Ensaio MVP METALURGIA DO ESTANHO (Sn)
Por: Samira Vidal • 21/11/2017 • Projeto de pesquisa • 1.494 Palavras (6 Páginas) • 688 Visualizações
AEDB - ASSOCIAÇÃO EDUCACIONAL DOM BOSCO
FER – FACULDADE DE ENGENHARIA DE RESENDE
[pic 1]
HIDROMETALURGIA DO ESTANHO
SAMIRA VIDAL – 13276127
PROFESSORA: ROSANA
RESENDE, 2017
Sumário
2. REFERENCIAL TEORICO 2
2.1. O Estanho e suas propriedades 2
3. METALURGIA DO ESTANHO (Sn) 2
3.1. Fusão redutora 3
3.2. Recuperação da Escória 3
3.3. Liquidação 4
3.4. Insolubilizarão 4
3.5. Oxidação 5
3.6. Eletrolítico 5
4. CONCLUSÃO 6
1. INTRODUÇÃO
O termo Hidrometalurgia designa processos de extração de metais nos quais a principal etapa de separação metal-ganga envolve reações de dissolução do mineral-minério (mineral(is) contendo os metais de interesse) em meio aquoso.
As aplicações tradicionais da Hidrometalurgia incluem a produção de alumina, ouro, urânio, zinco,níquel, cobre, titânio, terras-raras, dentre outros, bem como no estanho.
2. REFERENCIAL TEORICO
2.1. O Estanho e suas propriedades
O estanho é conhecido como um dos metais mais usuais, de coloração branca e relativamente leve e muito maleável.
Empregado em forma de bronze desde o III milênio, o estanho já era conhecido como metal no início da nossa era.
É o mais fusível dos metais comuns, com o ponto de fusão de 223ºC, e sua densidade é 7,2.
A frio pode tomar outra forma alotrópica, estanho cinzento, de densidade de 5,8. Sua temperatura ordinária não é oxidável pelo ar.
Um metal bivalente (2+) nos compostos estanosos, como o SnO e o cloreto SnCl2, ele é quadrivalente (4+) nos compostos estanicos (SnO2, SnCl4). Esses compostos não são toxidos.
O estanho é atraído pelo seu principal mineiro, a cassiterita (SnO2), por tratamentos enriquecidos de enriquecimento, combustão e pela redução do carbono.
3. METALURGIA DO ESTANHO (Sn)
A cassiterita pode ser reduzida pela execução das seguintes equações básicas:
[pic 2]
Entretanto para formação de escórias de boa fluidez, opera-se acima de 1250oC, mas aí outros óxidos são reduzidos, contaminando o estanho. Necessita-se portanto refinar o estanho obtido.
A reação SnO2 +C → Sn + CO2 pode ocorrer em temperaturas mais baixas onde a predominância de CO2. Isto é, com pouco CO2, não se reduz a Sn, mas sim a SnO.
O SnO é um óxido anfótero que tende a passar para as escórias sejam elas ácidas ou básicas, especialmente em temperaturas baixas.
Sendo assim concluímos que deve-se preferir operar em temperaturas mais elevadas e com excesso de C. Porém a temperatura de redução elevada faz vaporizar mais Sn e arrasta-lo em gotículas junto aos gases do forno. Deve-se por tanto utilizar filtros na saída dos gases e preferir fornos com menos movimentação de gases, como os elétricos. A anfotericidade do SnO faz com que ele ataque o refratário, seja ele ácido ou Básico, então deve-se preferir refratários neutros (massas carbonosas), o mesmo com relação as escórias, mas para essas é mais importante levar em conta outras, como fusibilidade entre 1 e 1,5. De qualquer maneira, parte do Sn( em forma de SnO) passa a escória, portanto devemos operar com menores volumes possíveis de escória e sistemicamente trata-las para recuperar o estanho arrastado.
Desta maneira podemos concluir que a metalurgia extrativa do estanho deve ser executada em três fases diferentes:
- Fusão redutora
- Recuperação do Sn das escórias
- Refino do metal
Fusão redutora
Os fornos mais utilizados para essa operação são os fornos elétricos. Eles são do tipo resistência, isto é, a corrente passa dos eletrodos, através do banho, sem formação de arco.
Os eletrodos são do tipo Soedeberg. O refratário é silico-aluminoso ou de magnésia, soleira é revestida de carbono e a carcaça de ferro.
O Sn é fundindo e vasado em uma panela tronco-cônica por liquação.
Um ganho metálico é deixado na escória e vai se prendendo a medida que ela se solidifica.
Levanta-se com a ponte rolante a “broa” de escória e o metal está pronto para o refino.
Recuperação da Escória
As escorias são granuladas e tratadas com carvão, calcário e sílica num forno menor.
2SnO + C → 2Sn + CO2
FeO + SiO2 → FeSiO3 (escória)
Às vezes formam-se os compostos Sn.nFe, FeSn2 (como escória secundária e como escória da liquação do Sn da panela tronco-cônica). Aquecendo ainda mais o forno, de 1250ºC a 1400ºC, temos:
FeSn2 + SnO → 3Sn + FeO
O Sn.nFe é a chamada “hardhead” e tem aproximadamente 80% Sn e 20% de Fe, sua redução se dá:
...