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AS FILTRAÇÕES

Por:   •  2/10/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.835 Palavras (8 Páginas)  •  158 Visualizações

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Universidade Federal do Amazonas

Faculdade de Tecnologia

Engenharia de Petróleo e Gás

Professor Emerson da Costa Rios

PRÁTICA 2 – INTRODUÇÃO ÁS TÉCNICAS DE LABORATÓRIO

Equipe:

  • Adriano Inácio Alves Ramos Diniz
  • Diana Carolina Vasquez Gomez
  • Heron Pollmeier Neves
  • Marcelo Queiroz Rodrigues
  • Lucas Benfica

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Laboratório de Química Analítica, 29 de agosto de 2019, Manaus – AM.

Resumo

A prática desenvolvida a seguir tem como principal objetivo o conhecimento, manuseio e a manutenção de aparelhos constantemente utilizados dentro do laboratório, além do ensino das medições científicas necessárias para o desenvolvimento dos processos relatados. Dividido em duas partes temos primeiramente a prática “A” do experimento, onde se anotou a diferença de capacidade, limite de erro e desvio de aparelhos diversos, em seguida foi analisado a repetitividade da medição, logo após verificou-se a coincidência de resultados de um mesmo volume entre dois aparelhos distintos e foram identificadas as informações básicas de um dos equipamentos volumétricos dentro do laboratório.

Na prática “B”, foi verificada a precisão da leitura do volume que cada aparelho possui, comparando a precisão de escalas entre eles mesmos; teve o manuseio e treinamento da transferência de diferentes volumes de água com o aparelho recomendado; foram comparadas as precisões novamente entre dois aparelhos e, por último, estudou-se a variação da velocidade de escoamento da água em função do tempo.

Introdução:

Durante os processos experimentais dentro de um laboratório, é importante conhecer todos os equipamentos volumétricos a serem manuseados e entender seu funcionamento de medição, pois, assim se poderá utilizar a técnica de medição volumétrica adequada para um reagente ou amostra dependendo do seu estado físico (líquido ou sólido) e sua forma (regular ou irregular)[1]. Por exemplo, um dos erros mais comuns são os erros de paralaxe que é na verdade a leitura errada do volume do líquido. Para evitar cometer esse tipo de erro, a leitura de um determinado volume de líquido deve ser feita na altura dos olhos, sempre pela parte inferior do menisco.

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Figura 1. Leitura correta de volume de um reagente [2].

É recomendado, que o observador se posicione de frente para o frasco assim evitando ter uma visão ou muito alta ou muito baixa de modo a ficar no nível do líquido.

As diversas vidrarias utilizadas nos experimentos possuem muitas diferenças entre si, tais como: volume máximo, graduação da escala, tolerância (limite máximo do erro), traço de referência, temperatura de calibração (normalmente, 20°C). Também pode ter erros devido a: ação da tensão superficial; dilatação e contração, provocadas pela variação de temperatura, calibração imperfeita do aparelho.

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Figura 2. Equipamentos, da esquerda para a direita: Tubo de Ensaio, Béquer e Erlenmeyer [2].

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Figura 3. Equipamentos, da esquerda para a direita: Balão Volumétrico, Pipeta Graduada, Balão de Destilação, Pipeta Volumétrica, Proveta e Bureta [2].

Tendo conhecido os aparelhos, sua função, modo de manuseio e feito às medidas necessárias ao experimento, é importante esclarecer dois  conceitos importantes de medição: repetitividade e reprodutibilidade. O primeiro se caracteriza pelo grau de concordância entre os resultados de medições sucessivas, sob as mesmas condições de medição[3]; já no segundo, é o grau de concordância das medições de uma mesmo mensurando sob condições variadas de medição [3].  

Objetivo:

Apresentar aos alunos os equipamentos e vidrarias de uso correntes em trabalhos executados em laboratório, bem como a maneira correta de empregá-los [3].

Mostrar ao aluno como se deve fazer a leitura de medidas determinadas no laboratório e como expressá-las cientificamente [3]

Experimental: Equipamentos e Reagentes Utilizados:

Durante o processo experimental foram utilizados os seguintes aparelhos e reagentes, sendo anotadas no decorrer da experiência as observações previstas:

  • Água destilada
  • Água corrente
  • Balão Volumétrico
  • Bureta
  • Béquer
  • Pipetador tipo Pera
  • Pipeta Graduada
  • Pipeta Volumétrica
  • Proveta
  • Tubo de Ensaio

Processo Experimental, Resultados e Discussão:

Prática “A”

A.1: Foram realizados os cálculos de limite de erro e desvio:

Cada aparelho possui sua menor leitura que ela pode fazer correspondendo a menor divisão presente nela, por exemplo:

Pegamos duas divisões volumétricas subsequentes que vale a 1 mL por exemplo a 1 e 2, entre elas percebemos que há 10 divisões menores,

Dividimos a medida entre as duas divisões pelo número de subdivisões

 V da divisão / Nº de subdivisões

        1 mL / 10 = 0,1ml/divisão

O limite de erro corresponde ao volume +/- que pode ser percebido devido as condições de observação, sendo obtido pela fórmula:

        L.E = leitura mínima / 2

        L.E = 0,1 / 2 = 0,05

Já o desvio é calculado pela fórmula:

        E% = (L.E / valor medido) x 100

        E% = (0,05 / 50 mL) X 100 = 0,1%

Na tabela a seguir apresentam-se os resultados de três aparelhos diferentes, assim como a anotação de suas menores leituras.

Aparelho

Menor Leitura

Limite de Erro

Desvio (%)

Bureta

0,1 mL

0,05 mL

0,1%

Proveta

1 mL

0,5 mL

1%

Pipeta Graduada

0,1 mL

0,05 mL

0,25%

A.2: Analisou-se o grau de repetitividade das medições de água destilada entre dois equipamentos diferentes:

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