Ensaio na pérola

Licenciatura Plena em Química

Química Analítica A

 

ENSAIO POR VIA SECA (IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS)

Outubro de 2015

ENSAIO POR VIA SECA (IDENTIFICAÇÃO DE CÁTIONS)

1. INTRODUÇÃO

De acordo com Atkins e Jones(2012) a origem das cores geradas pela presença de metais nas chamas está na estrutura eletrônica dos átomos. Com a energia liberada na combustão, os elétrons externos dos átomos de metais são promovidos a níveis de energias mais alto (estado excitado) e, ao retornarem ao seu estado eletrônico inicial, liberam a energia excedente na forma de luz).

Assim que os ótimos passam por aquecimento eles absorvem energia e posteriormente liberam esta energia na forma de radiação. Bohr propôs em um dos seus postulados que o elétron emite ou absorve uma quantidade bem definida de energia (quantum de energia) ao saltar de uma órbita estacionária para outra.

Segundo Lee(1999), Bohr através de estudos sobre os espectros de linha emitidos pelo átomo de hidrogênio, notou que através de uma descarga elétrica o átomos emitem luz na faixa do visível e na região ultravioleta. Através de suas pesquisas Bohr propôs em um dos seus postulados que o elétron emite ou absorve uma quantidade bem definida de energia (quantum de energia) ao saltar de uma órbita estacionária para outra.

  A radiação eletromagnética que pode ser vista a olho nu tem comprimento de onda entre 700 nm e 400 nm, que é a chamada de luz visível (LEE, 1999).

O postulado de Bohr conseguiu explicar quanticamente a estrutura atômica com um sucesso considerado. Contudo ela mostrava-se parcialmente incorreta dando lugar posteriormente a teoria quântica. Mas havia fundamentos suficientes nas ideias de Bohr que lhe permitiram explicar porque os átomos no estado excitado emitiam luz somente com certas frequências. 

1. OBJETIVOS

2.1 Objetivo Geral

• Observar cor característica de certos elementos e detectar os elementos através do ensaio por via seca.

1.   Objetivos Específicos

• Verificar a presença de alguns íons metálicos através da combustão com base na emissão de espectro característico de cada elemento;
• Identificar amostras de íons desconhecidos através da coloração que apresentam durante a combustão.

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1.  MATERIAIS E MÉTODOS

3.1 Materiais        

• Bico de Bunsen
• Capela
• Solução de ácido clorídrico  concentrado
• Béquer de 50 ml
• Alça de platina
• Íons metálicos desconhecidos

3.3  Métodos

3.3.1 Teste da chama

Colocou- se em contato com a chama do bico de bunsen a alça de platina para saber se esta estava limpa, observou-se uma coloração não identificada, ou seja, não estava limpa; Mergulhou-se a alça de platina em ácido clorídrico concentrado, após colocou-se na chama do bico de Bunsen; Repetiu-se esse processo até não haver presença de cor visível ao entrar em contato a  alça de platina com a chama. Com o auxílio da alça de platina já limpa, pegou-se uma pequena quantidade da amostra 3, colocou-se em contato com a chama do bico de Bunsen. Anotou-se a coloração observada; Limpou-se a alça de platina novamente, com auxílio desta pegou-se uma pequena quantidade da amostra 1, colocou-se em contato com a chama do bico de Bunsen Anotou-se a coloração observada; Limpou-se a alça de platina novamente, pegou-se uma pequena quantidade da amostra 2, colocou-se em contato com a chama do bico de Bunsen; Anotou-se coloração observada.

1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Pode-se observar que cada sal ao absorver energia, advinda da chama do bico de bunsen emite uma radiação com comprimento de onda na faixa do visível. Isso porque ao receber energia os elétrons da camada de valência são excitados e sai do seu nível de energia de um estado fundamental, para um estado de maior energia. Ao retornar ao seu estado fundamental os elétrons liberam esta energia na forma de radiação eletromagnética, que dependendo do comprimento de onda da radiação pode ser observada a olho nu através das cores que cada elemento transmite.

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