Cloud Computing: A Transformação do Modelo de TI nas Empresas

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM ARQUITETURA E PROJETOS DE CLOUD COMPUTING

Trabalho de Pesquisa

Yuri Alexander Puodzius

Trabalho da disciplina       Fundamentos e Modelos de     Cloud Computing

Tutor: Prof. Luiz Di Marcello

São Paulo - SP

2018

Cloud Computing: a transformação do modelo de TI nas empresas

O impacto da Cloud Computing vai muito além de efeitos limitados de redução de custos no uso de infraestrutura, e já está transformando a própria indústria de TI e os setores de tecnologia das empresas. 

Produtos e serviços que antes geravam boas margens, como hardware e softwares vendidos no modelo on-premise, estão desaparecendo. Novos adeptos surgem e empresas já existentes estão se transformando para se posicionarem neste novo cenário.

O fato é que a praticidade e a produtividade da Cloud Computing só têm acrescentado, ano após ano, mais valor de uso ao nosso modo de vida. Trata-se de uma tecnologia que, indiscutivelmente, já faz parte do nosso meio. Seja no trabalho, em casa ou no estudo e lazer, a adoção das ferramentas em nuvem são parte integrante para a nossa flexibilidade e compartilhamento de informações.

Segue abaixo algumas das principais tendências de Cloud Computing que seguem em crescimento.

1.  Machine Learning

O Machine Learning ou aprendizado de máquina é a capacidade dos computadores em reconhecer padrões e do aprendizado computacional com uso da inteligência artificial. Na última década, o aprendizado de máquinas nos proporcionou automóveis autodirigidos, reconhecimento de fala sofisticado e uma melhor compreensão do genoma humano. O próximo passo será a desmistificação de grande massa de dados em plataformas de banco de dados. A Cloud Computing (SaaS e IaaS) e o Big Data obterão um grande aumento de demanda e as organizações perceberão estas tecnologias como necessárias para redução de custos e aumento da competitividade.  (N1IT, 2017)

1.2  Segurança em Nuvem

A segurança é ainda mais crucial quando estamos lidando com nuvem, mas deixará de ser um obstáculo, comparado quando a nuvem estava em seus primeiros passos. Ao longo dos anos, a nuvem e os serviços disponíveis nela amadureceram, com um nível maior de segurança e com mais ferramentas disponíveis. O compliance (conformidade com leis e regulamentos externos e internos) chegou à nuvem e como toda a TI, é primordial pensar em soluções de segurança, políticas e governança ao implementar Cloud ou uma grande mudança de infraestrutura, mas, em 2018 a nuvem não será mais considerada como um ambiente inseguro por padrão.

1.3  Big Data + Ferramentas analíticas

Dentre todas as novidades da tecnologia que têm surgido nos últimos anos, podemos considerar o Big Data como sendo a mais revolucionária, pois mudou para sempre a forma como empresas de todos os setores entendem seus clientes, desenvolvem soluções e criam estratégias de negócio. O paradigma, que consiste em usar softwares analíticos especializados em colher e processar grandes quantidades de dados desestruturados de várias fontes, cruzando as informações e evidenciando correlações entre elas. Com as informações relevantes em mãos, os CIOs e gestores são capazes de resolver os principais problemas focando com precisão em sua real causa, de desenvolver produtos personalizados e criar estratégias de negócios com base no foi apontado pelos dados.

1.4  A Internet das Coisas (IoT)

Juntamente ao Big Data, que já vem mostrando todo o seu potencial dentro das empresas, uma das mais promissoras novidades da tecnologia é a Internet das Coisas. Ainda engatinhando rumo à sua prevista ascensão, a Internet das Coisas tornará tudo inteligente e revolucionará como interagimos com o nosso próprio meio. Seu carro vai destravar a porta e sua garagem vai abrir automaticamente quando você chegar em casa, sua cama vai auto aquecer quando chegar a hora de dormir, a tampa da sua lixeira vai abrir sozinha quando você chegar perto e a cafeteira vai deixar seu café pronto às 7 da manhã.

1.5. Instâncias de nuvem personalizadas irão proliferar

À medida que a adoção da nuvem cresce, os tipos de instâncias de computação vão tonar-se ainda mais segmentados e otimizados para casos específicos de uso; permitindo melhor desempenho e novas aplicações. Em 2018, veremos o crescimento de instâncias de aplicações especificas dentro da nuvem – desde Big Data e otimização para IA até redes de alto desempenho e tipos de memória grandes. Aplicações otimizadas que aproveitarem estes pontos irão começar a surgir. Por exemplo, no início deste ano, a A10 em parceria com a Microsoft conseguiu entregar 30Gbps com o vThunder na Azure. Isso é uma instância de alta performance. Espere ver mais destes modelos surgindo em 2018

2.  Modelos definidos pelo NIST (National Institute of Standards and Technology)

Os modelos de nuvem definidos pelo NIST estão relacionados com diversos serviços que utilizamos hoje, mas existem novos modelos surgindo no mercado também. Os dados podem estar alocados em um servidor em qualquer lugar do mundo. Dessa forma, com conexão à internet, é possível interagir com qualquer conteúdo ou plataforma que esteja nessa nuvem.

2.1 Software como um serviço (SaaS)

Os modelos de nuvem estão relacionados com diversos serviços que utilizamos hoje, a maior parte das coisas que acessamos diariamente está armazenada na nuvem. Redes sociais, vídeos, músicas, tudo isso pode ser utilizado sem necessariamente precisar estar armazenado em seu dispositivo. No máximo, temos que baixar determinados aplicativos que permitam acesso irrestrito ao que buscamos.

2.2 Plataforma como um serviço (PaaS)

Podemos também implantar nosso próprio software na nuvem e em seguida executá-lo. Isso elimina a necessidade de disponibilizar nossos próprios sistemas operacionais e de hardware, economizando assim os custos e despesas gerais administrativas associadas à implantação de software.

2.3 Infraestrutura como um serviço (IaaS)

Fornece ao consumidor a provisão de recursos de computação como, processamento, armazenamento, redes e outros, em que o consumidor pode implantar e executar software arbitrário, mas não gerencia ou controla a infraestrutura de nuvem subjacente. Isso também permite ao consumidor construir ambientes instantaneamente sem a necessidade de orçamento para hardware, e pode criar recursos adicionais para períodos de pico, de modo que o hardware não seja ocioso durante a maior parte do ano. Outra vantagem é para o desenvolvimento de software, onde os ambientes de teste são facilmente configurados e descartados sem a necessidade de planejar, orçar e gastar dinheiro para recursos de computação em torno de ambientes de teste.