O Cabeamento UTP
Por: Lucas Cantarelli • 20/6/2018 • Trabalho acadêmico • 1.017 Palavras (5 Páginas) • 370 Visualizações
Cabeamento UTP
É o cabo de par trançado, sua origem vem do cabo coaxial, muito utilizado nos anos 90 em redes locais Ethernet para reduzir interferências, mas de pouca flexibilidade e com taxa de transferência máxima de somente 10 Mbps.
Pare superar essas limitações, empresas se reuniram e desenvolveram o cabo Unshilded Twisted Pair (UTP). Eles são de uma fiação mais leve, flexível e barata, e suporta velocidades, a princípio, de até 100 Mbps ou 250 MHz.[pic 1]
Padrões de conectorização:
- No momento de qualquer conectorização ou qualquer outra situação, os pares trançados dos condutores não deverão ser destrançados mais que a medida de 13 mm.
- Na medida do possível, os cabos deverão ser destrançados e decapados o mínimo possível.
- No momento da conectorização, atentar para o padrão de pinagem (EIA/TIA -568 A ou B) dos conectores RJ-45 e patch panels.
- Após a conectorização, tomar o máximo de cuidado para que o cabo não seja prensado, torcido ou estrangulado.
Os conetcores RJ-45 macho devem ser conectorizados conforme padrão utilizando a um alicate de crimpar. [pic 2]
O conetcor RJ-45 femea, também chamados de MV8, deve ser montado com a utilização da ferramenta de inserção 110 IDC
Padrões de projetos:[pic 3][pic 4]
Bom em instalações internas ou terceirizadas, alguns procedimentos devem ser seguidos à risca pelos técnicos. Um deles se trata da implantação de cabeamento estruturado, que conecta em redes roteadores, impressoras, switches, telefones, estações e servidores.
O padrão EIA/TIA-568-B, equivalente à norma brasileira NBR 14.565, por exemplo, categoriza o sistema de cabeamento a partir da largura de banda, comprimento, atenuação e desempenho desse tipo de tecnologia. A norma ISO é outro procedimento que garante a padronização de cabos, conectores e procedimento como um todo. Esses dois padrões ganharam força na década de 90, com a chegada do cabo de par trançado ao ambiente das telecomunicações.
Já a norma ANSI/BICSI 005-2013 dá conta de toda a segurança eletrônica – e espaços de telecom correlatos – da infraestrutura de cabeamento estruturado. As recomendações, que orientam sobre as práticas de instalação (altura de montagem das ferramentas de segurança, por exemplo), análise e gerenciamento de riscos foi inicialmente proposta nos Estados Unidos. No entanto, de acordo com a entrevista publicada no portal Cabling News, há grandes chances de o Brasil em breve exigir cumprimento do padrão.
No início de 2014, a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) também aprovou a primeira norma para instalação de cabeamento estruturado em projetos residenciais, conforme noticiou a revista Home Theater. A NBR 16264 estipula procedimentos recomendados para projetar e instalar redes domésticas, passando a servir de referência para empresas e profissionais desse mercado. Uma característica interessante dessa norma é que ela pode ser utilizada em situações de litígio entre usuários, empresas de projetos e construtoras, tanto em casas, quanto de edifícios. Essa foi a primeira normatização brasileira.
O portal Segurança e Tecnologia da Informação listou, em linhas gerais, todas as normatizações para cabeamento estruturado. São elas:
- ANSI
- TIA:
- TIA 526-14A: Cabeamento de Fibra Ótica;
- TIA 568A-A1-1998: Atraso de Propagação em cabos, componentes links básicos e canais;
- TIA 568A-A4-1999: Cabos Patch;
- Cores: BV,V,BL,A,BA,L,BM,M (T568A);
- Cross: BL,L,BV,A,BA,V,BM,M (T568B);
- EIA
- ISO
- ABNT
- IEEE
Problemas encontrados no cabeamento UTP:
- Uso do de cabo rígido, que ele pode estragar mais fácil do que o flexível por usar em lugares que ele tem que fazer uma curva.
[pic 5]
- Passar cabo entre as dobradiças de portas, em janelas que tenham que fechar, podendo esmagar o cabo fazendo o mesmo perder a qualidade.
[pic 6]
- Cabos passando pelo chão onde pessoas passão por cima, acabando com que o cabo estrague, arrebente ou esmague.
[pic 7]
- Cabo passando sem proteção adequada em área externa, pois assim o cabo estraga por pegar sol e chuva.
[pic 8]
- Cabo passando por perto de cabos de eletricidade, causando ruídos e diminuindo o desempenho da internet.
[pic 9]
- cabos muito esticados, não dando para fazer uma manutenção que precise puxar mais e causa dano no cabo.
[pic 10]
- deixar muito cabo sobrando, também não é muito bom.
[pic 11]
- também não sendo um bom cabo para longas distancias.
Falhas de projetos:
A interferência eletromagnética (EMI) é um dos maiores causadores de falhas em redes de computadores, principalmente quando são utilizadas tubulações e canaletas inadequadas para o transporte da infra-estrutura de cabeamento.
As interferências eletromagnéticas podem ser originadas internamente e/ou externamente ao sistema de comunicação, mas sua causa sempre se origina nas perturbações eletromagnéticas. Cabe aqui salientar a diferença entre os termos "perturbações eletromagnéticas" e "interferências eletromagnéticas", comumente utilizadas na literatura técnica. O primeiro designa a causa e o segundo o efeito que é observado nos sistemas de comunicação.
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