tablet PC

A codigicação em Smalltalk-80 basea-se apenas em declarações de poucas palavras reservadas (true, false, nil, self e super). As únicas intruções internas da linguagem é o envio de mensagens, atribuições e a sintaxe de retorno. Todo o resto do Smalltalk é executado pela biblioteca padrão da classe do Smalltalk.

  1. Historia do Smalltalk

O Smalltalk teve varias alterações ao longo do tempo. Do Smalltalk-71 quando a linguagem estava começando ao Smalltalk-72, o qual funcionalidades de mídia foram implementadas, a opção de criar até aplicações de música e linguagens de programação icônicas, indo para o Smalltalk-76, que foi o primeiro Smalltalk moderno. Dan Ingalls foi o principal implementador nessa época, e Ted Kaehler foi o criador do Smalltalk-76, ele desenvolveu o sistema de música para o Smalltalk-72, uma versão da tartaruga do Logo para Smalltalk, além da estrutura de memória orientada a objetos.

O Smalltalk-80 foi lançado para diversas plataformas: Hewlett-Packard, DEC, Apple, IBM, Tektronix mostrando portabilidade do ambiente. Ele foi implementado como um compilador de bytecode. O código era compilado, mas para uma maquina virtual não para a plataforma usada. tornando o Smalltalk-80 extremamente portátil.

Depois disso, a Xerox criou uma empresa chamada ParcPlace para cuidar do desenvolvimento do Smalltalk, gerando novas versões como ObjectWorks e VisualWorks. Outras versões foram desenvolvidas por outras empresas, como o Smalltalk/V da Digitalk e o SmalltalkAgents da Quasar, todas com sintaxe e estruturas semelhantes, porém o código da interface gráfica era radicalmente diferente.

  1. O Dynabook

        Em 1970,  Alan Kay trabalhava na Palo Alto Research Center da Xerox Corporation, PARC. Ele foi um dos principais deselvolvedores da equipe que criou protótipos de estações de trabalho em rede, usando Smalltalk.

Em 1968 Kay teve a ideia do Dynabook, ele queria fazer um computador pessoal para crianças de todas as idades um computador portátil fino, dispositivo altamente dinâmico que pesasse menos de dois quilos, esse conceito deu origem ao protótipo Xerox Alto, que era chamado de Dynabook interino. Em 1972 ele já continha todos os elementos de uma GUI. O componente da pesquisa software foi Smalltalk, que passou a ter uma vida própria, independente do conceito Dynabook.

  1. Smalltalk  x  Java

O Smalltalk gera sua execução atravez de máquina virtual assim como Java. O código Smalltalk é guardado em forma byte de código. Todo o codigo fica guardado em um único arquivo, a imagem onde fica até o estado do sistema, Threads de trabalho e assim por diante. A imagem é codificada em um formato binário-independente da mesma forma dos arquivos .class Java que podem ser portadas plataforma diferente.

A IDE, e a GUI tambem são escritos em Smalltalk, usando o modelo MVC (Model View Controller).

O Java Swing usa um modelo MVC-like. Squeak tem mesmo um melhor e poderoso GUI, chamado Morph.

Cada classe deve ter um comentário: como no Javadoc, você pode integrar a documentação no código. Squeak pode criar até mesmo hiper-ligação entre dois linha de código ou dois comentários.

Quando se programa em Java você usa tipos, usa-se int-S, flutua, classes e assim por diante.

Uma classe pode ser um bom lugar para colocar um struct. No Java muitas vezes é necessario criar um grupo de tipos para um outro. Já no Smalltalk, a máquina virtual só entende objetos. Se nós executarmos 1 + 2 da VM de Smalltalk procurar o método + na instância da classe Número objeto 1. Se Smalltalk não encontrou o método, irá lançar uma exceção em tempo de execução

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