Ponto de fusão e ebulição
Por: sl97 • 15/10/2016 • Relatório de pesquisa • 858 Palavras (4 Páginas) • 345 Visualizações
Escola Básica Lousada Oeste
Profª Márcia Rodrigues
Ano letivo 2012/2013
Data de entrega 14/12/12
Determinação dos pontos de ebulição e fusão dos materiais
[pic 1]
Trabalho elaborado por:
Classificação: |
Rúbrica: |
Micaela Gomes nº21 10ºA
Paula Melo nº22 10ºA
Rita Andrade nº25 10ºA
Sara Magalhães nº28 10ºA
Sofia Leal nº29 10ºA
Índice
- Objetivos do trabalho…………………………………………………….Pág.3
- Fundamentação Teórica………………………………………………...Pág.4
- Material/Reagentes………………………………………...…………….Pág.5
- Procedimento experimental…………………………………………….Pág.6/7
- Registo de observações efetuadas…………………………………....Pág.8/9
- Tratamento dos dados e cálculos efetuados…………………………Pág.10
- Conclusões e críticas…………………………………………………...Pág.11
- Bibliografia………………………………………….…………………….Pág.12
Objetivos do trabalho
O objetivo deste trabalho é reconhecer os pontos de fusão e ebulição de sólidos e líquidos, usando equipamento tradicional. A experiência realizada consiste em aumentar a temperatura do sólido e do líquido, até que passe a líquido e a gasoso, respetivamente.
As amostras usadas pelo nosso grupo foram:
- Naftaleno
- Álcool etílico
Fundamentação teórica
As técnicas de determinação de pontos de fusão e de ebulição tradicionais, utilizam o aumento da temperatura dos reagentes para que estes possam atingir o seu respectivo ponto de fusão e ebulição.
Determina-se o ponto de fusão de uma amostra, quando esta passa do estado sólido ao líquido e atinge uma determinada temperatura. Sabemos que uma amostra é pura, se esta começar a fundir à sua temperatura característica, e se mantiver durante a fusão da amostra, caso contrário a amostra não é pura.
O ponto de ebulição é determinado quando, a amostra passa do estado líquido ao gasoso, a uma dada temperatura. No caso do ponto de ebulição, pode dizer-se que a amostra é pura se, a temperatura de ebulição se mantiver constante ao longo da ebulição, se a temperatura variar a amostra não é pura.
Para a realização da actividade experimental, foi também preciso saber, o valor teórico dos pontos de fusão e ebulição, das respectivas amostras, para que a comparação entre os mesmos fosse possível.
Material
Ponto de fusão de um sólido:
- Almofariz
- Vidro de relógio
- Espátula
- Suporte universal com garras e noz
- Gobelés
- Termómetro
- Tubo capilar (fechado numa das extremidades)
- Elásticos
- Placa de aquecimento
Ponto de ebulição de um líquido:
- Placa elétrica
- Suporte universal com garras e noz
- Termómetro
- Elásticos
- Tubo de ensaio
- Gobelé
Reagentes
- Naftaleno
- Álcool etílico
- Água
Procedimento Experimental
I - Determinação do Ponto de Fusão do naftaleno (método tradicional)
- Para determinarmos o ponto de fusão do naftaleno, usamos um tubo capilar, fechado numa das extremidades. Transferimos para o tubo uma pequena quantidade de naftaleno. Para transferir o naftaleno para o tubo capilar, mergulhamos a extremidade aberta no naftaleno, invertemos o capilar e, com pequenos toques no vidro, fizemos o sólido descer;
- Repetimos o processo anterior até o tubo ficar com cerca de 1 cm de altura de naftaleno;
- Prendemos o tubo capilar a um termómetro usando um elástico;
- Enchemos um gobelé com água, e colocamo-lo em cima da placa de aquecimento em banho-maria;
- Prendemos o termómetro e o tubo capilar à garra do suporte universal e mergulhamos dentro do banho-maria, até o tubo capilar ficar meio submerso e procedemos ao aquecimento;
- Ao longo da experiência, fomos registando o valor da temperatura e estado físico do naftaleno, de 60 em 60 segundos, a partir dos 40°C.
- Após o naftaleno ter-se dissolvido totalmente (ficar incolor) suspendemos o aquecimento e deixamos o banho-maria arrefecer;
- Repetimos os processos anteriores 3 vezes;
- Para finalizar, comparamos os valores obtidos experimentalmente com os valores tabelados e avaliamos a pureza do naftaleno.
II - Determinação do Ponto de Ebulição do álcool etílico (método tradicional)
- Preparamos o banho de aquecimento de um Gobelé com água numa placa de aquecimento;
- Enchemos o tubo de ensaio, até meio, com a amostra de álcool etílico, prendemos o tudo de ensaio à garra e mergulhamos dentro do gobelé;
- Tapamos o tubo de ensaio com papel absorvente, ligamos a placa de aquecimento e procedemos ao seu aquecimento gradual;
- Com o aquecimento, observamos o desprendimento de bolhas de ar, que foram aumentando à medida que a temperatura aumentava;
- Por fim, comparamos o valor obtido experimentalmente com os valores tabelados e avaliamos a pureza do álcool etílico.
Registo de observações efetuadas
I - Determinação do Ponto de Fusão do naftaleno (método tradicional)
Temperatura (°C) | Tempo (s) | Estado Físico |
40 | 0 | sólido |
43 | 60 | sólido |
49 | 120 | sólido |
56 | 180 | sólido |
66 | 240 | sólido |
75 | 300 | sólido |
82 | 350 | líquido |
[pic 2]
Substância: Naftaleno (Tf = 80,2 ℃)
Temperatura | Amostra Naftaleno | T (°C) | Desvios |
1º Ensaio | 82 | 0.3 | |
2º Ensaio | 83 | 0.7 | |
3º Ensaio | 82 | 0.3 | |
Valor Médio | 82.3 | 0.4 | |
Incerteza Absoluta | 0.4 | ||
Incerteza Absoluta de Leitura | 0.5 | ||
Resultado Final | 82.3 ± 0.5 |
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