A Introdução
Por: eduardo.bo • 10/4/2019 • Bibliografia • 548 Palavras (3 Páginas) • 154 Visualizações
1. INTRODUÇÃO
O educador tem como grande missão, contribuir para a transformação da sociedade, pois é o principal personagem da educação. Sendo uma via de acesso à integração social para todos, e uma forma de saída para as camadas mais pobres da população (SAVIANI, 2000). Nas últimas décadas, houve um avanço científico e tecnológico no campo educacional, principalmente na área das Ciências passando a integrar de forma mais significativa o currículo escolar. A educação científica deixa de ser vista como prática restrita apenas na sala de aula (NASCIMENTO, 2013).
Nos moldes da pedagogia problematizadora, o ensino de ciências busca privilegiar situações de aprendizagem que possibilitem ao aluno a formação de sua bagagem cognitiva, essa construção está diretamente relacionada a gradual compreensão de fatos e conceitos fundamentais ao desenvolvimento de habilidades para o estudo de ciências (SALES, 2016)
Segundo a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) a área das ciências das naturezas tem como objetivo, desenvolver o chamado letramento científico, que é a capacidade de compreender e interpretar o mundo a sua volta, no que diz respeito a estrutura natural, social e tecnológico, como também transformá-lo seguindo seus conhecimentos. Em uma dessas perspectivas os alunos, devem ter acesso ao conhecimento científico para compreender as práticas e procedimentos de investigação científica (BRASIL, 2018).
No ensino médio, em particular no ensino da química, percebe-se que os alunos, não conseguem associar o conteúdo estudado com seu cotidiano, o que acaba tornando os desinteressados pelo tema, indicando que este ensino está sendo feito de forma descontextualizada e não interdisciplinar (NUNES e ADORNI, 2010).
No que se refere à prática curricular corrente, esta pode não contribuir de forma satisfatória para o processo de ensino-aprendizagem, uma vez que continua sendo predominantemente disciplinar com uma visão fragmentada dos conhecimentos abordados nas disciplinas, o que pode ser evidenciado pelas propostas pedagógicas encontradas nos materiais didáticos mais usados nas escolas, como livros didáticos (FILHO, 2011).
Tendo em vista, toda a metodologia de ensino da química, percebe-se que a parte experimental ainda é pouco utilizada nas escolas, no entanto são elas que permitem ao estudante uma maior percepção de como a Química se desenvolve, pois propicia uma aproximação da reação ao “vivo e a cores” ocasionando uma maior absorção de conhecimento (SALESSE, 2012).
Essas atividades de forma prática possuem o objetivo de aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem, no qual os estudantes podem participar de forma ativa, por meio de um processo dinâmico, desenvolvendo a capacidade crítica do educando assim como a sua curiosidade (ANDRADE e VIANA, 2017).
Diversos experimentos de baixo custo e com inúmeros temas podem ser abordados em sala de aula. Galiazzi e Gonçalves (2004) afirmam que a inexistência de laboratório na escola não é justificativa para a predominância de aulas expositivas. A utilização de materiais alternativos é capaz de suprir a sua falta, além de deixar a metodologia de ensino e de aprendizagem mais proveitoso.
A partir destas proposições, o objetivo deste trabalho é perceber se as aulas de química estão sendo ministrada com essa junção de conhecimento
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