Espectometria
Por: Jennyfer106 • 20/10/2015 • Trabalho acadêmico • 958 Palavras (4 Páginas) • 360 Visualizações
ESPECTRO(FOTO)METRIA DE ABSORÇÃO ATÔMICA COM ATOMIZAÇÃO ELETROTÉRMICA EM FORNO DE GRAFITE – GFAAS
Elemento traço: ”é aquele presente em baixa concentração e que pela sua presença fornece informações relevantes ou por suas propriedades químicas e físicas exerce uma marcante influência positiva ou negativa no meio” Lenihan & Hilger (1988)
Concentração do analito suficientemente baixa para causar dificuldades na obtenção de resultados confiáveis.
Elementos Maiores: 1 – 100%
Elementos Menores: 0,01 – 1%
Elementos Traços: < 0,01% (100 mg kg-1)
“Atualmente os teores se encontram em torno de 100 µg kg-1”
GRAFITE: matéria prima dos tubos.
Grafite: semicondutor, se aquece pela passagem de corrente elétrica, podendo atingir temperaturas muito mais elevadas que em chama e com maior controle operacional.
Hoje em dia a plataforma e o tubo do forno são feitos de Grafite Pirolítico, menos poroso e mais denso que o grafite eletrolítico inicialmente empregado.
I. Aquecimento Longitudinal (HGA- Heated Graphite Atomizer) - ΔT alto – Aquecimento não isotérmico
Problemas: diminuição do número de átomos no estado gasosos ou pode haver recombinação dando origem a espécies que absorvam na raia analítica.
II. Aquecimento Transversal (THGA- Transversely Heated Graphite Atomizer) - ΔT baixo – Aquecimento isotérmico
Plataforma: aquecimento por irradiação.
Tubo: aquecimento por condução T plataforma < T parede forno – evita a recombinação de átomos
T pirólise ótima, é a maior possível sem perdas de sinal de absorbância integrada.
T atomização ótima, resulta em boa sensibilidade, precisão e melhores formas de picos para os 5 elementos.
GÁS DE PROTEÇÃO
Ø Evita combustão do grafite (eletrodos, tubo e plataforma)
Ø Promove arraste de produtos oriundos da secagem e/ou da pirólise
Ø Evita oxidação de átomos metálicos
Ø N2 : C(s) + ½ N2 → CN(g) e CN(g) + M(g) → MCN(g) (não recomendado)
Ø Argônio : gás inerte (pureza adequada)
Ø H2 : redutor; modificador químico
Ø O2 : auxilia decomposição de materiais orgânicos; modificador químico
REVESTIMENTO PIROLÍTICO DO TUBO DE GRAFITE
Ø Impermeabilidade a gases
Ø Maior resistência a oxidação do que o grafite normal
Ø Possui baixa reatividade química. Menor formação de carbetos
Ø Aumento da vida útil e sensibilidade para muitos elementos.
PROGRAMA DE AQUECIMENTO
Ø SECAGEM – remoção do solvente, ácido ou azeótropo
Ø PIRÓLISE – separação entre componentes da matriz e analito
Ø ATOMIZAÇÃO – vaporização do analito e medida
Ø LIMPEZA – evitar memória do analito
PROGRAMA DE AQUECIMENTO
• Parâmetros a observar durante a otimização da curva de pirólise e atomização
Ø Absorbância
Ø Sinal de fundo
Ø Perfil do sinal analítico
Secagem: temperatura próxima ao ponto de ebulição do solvente (80-200 oC)
Evaporação de solvente conduz a formação de um filme de material sólido na superfície do tubo de grafite
Elevação da Temperatura: para remoção da matriz, a (350-1600oC)
• não se pode perder a espécie analítica
Compostos refratários são deixados de lado:
• tais como óxidos
Remoção da matriz interferente sem perda do analito (450-1600°C)
O forno se aquece rapidamente na taxa de (1000o-2000o C/s)
O resíduo é vaporizado e os átomos no estado fundamental absorvem o feixe (1600-2600 oC)
A ELEVADA TEMPERATURA DE PIRÓLISE
Ø separa os componentes voláteis da matriz
Ø retarda a atomização do analito até que condições mais isotérmicas possam ser alcançadas
Ø melhora a separação temporal entre o sinal analítico (AA) e o sinal de Fundo (BG)
MODIFICADOR QUÍMICO OU DE MATRIZ
• Reduzem a volatilidade do analito para permitir o uso de temperaturas de pirólises mais altas
• Aumenta a volatilidade da matriz para eliminar o máximo de concomitantes que poderiam interferir na atomização
• Em alguns casos reduz o Fundo (background).
MODIFICADOR QUÍMICO PERMANENTE
Ä Vantagens :
• ↑ vida útil do tubo de grafite ( 2 a 4 vezes)
• possibilita o emprego de soluções de pureza moderada
• estabilização térmica
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