O Pinhão Manso
Por: Coimbra Eireli • 7/10/2019 • Projeto de pesquisa • 5.666 Palavras (23 Páginas) • 194 Visualizações
CECON COLEGIO TECNICO JK
Curso de Química
Allan Amaral Gusmão
Ana Carla dos Santos Carmo
Lucas Pessoa Oliveira
Marcela Lopes
Michel Eustáquio
PINHÃO MANSO
Uma alternativa para o biocombustível.
Contagem
2019
Allan Amaral Gusmão
Ana Carla dos Santos Carmo
Lucas Pessoa Oliveira
Marcela Lopes
Michel Eustáquio
PINHÃO MANSO
Uma alternativa para o biocombustível.
Contagem
2019
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 4
1.2 JUSTIFICATIVA.................................................................................................... 5
1.3 OBJETIVO GERAL................................................................................................ 6
1.3.1 Objetivos do Especifico...................................................................................... 6
2 ABORDAGEM DOS CONCEITOS DE BIOCOMBUSTÍVEL E COMBUSTÍVEL FÓSSIL 7
2.1 Biocombustível....................................................................................................... 7
2.1.1 Biocombustível de 1ª geração............................................................................ 7
2.1.2 Biocombustível de 2ª geração........................................................................... 9
2.1.2 Biocombustível de 3ª geração.......................................................................... 10
2.2 Combustível Fóssil............................................................................................... 10
2.2.1 Petróleo............................................................................................................ 11
2.2.2 Gás Natural....................................................................................................... 11 2.2.3 Carvão Mineral..................................................................................................12
3 COMPARAÇÃO DA EMISSÃO DE POLUENTES DO COMBUSTÍVEL FÓSSIL E DO BIOCOMBUSTÍVEL MICHEL E MARCELA 15
4 PINHÃO-MANSOE PROCESSO DE CULTIVO 16
5 IDENTIFICAR ESTRATÉGICAS SUSTENTÁVEIS PARA A PRODUÇÃO DE BIOCOMBUSTÍVEL. LUCAS 23
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................... 25
1 INTRODUÇÃO
Pode se definir biocombustível como todo combustível com origem de matéria prima renovável, principalmente as de origem vegetal.
O ciclo do carbono passa pela absorção do CO2 da atmosfera pelas plantas e outros organismos vivos que realizam a fotossíntese, sendo transformado em carboidratos, triglicerídeo e outras substâncias orgânicas. Assim, os biocombustíveis têm um balanço neutro em termos de carbono, pois o CO2 emitido na queima pode ser reabsorvido pelas plantas no processo de fotossíntese. (MOTA E MONTEIRO, 2013, p. 1484).
Ainda com Mota e Monteiro (2013), os biocombustíveis apresenta três divisões. Os de 1ª geração cujo processo produtivo já está bem desenvolvido, pois são produzidos a partir de matérias primas de origem alimentícia, são utilizados açúcares, amidos ou óleos vegetais. Como o etanol de fermentação de açúcares e o biodiesel adquirido de óleos e gorduras. Já os de 2ª geração utilizam a biomassa lignocelulósica, matéria orgânica derivada de fonte animal ou vegetal, são recursos renováveis, pode se originar a partir dos resíduos agrícolas e do processamento da madeira. O biocombustível de 3ª geração é originado de biomassa cultivada somente para a sua produção, sem competição com a produção de alimentos, como as algas.
O aproveitamento do lixo urbano orgânico como matéria-prima se enquadra, também, em algumas definições nesta categoria. Embora o cultivo de algas, por seu alto rendimento em lipídeos, tem sido apontado como a matéria-prima que garante a competitividade dos biocombustíveis em substituição aos fósseis, outras substâncias de grande valor industrial como alimentos, produtos farmacêuticos e cosméticos também podem ser produzidos. Dependendo da espécie de alga a ser cultivada, é possível obter antibióticos, ácidos graxos poliinsaturados, triglicerídeos, enzimas, proteínas, vitaminas e antioxidantes. Portanto, a versatilidade de produtos a serem comercializados, seja combustível ou especialidades para as indústrias químicas e de alimentos, será a característica da indústria de algas para que a sustentabilidade e a competitividade econômica sejam atingidas. (MOTA E MONTEIRO, 2013, p. 1487).
O Pinhão-Manso, uma espécie nativa, da família das euforbiáceas, exigente em insolação e com forte resistência a seca que hoje não apresenta qualquer aplicação econômica, mas que segundo Pereira et al. (2010), é uma planta viável para a obtenção do biodiesel, pois produz, no mínimo, duas toneladas de óleo por hectare/ano, levando de três a quatro anos para atingir a idade produtiva, que se estende por 40 anos. Após a extração do óleo a sobra, chamada de torta ou farelo, ainda pode ser usada para recuperação de solos, pois é rica em nitrogênio, fósforo e potássio logo após de desintoxicada usada como ração animal.
Sendo uma cultura existente de forma espontânea em áreas de solos pouco férteis e de clima desfavorável à maioria das culturas alimentares tradicionais, o pinhão-mansopode ser considerado uma das mais promissoras oleaginosas do sudeste, centro-oeste e nordeste do Brasil, para substituir o diesel de petróleo. É altamente resistente a doenças e os insetos não o atacam, pois segrega látex cáustico, que escorre das folhas arrancadas ou feridas. Para Pereira et al. (2010), esta é uma cultura que pode se desenvolver nas pequenas propriedades, com a mão-de-obra familiar disponível, sendo mais uma fonte de renda para as propriedades rurais, além de gerar milhões de empregos na região nordeste, que segundo Pereira e outros citando Beltrão et. al. (2010), tem mais de 10 milhões de desempregados e/ou subempregadas.
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