Na indústria galvânica terá os seguintes resíduos:

Na indústria galvânica terá os seguintes resíduos:

Líquidos, onde provêm das operações de limpeza de peças brutas, das soluções perdidas ou arrastadas durante o processo, do eventual descarte dos banhos, das águas de lavagem do piso e, principalmente, do descarte das águas de enxágue das peças retiradas dos banhos eletroquímicos.

Os efluentes líquidos geralmente são coloridos, alguns com temperatura superior a ambiente e emitem vapores, seus pHs geralmente atingem os extremos ácido ou alcalino, então após o tratamento o pH deverá estar entre 6.5 e 8.5 na hora do descarte.

Emissões gasosas, são provenientes de reações eletrolíticas; reação de decapagem; reação de desengraxe; reação de corrosão.  Elas podem ser coloridas ou incolores, e são geralmente irritantes para as mucosas.

Sólidos ou lodos, os resíduos sólidos são provenientes de sucata de metais ferrosos e não-ferrosos, cavacos, etc; precipitação de banhos; lodo do processo de tratamento de efluentes líquidos; resíduos de pré-tratamentos mecânicos; embalagens de produtos químicos; Filtros de banhos e sacos de ânodos, etc.

Os lodos sólidos geralmente são coloridos. Seu pH atinge valores extremos quando não tratado.

O lodo de uma estação de tratamento de efluentes deve ser disposto em lugar apropriado, um aterro industrial ou aterro sanitário, dependendo da classificação do resíduo, incineração, co- processamento, etc.

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Descarte e reuso do cianeto

Não ocorre o descarte e nem o reuso, pois, quando o cianeto está em seu estado de tratamento o mesmo de dissocia, assim, formando novas substâncias, não deixando nenhuma para o reuso ou descarte.

Veja na formula:

2NaCNO(aq) + 4NaOH(s) + 3Cl2(aq)→6NaCl(aq) + 2CO2(g) + N2(g) + 2H2O(aq)

Descarte e reuso do cromo

As empresas de galvanoplastia sempre procuram reutilizar os produtos, pois assim podem lucrar mais, e desse modo, reusa também o cromo. A técnica usada é relativamente simples, a extração de dois resíduos sólidos gerados por uma indústria galvânica conhecidos por sal de cromatização e por lodo crômico.

O sal de cromatização surgirá no tanque de processo de cromatização de chapas de alumínio. Após um certo tempo, o sal vai cristalizando-se nas paredes dos tanques e durante a limpeza e manutenção esses sais serão removidos e armazenados em bombonas de pvc, aguardando ser descartado em local apropriado.

O lodo crômico é o resultante do tratamento de águas residuárias do processo de cromatização das chapas de alumínio. A indústria após pegar todo o lodo e retirar o cromo levam para o seu descarte, um aterro controlado.

Veja na imagem a baixo onde surge o lodo crômico e o sal de cromatização:

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O método mais usado para retirar o cromo deste lodo galvânico é por meio de oxidação, utilizando como o oxidante o peróxido de hidrogênio e hipoclorito, a extração liquido-liquido e a eletro-oxidação.