O Cloud Computing

Introdução

O presente trabalho é sobre o tema: Economizando dinheiro com Cloud Computing (Computação nas nuvens), onde serão abordados os seguintes subtemas: qual a origem da computação nas nuvens, conceito, para que serve, como funciona, vantagens e desvantagens, exemplos de empresas que oferecem o serviço, quanto custa e gerenciamento da informação na nuvem.

O objetivo deste trabalho é explicar o que é o Cloud Computing, como funciona e como pode ajudar a reduzir custos utilizando esse tipo de serviço nas empresas.

Origem da Cloud Computing

Segundo Fernández et al, a expressão Cloud Computing foi usada pela primeira vez em 1997, em uma palestra acadêmica por Ramnath Chellappa, mas o termo é associado ao John Mccarthy, pioneiro na tecnologia de Inteligência Artificial e criador da linguagem de programação LISP. Em 1960, que definia a computação como uma utilidade pública. ^[1]

De acordo com o artigo do Canal Comstor, uma grande ideia foi discutida por John McCarthy que falava da computação por tempo compartilhado (time sharing). Esse tipo de computação poderia permitir que o mesmo computador fosse utilizado ao mesmo tempo por duas ou mais pessoas para realizar tarefas, aproveitando o tempo disponível entre cada processo. Aí começou a surgir o conceito de Computação nas Nuvens. Nessa mesma época o físico Joseph Carl Licklider, cientista da ARPA (Advanced Research Projects Agency), um dos primeiros na criação da Internet como conhecemos hoje, buscou outros usos para o computador e descobriu uma poderosa forma de conectar as pessoas, permitindo o compartilhamento e a comunicação informação em escala mundial. Logo permitiu a criação de uma rede global de compartilhamento, a ARPANET, que evoluiu para a Internet e possibilitou que a Cloud Computing tomasse forma.^[2]

Conforme Fernández et al, a primeira empresa a desenvolver o cloud computing foi a Salesforce, em 2000, quando iniciou a disponibilização do software instalado no seu centro de processamento de dados (CPD3) para relacionar-se com seus clientes. Esta ação fez com que outras empresas mudassem os seus antigos produtos físicos em serviços virtuais ou criar novos produtos, para que pudessem explorar a potencialidade da tecnologia que era desconhecida. ^[3]

Segundo Fernández et al, também a Amazon realizou um grande papel no desenvolvimento da computação em nuvem, modernizando os seus CPD, após o auge dos .com, que, como as outras redes de computadores, sempre usava apenas 10% da sua capacidade, sendo que os 90%  restantes  eram usados somente em dias que aconteciam picos de utilização da rede. Desta forma, a Amazon lançou o Amazon Web Service (AWS) em 2006 para clientes externos.^[4] 

 De acordo com Fernández et al, o Google começou o seu rumo na cloud computing apresentando aos consumidores o serviço gratuito de e-mail o Gmail, que comporta uma quantidade de espaço de armazenamento ilimitada. Atualmente o Google possui cerca de 500.000 servidores que equivale a mais de 200 petabytes de disco, uma curiosidade é que a Microsoft, Google, Yahoo, Amazon e ASK já representa a compra de 20% da produção mundial de servidores. ^[5]

De acordo Fernández et al, o ano de 2008 foi um ano importante para a cloud computing, tendo sido neste ano que a Eucalyptus foi a primeira plataforma de código aberto AWS API compatível para a implementação de nuvens e também foi nesse ano em que a Google lançou o App Engine, com o qual conseguiu competir no ambiente já dominado pela Amazon. ^[6]

Segundo o artigo do Canal Comstor, em 2013 a computação nas nuvens teve uma grande aceitação pelas organizações e muitas empresas aderiram a esse novo modelo de negócios, implementando serviços terceirizados por um fornecedor de Cloud Computing, ou construindo servidores e Data Centers dentro da própria empresa. ^[7]

Conceitos de Cloud Computing

De acordo com Meneses e Santos, Cloud Computing ou Computação em Nuvens é a virtualização de aplicativos, dados e recursos de TI, onde são armazenadas todas as informações em servidores virtuais, chamados de “nuvem”, que utiliza a internet e é pago de acordo com a necessidade de armazenamento.^[8]

Atualmente, há uma tendência mundial para este modelo, não necessitando de computadores muito potentes e com hardwares muito caros e sim, de um simples computador, conectado à internet para rodar todos os aplicativos e abrir todos os arquivos despolitizados na nuvem.

Segundo Cruz, a nuvem fornece ao usuário a possibilidade de acessar seus arquivos (textos, fotos, vídeos, músicas, planilhas) a qualquer momento e de qualquer lugar. Além do custo, pois existem serviços de armazenamento gratuitos, que são mais em conta do que ficar comprando HDs. Com a evolução da tecnologia, a nuvem não serve mais para guardar apenas arquivos, mas atualmente armazena também games, apps e softwares, que podem ser utilizados sem precisar ser baixados.^[9]

Como funciona Cloud Computing

 Conforme Cruz, a computação nas nuvens é como qualquer outro serviço provido na internet, o conteúdo é armazenado em um servidor, que é basicamente um conjunto de discos rígidos, ligados em rede. Os data centers (prédios onde os servidores estão guardados) existem em todo o mundo e são bem protegidos, com vários níveis de segurança digitais e físicos. A Microsoft possui 20 data centers no mundo, inclusive em São Paulo. Já o Google tem 13 data centers.^[10]

De acordo com o mesmo autor, os servidores se comunicam com clientes (os PCs de usuários) usando portas, que são numeradas e há uma para cada tipo de serviço: internet, horário, e-mail etc. Quando uma pessoa se conecta a um serviço, o computador acessa essa porta e usa um protocolo, (que é um arquivo de texto, descrevendo a comunicação entre as duas partes) para lidar com o servidor. Como os conteúdos da nuvem geralmente são mediados, para o usuário, por meio da internet, o protocolo usado para acessar dados é o HTTP.^[11]

Segundo Cruz, para que aconteça a segurança, existe a barreira de login e senha. Os avançados servidores destes serviços, também criptografam a comunicação com os clientes. Além destas seguranças, as informações enviadas também são divididas em vários pedaços para confundir um possível ataque hacker. Essas divisões de informações não necessariamente estão dentro do mesmo data center.^[12]

Tipos de serviços de nuvem:

De acordo com o artigo da Microsoft Azure, a maior parte dos serviços de computação em nuvem são divididas em três amplas categorias: