CROMATOGRAFIA EM PAPEL DE AMINOÁCIDOS

CROMATOGRAFIA EM PAPEL DE AMINOÁCIDOS

A chamada cromotografia em papel de aminoácidos é uma forma de separarem-se os componentes de uma mistura qualquer. Trata-se de uma técnica de separação de solutos que fora desenvolvida a partir de experiências pioneiras do botânico russo Mikhail Semenovich Tswett (1.872 a 1.919).

A cromotografia em papel de aminoácidos compreende duas fases: 1.º, a fase móvel, aquela em que, um líquido ou vários líquidos em mistura, escoam-se através do papel, arrastando os solutos. 2.º, a fase estacionária, isto é, aquela em que os solutos permanecem parados devido às interações destes com as moléculas dos polímeros de celulose.

A técnica da cromotografia em papel foi desenvolvida mais tarde por Condensen, Gordon e Martin, já em 1.944.

Estes experimentos têm o condão de reter seletivamente os solutos componentes, principalmente na fase estacionária, determinando as chamadas migrações seletivas ou diferenciadas dos componentes da mistura. Daí sua utilidade em muitos experimentos de separação de uma mistura e realização da respectiva análise qualitativa.

Quando as substâncias cromotografadas não são coloridas há a necessidade de reveladores para possibilitar a separação ou determinar a distribuição dos componentes de uma mistura. Claro que as técnicas aqui mencionadas deram desenvolvimento e avanços a outros experimentos científicos e medicinais, como a cintilografia, etc.