ESTUDO DE CASO: TECNOLOGIA ASSISTIVA

1.De acordo com a matéria, qual o conceito associado ao termo "tecnologia assistiva"? Qual o tamanho do mercado, no Brasil e no mundo, que pode ser atendido pela referida tecnologia?

Tecnologia Assistiva é o mecanismo pelo qual há a necessidade de se desenvolver produtos ou serviços que façam com que as habilidades funcionais da população com deficiência sejam desenvolvidas a fim de que se possa promover a inclusão e autonomia dela.

O mercado é grande e pouco explorado, são mais de 360 milhões de pessoas no mundo com deficiência auditiva, o Brasil atinge aproximadamente cinco porcento ( 5%) da sua população.

2. Descreva a proposta de valor da empresa Hand Talk e como ela monetiza sua oferta ao mercado. Identifique qual a legislação que acabou gerando uma grande oportunidade de negócios para a Hand Talk. Explique ainda por qual razão o CEO da empresa não achou interessante a ideia de abrir uma ONG.

No Brasil cerca de cinco por cento (5%) da população apresenta deficiência auditiva e dentro desse universo setenta por cento (70%) tem dificuldade de aprender o português, por seu turno, pouquíssimas pessoas com habilidade de audição e fala fazem uso da língua de sinais (LIBRAS), foi analisando esse quadro complicado que nasceu a Hand Talk, empresa cuja proposta de valor é fornecer acessibilidade às pessoas com deficiência auditiva através de seu aplicativo gratuito. O aplicativo funciona realizando traduções para as pessoas da comunidade surda por meio de um intérprete virtual, denominado de Hugo.

Sobre a monetização - o aplicativo é gratuito e funciona como cartão de visita da Hand Talk, uma vez que monetiza-se através de seu modelo de negócio dirigido para empresas que querem ter acessibilidade por necessidade de mercado ou cumprimento de lei, estas adquirem a ferramenta que, logo, é implementada em seus canais de comunicação.

A lei que gerou oportunidades de negócios para a Hand Talk é a lei brasileira de inclusão No. 13.146 de 2015 que obriga a acessibilidade nos sítios de internet para uso da pessoa com deficiência.

O CEO da empresa não quis fundar uma ONG em razão porque ao lidar com um negócio voltado para o social preferiu fazer o bem aliado a idéia de uma empresa de sucesso e com objetivo de crescimento no mercado.

3.Qual a finalidade do software Livox? Quais são as comparações que o criador do software faz a respeito do mercado brasileiro e do mercado norte-americano para produtos que atendem ao mercado de pessoas com deficiência?

A finalidade do Livox é possibilitar a comunicação com pessoas que possuem qualquer deficiência que impeça a fala. É um software pensado para tablets, com uso de touch screen, onde imagens, textos e áudio são exibidos e o usuário pode clicar em sim ou não de acordo com a mensagem na tela. Carlos Pereira, o criador, comenta que ainda há um certo preconceito com negócio social com fins lucrativos no Brasil, enquanto nos Estados Unidos é comum, o lucro possibilita a continuidade e inovação do negócio, e a oferta de melhores serviços.

4. O "Be My Eyes" começou com uma organização sem fins lucrativos. Na época da matéria, a empresa sobrevivia apenas com o dinheiro de investidores. Quais fontes de receita poderiam ser exploradas pela empresa para se tornar