Condutividade de Eletrolitos
Por: Mariane Duarte • 19/11/2016 • Trabalho acadêmico • 1.497 Palavras (6 Páginas) • 1.275 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA[pic 1]
CENTRO DE CIÊNCIAS FÍSICAS E MATEMÁTICAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
FISICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL A (QMC5407)
PROFª. Drª. VERA LÚCIA FRESCURA
CONDUTIVIDADE DE ELETRÓLITOS
MARIANE DUARTE
MAISA SIGNOR
ANA CAROLINE DE OLIVEIRA
YONARA SOARES
FLORIANÓPOLIS, 05 DE NOVEMBRO DE 2015.
INTRODUÇÃO
A condutividade elétrica é usada para especificar o caráter elétrico de um material e pode ser descrita como o recíproco da resistividade. Um eletrólito é toda substância que se dissocia ou se ioniza originando íons positivos ou íons negativos pela adição de um solvente ou aquecimento. Desta forma, torna-se um condutor de eletricidade. Alguns eletrólitos produzem soluções altamente condutoras ou com baixa condutividade, podendo ser classificados em eletrólitos fortes e fracos. Tanto para eletrólitos fortes ou fracos, à medida que a solução torna-se mais diluída, a condutividade molar se aproxima de um valor limite chamado de condutividade molar à diluição infinita. O aumento da condutividade molar dos eletrólitos fracos, com a diluição é determinado pelo aumento do grau de ionização, já o aumento da condutividade molar dos eletrólitos fortes com a diluição deve-se a um aumento da velocidade dos íons.
RESUMO
Conhecendo os conceitos de eletrólitos fortes e fracos, realizou-se o experimento para medir condutividade dos íons de soluções de KCl (eletrólito forte) e CH3COOH (eletrólito fraco). Veremos ao decorrer deste experimento que nem sempre a condutividade do eletrólito aumenta proporcionalmente com o aumento da concentração, mas esta variação é diferente para cada tipo de eletrólito. A condutividade eletrolítica depende de três fatores: cargas iônicas, mobilidade dos íons e das concentrações destes. Os eletrólitos fortes exibem valores altos de condutividade molar em toda a faixa de concentração, já os eletrólitos fracos permanecem com a condutividade molar baixa até ser atingidos altos graus de diluições, nas quais a condutividade cresce enormemente. Nem sempre é possível estabelecer-se uma distinção clara entre os eletrólitos, pois o comportamento de algumas soluções como sulfato de zinco (eletrólito intermediário), situa-se entre esses dois extremos apresentados. Eletrólitos fortes seguem a lei de Kohlrausch enquanto que eletrólitos fracos são descritos pela lei de diluição de Ostwald
PARTE EXPERIMENTAL
Material utilizado: condutivímetro, 18 balões volumétricos de 50 mL, bureta de 50 mL, solução de KCl 1,0 mol/L, solução de ácido acético 1,0 mol/L padronizado e água deionizada.
A partir das soluções de KCl e ácido acético, preparou-se nove soluções dos mesmos, com o auxílio de uma bureta, com variadas concentrações conforme a tabela abiaxo. Depois de prontas, mediu-se a condutividade de cada uma delas fazendo uso do condutivímetro.
Solução | Concentração (mol/L) |
1 | 0,100 |
2 | 0,050 |
3 | 0,010 |
4 | 0,0075 |
5 | 0,0050 |
6 | 0,0025 |
7 | 0,0010 |
8 | 0,00075 |
9 | 0,00050 |
DADOS OBTIDOS
1. Tabela 1: soluções de KCl
Solução | Concentração (mol/L) | Condutividade (μS/cm) |
1 | 0,10 | 12860,0 |
2 | 0,050 | 6350,0 |
3 | 0,010 | 1245,0 |
4 | 0,0075 | 1070,0 |
5 | 0,0050 | 703,0 |
6 | 0,0025 | 383,0 |
7 | 0,0010 | 131,0 |
8 | 0,00075 | 139,7 |
9 | 0,00050 | 151,5 |
2. Tabela 2: soluções de ácido acético
Solução | Concentração (mol/L) | Condutividade (μS/cm) |
1 | 0,10 | 546,0 |
2 | 0,050 | 368,0 |
3 | 0,010 | 158,5 |
4 | 0,0075 | 137,0 |
5 | 0,0050 | 113,0 |
6 | 0,0025 | 88,1 |
7 | 0,0010 | 53,9 |
8 | 0,00075 | 54,5 |
9 | 0,00050 | 39,0 |
RESULTADOS E DISCUSSÕES
Com os dados das Tabelas 1 e 2 obtemos os Gráficos 1 e 2 que mostram o comportamento de um eletrólito forte (KCl) e de um eletrólito fraco (ácido acético) respectivamente:
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