COMPUTAÇÃO EM NUVEM

COMPUTAÇÃO EM NUVEM

Segundo Ruckus Wireless (2014, p.42) “A computação em nuvem é um modelo que habilita o acesso à rede onipresente, conveniente e sob demanda para um conjunto compartilhado de recursos computacionais configuráveis (redes, servidores, armazenamento, aplicativos e serviços), que podem ser rapidamente provisionados e liberados com um mínimo esforço de gerenciamento ou interação do provedor de serviços”.

É ter acesso a arquivos e executar muitas tarefas pela internet. Não precisa instalar algum software no computador, pois não está nada no computador e sim na rede.

À medida que as redes evoluem, os provedores de serviços ficam no meio de uma importante mudança, passando de arquiteturas : integradas baseadas em software e hardware proprietários para soluções de computação em nuvem, que são mais flexíveis, eficientes e econômicas, oferecendo uma maior rapidez entre a análise de um produto e a sua disponibilidade no mercado com novos aplicativos.

A computação em nuvem utiliza partes das tecnologias SDN -redes definidas por software e NFV - virtualização das funções da rede. A SDN foca na separação do plano de controle do piano de dados, enquanto a NFV na dissociação dos aplicativos do hardware proprietário através da virtualização. Esse conceito já foi amplamente disseminado e, agora, está começando a revolucionar a indústria de provedores de serviços. A tecnologia de virtualização permite que inúmeros aplicativos sejam executados em hardware comercial de forma muito mais eficiente e econômica.

A computação em nuvem não é apenas um outro nome para virtualização: seu desenvolvimento se baseia na virtualização. A definição

seguinte de computação em nuvem vem do NIST “A computação em nuvem é um modelo que habilita o acesso à rede onipresente, conveniente e sob demanda para um conjunto compartilhado de recursos computacionais configuráveis (redes, servidores, armazenamento, aplicativos e serviços), que podem ser rapidamente provisionados e liberados com um mínimo esforço de gerenciamento ou interação do provedor de serviços”.

Os serviços de nuvem quase sempre envolvem alguma forma de virtualização de hardware. Isso se refere ao processo de abstração da camada de hardware (computação, ; armazenamento e memória) do sistema operacional e do aplicativo que é executado. Os provedores de serviços assimilaram esse conceito, estendendo-o para ativar a NFV. A camada de software que habilita a NFV é denominada hipervisor.

A tecnologia oferece uma nova forma de projetar, implementar e gerenciar os serviços de rede. Ela desacopla as funções da rede, como roteamento, controle de WLAN, GGSN3, NAT4, dos dispositivos com hardware proprietário, de forma que possam ser executados no software. A NFV é projetada para consolidar e entregar os - componentes de rede necessários para suportar uma infraestrutura totalmente virtualizada, incluindo computação, armazenamento e memória. Utiliza tecnologias de virtualização de TI padronizadas (hipervisores), que são executadas

O hardware comercial (“commodity”) para virtualizar as funções da rede, sendo aplicável a ambas as funções do plano de dados e plano de controle.

Um hipervisor, também conhecido como gerente de máquina virtual, é um programa que habilita múltiplos sistemas operacionais a compartilharem um único host. Cada sistema operacional “parece ter” computação, armazenamento e memória do host. Porém, o hipervisor está, na verdade, controlando recursos subjacentes e alocando o que é necessário para cada sistema operacional, garantindo assim que cada sistema operacional não possa interromper os demais. Esse processo é efetuado com base no conceito de uma máquina virtual.

A máquina virtual (VM - Virtual Machine) fornece os recursos virtuais de computação, armazenamento e memória necessários para o aplicativo do usuário. Em um ambiente de serviço gerenciado, para cada cliente pode ser atribuído a instância de um aplicativo que é executado na máquina virtual correspondente. Outra opção permite que múltiplos clientes

compartilhem uma instância de um aplicativo, operando em um ambiente de múltiplos inquilinos dentro e uma única VM. Esta última opção

representa uma forma muito mais eficiente e econômica de implantação de serviços virtualizados.

A figura exibe o software do hipervisor localizado acima dos recursos físicos que incluem computação, armazenamento e memória. O hipervisor cria diversas máquinas virtuais e cada máquina virtual pode fornecer serviços para um diferente aplicativo . Os aplicativos e SO que são executados em uma VM não têm ideia de que estão, na verdade, operando baseados em um hipervisor - tudo isso é abstraído.

Os hipervisores mais populares na indústria estão indicados a seguir:

-VMware vSphere, da VMware, é claramente O líder nesse mercado. A maioria das implantações é feita em nuvens privadas para empresas de grande porte (65%).

- Hyper-V, da Microsoft (25%).

- KVM (“kernel-based virtual machine” — máquina virtual baseada em núcleo) é um hipervisor de código aberto amplamente aceito na indústria. As distribuições são disponibilizadas por terceiros que vão fornecer o suporte, tal como Red Hat e outros (8%).

• Xen e virtual box (4%).

Fig: Virtualização das funções da rede. Software do hipervisor localizado acima dos recursos físicos.

Hardware e Infraestrutura

Rede

Conversamos sobre acessar a nuvem via Internet, e isso é o caso, em uma espécie de caminho geral. Para que a nuvem ofereça seus melhores. recursos, aí os níveis de conectividade necessária diferem.

A empresa de pesquisa Gartner identificou quatro níveis diferentes em um estudo de Junho de 2008.

No estudo, Gartner percebeu que diferentes empresas exigem coisas variadas da 0putação em nuvem como eles terão que se conectar de maneiras diversas. o que funciona para uma empresa talvez não seja necessariamente os melhores meios de conectividade para outra.

Internet de Base Pública

Segundo Diane Barrett (2007,p.83) a primeira opção é o cabo que a maioria de nós tem em nosso escritório ou casas. A Internet pública é a escolha mais básica para a conectividade de