Calibração
Por: Maria Julia Bergamasco • 2/6/2016 • Relatório de pesquisa • 489 Palavras (2 Páginas) • 143 Visualizações
Aula 2 - Medidas Experimentais: Calibração de vidrarias
Introdução
Antes, durante e após o experimento.
Ao entrar em um laboratório sempre devemos ter um objetivo. Assim, é necessária uma preparação prévia: O que vou fazer? Com que objetivo? Quais princípios químicos envolvidos nesta atividade?
Durante a realização dos experimentos anote todos os fenômenos observados. Anote as massas e volumes utilizados, o tempo decorrido, as condições iniciais e finais do sistema. Não confie na sua memória, tudo deve ser anotado.
Mesmo com todos os objetivos definidos e executando tudo da maneira correta, sempre existirão erros que irão alterar os resultados das medições. Os erros que acompanham uma medida podem ser classificados em duas categorias: erros determinados (ou sistemáticos) e erros indeterminados. Os erros indeterminados não possuem valor definido e flutuam de modo aleatório, enquanto os erros determinados possuem valor definido e podem ser medidos e computados no resultado final.
Os erros determinados ou sistemáticos podem ser agrupados em quatro grandes categorias: erro de método, erros operacionais, erros pessoais e erros devidos a instrumentos e reagentes. Dentro dos erros devidos a instrumentos e reagentes, destaca-se o uso de aparelhos volumétricos tais como buretas, pipetas e balões volumétricos mal calibrados.
O método mais comum para calibração de equipamentos volumétricos é pela pesagem da quantidade de água que é escoada da vidraria em questão. Uma vez conhecida a massa e a densidade da água na temperatura da experiência, calcula-se o volume da vidraria em análise por meio da relação: d = m/v, onde “d” é a densidade do líquido (água), “m” é a massa obtida por meio da pesagem e “v” o volume, o qual se deseja determinar.
Objetivo
Fazer a calibração de diferentes vidrarias volumétricas
Procedimento Experimental:
Materiais:
- Béquer de 150 e 100 mL
- Proveta de 100 mL
- Balão volumétrico de 100 mL
- Pipeta de Pasteur
- Balança
- termômetro
Métodos:
- Preencha o béquer de 100 mL com água até que o menisco (Figura 1) atinja a marcação de 100 mL.
- Com o auxílio de uma balança, tare um béquer de 150 mL.
- Transfira o volume de água do béquer de 100 mL para o béquer que está na balança.
- Anote o valor da massa obtido.
- Com a ajuda de um termômetro, verifique a temperatura da água no momento do experimento.
- Calcule o volume conhecendo o valor da densidade da água na temperatura do experimento (Tabela 1) e conhecendo a massa de água contida no béquer.
- Repetir o mesmo procedimento para as outras vidrarias.
[pic 1]
Figura 1: Leitura do volume de um líquido em uma proveta.
Tabela 1: Densidade da água em diferentes temperaturas
Temperatura (ºC) | Densidade (g/mL) |
15 | 0,999099 |
16 | 0,998943 |
17 | 0,998743 |
18 | 0,998595 |
19 | 0,998405 |
20 | 0,998203 |
21 | 0,997992 |
22 | 0,997770 |
23 | 0,997538 |
24 | 0,997296 |
25 | 0,997044 |
26 | 0,996783 |
27 | 0,996512 |
28 | 0,996232 |
29 | 0,995944 |
Apresente e discuta os resultados obtidos considerando os algarismos significativos.
Referências Bibliográficas:
Baccan, N.; de Andrade, J. C.; Godinho, O. E. S.; Barone, J. S. Química
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