TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Antes de discorrermos sobre o sistema visual humano faz-se necessário algumas definições.

Por:   •  29/9/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.795 Palavras (12 Páginas)  •  357 Visualizações

Página 1 de 12

FACULDADE ANHANGUERA DE BAURU

Computação Gráfica

ATPS

BAURU 2015

Relatório 1 – Sistema Visual

Antes de discorrermos sobre o sistema visual humano faz-se necessário algumas definições.

Cor

Podemos dizer que cor é uma sensação produzida, no nosso cérebro, pela luz que chega ao nossos olhos.

Luz

É uma radiação eletromagnética que se propaga, através de diferentes meios materiais ar, água e também através do vazio). É constituída por ondas semelhantes às do som, mas com comprimentos de onda muitíssimo menores do que as características das ondas sonoras.

Diante disso, chegamos a conclusão que o ser humano consegue perceber, pelo seu sistema visual, uma faixa/comprimento de onda eletromagnética. As imagens abaixo elucidam nosso contexto.

Imagens observemos imagens ilustrando o expectro vísivel dos seres humanos.

A base do sistema visual humano é uma rede de sensores sensíveis à luz, existente nos olhos. Estes sensores são sensíveis a diferentes comprimentos de onda, enviando um sinal eléctrico para o cérebro. No cérebro, estes sinais são processados, resultando na sensação da visão – de luz e cores. O sistema visual humano divide o espectro visível dentro das regiões mais dominantes, o vermelho, verde e azul.

Da córnea até o cristalino, a luz passa através de uma abertura chamada pupila. Esta abertura encolhe ou dilata de acordo com a intensidade da luz através da ação da íris (a parte colorida do olho).

A lente permite a passagem da luz pelo gel transparente chamado de humor vítreo, formando na retina, parte de trás do olho, a imagem invertida do objecto.

A retina é a parte do olho sensível à luz e sua superfície é composta de fotorreceptores e terminações nervosas. Existem dois tipos de fotorreceptores, ou seja, células sensíveis à luz, chamados de cones e bastonetes, devido à sua forma.

Cada olho possui aproximadamente 120 milhões de bastonetes e 6 milhões de cones [TASI 2004]. Os bastonetes concentram-se mais ao redor da retina e não são sensíveis a diferenças de cores, mas registam informações monocromáticas do claro ao escuro. Eles são muito úteis para detectar movimento e para visualização com baixo nível de luminosidade. Os cones são sensíveis às cores e estão concentrados no centro da retina, onde há maior incidência de luz, área esta chamada de fóvea. Existem três tipos principaisde cones, que respondem aos comprimentos de onda longo, médio e curto, chamados de cones vermelho, verde ou azul, respectivamente, devido à predominância da faixa de cor de cada um.

As cores-opostas: vermelho-verde, azul-amarelo, ou seja, o processo-oponente sugere que as informações de vermelho, verde e azul captadas pelos cones na retina são utilizadas para produzir três canais de informação que realizam a comunicação das cores para o cérebro: vermelho-verde, amarelo-azul e preto-branco. De acordo com esta teoria, as informações provenientes dos cones vermelhos e verde são comparadas para determinar a intensidade da luz, ou seja, a variação do claro ao escuro; a informação proveniente dos cones vermelho e verde determina a intensidade de variação do vermelho ao verde; e informações provenientes dos cones azuis são comparadas às informações provenientes dos cones verdes e vermelhos conjuntamente para determinar a intensidade de variação do azul ao amarelo.

O ponto mais importante que precisa ser compreendido é que os olhos dos seres humanos são sensíveis aos comprimentos de onda vermelho, verde e azul provenientes da luz. Por isso, com intensidades diferentes de luz vermelha, verde e azul, torna-se possível a visualização de várias cores. Este princípio fundamenta a prática de reprodução das cores, possibilitando reproduzir ou simular todo o espectro visível a partir de somente três cores primárias: vermelho, verde e azul, no processo aditivo, ou suas cores complementares: ciano, magenta e amarelo, no processo subtractivo.

Relatório 2 - Sistemas e Modelos de Cores

Sistema ou modelos de cores explicam as propriedades ou o comportamento das cores percebidas pelos seres humanos, num contexto particular. São padrões de representação e estudo das cores e suas combinações.

Alguns dos sistemas de cores mais conhecidos, situam-se em dois grandes grupos:

• Modelos de cores aditivas: utilizado para descrever as cores emitidas ou projetadas. O mais famoso é o RGB.

• Modelos de cores subtrativas: utilizado para descrever as cores refletidas numa pintura ou impressão. O mais famoso é o CMYK.

Alguns exemplos de sistemas de cores: XYZ, HSV, HLS, YIQ, YUV, YCbCr, YPbPr, RYB, CIELAB.

Falaremos de dois modelos a seguir: o RGB e o CMYK.

Sistema RGB

RGB é a abreviatura do sistemas de cores aditivas formado por Vermelho (Red), Verde (Green) e Azul (Blue). Os componentes R, G e B são as quantidades de luz vermelha, verde e azul que uma cor RGB possui. Uma das representações mais usuais é a utilização da escala de 0 à 255, bastante encontrada na computação facilidade de se guardar cada valor de cor em 1 byte (8 bits). Combinando os 256 possíveis valores de cada cor, totaliza-se 16,5 milhões.

Abaixo segue exemplos de como “produzir” as cores neste modelo: 0).

• Branco – RGB(255, 255, 255);

• Azul – RGB(0, 0, 255);

...

Baixar como (para membros premium)  txt (20.1 Kb)   pdf (74 Kb)   docx (23.8 Kb)  
Continuar por mais 11 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com