Princípios gerais para uso dos produtos químicos
Artigo: Princípios gerais para uso dos produtos químicos. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: • 9/12/2013 • Artigo • 605 Palavras (3 Páginas) • 596 Visualizações
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Desinfetantes são sanitizantes utilizados na indústria farmacêutica, são substâncias ou produtos capazes de destruir, indiscriminadamente, os microrganismos de uma superfície ou instrumento, sem no entanto, eliminar as formas esporuladas. (Ver conceito de Anti-sepsia)
Índice [esconder]
1 Generalidade
1.1 Desinfetante ideal
1.2 Princípios gerais para uso dos produtos químicos
1.3 Regulamentação
1.4 Escolha do desinfetante
2 Classificação
2.1 Desinfetante de alto nível
2.2 Desinfetante de nível intermediário
2.3 Desinfetante de nível baixo
3 Agentes
3.1 Halogênios e substância liberadoras de halogênios
3.2 Fenóis e substâncias relacionadas
3.3 Clorexidina
3.4 Metais pesados
3.5 Aldeídos
3.6 Alcoóis
3.7 Glutaraldeído
4 Bibliografia
Generalidade[editar | editar código-fonte]
Desinfetante ideal[editar | editar código-fonte]
O desinfectante ideal deve ser capaz de destruir a forma vegetativa de todos os microrganismos patogênicos, requerer tempo limitado de exposição e ser eficaz em temperatura ambiente, não-corrosivo, atóxico para seres humanos e de baixo custo. Devido às semelhanças na composição química e metabolismo entre os seres humanos e microrganismos, é pouco provável alcançar este ideal. Na prática, o uso correto dos desinfetantes químicos disponíveis irá pelo menos reduzir o número de microrganismos patogênicos viáveis presentes em superfícies para níveis que permitam a prevenção de infecções pelos mecanismos de defesa naturais do indivíduo sadio.
Princípios gerais para uso dos produtos químicos[editar | editar código-fonte]
São validos para esterilização.
É necessário manter-se a concentração original do produto mantendo-se o reservatório sempre fechado para diminuirmos a evaporação e enxugando-se os instrumentos para não haver diluição do produto.
Deve-se evitar alteração do pH enxaguando-se bem para não haver contaminação com sabões e detergentes.
Uma temperatura mais elevada pode acelerar a ação do produto, mas o excesso pode inativá-lo.
O instrumento deve ser totalmente imerso no produto. O contato completo é necessário.
O tempo de atuação e de reutilização e a durabilidade depende de cada produto
O profissional deve seguir as instruções do fabricante e este não deve falhar em instruir corretamente o seu consumidor.
Regulamentação[editar | editar código-fonte]
Os desinfetantes encontram-se sob regulamentação da Environmental Protection Agency (EPA) e, portanto, estão sujeitos às regras desse órgão para a demostração de eficácia e uso no trabalho. Como se destinam a aplicação em tecidos vivos, os anti-sépticos encontram-se sob o controle da Food and Drug Administration (FDA) no que concerne à sua eficácia e uso clínico.
Escolha do desinfetante[editar | editar código-fonte]
A escolha deve ser feita cuidadosamente. Dependendo da natureza do produto agem:
Sobre a membrana citoplasmática, ex: Clorexidina.
Fixação da membrana citoplasmática, ex: Formaldeído e glutaraldeído.
Oxidação dos constituintes celulares, ex: cloro (hipocloritos) e iodo (iodóforos).
Um desinfetante não deve ser usado quando se pode usar um esterilizante. Existem várias razões para isto, entre elas: a esterilização com soluções químicas não pode ser monitorada biologicamente, os instrumentos assim tratados devem ser manuseados assepticamente, enxaguados com água estéril e secados com toalhas estéreis e os instrumentos, por não estarem embalados, devem ser usados imediatamente ou serem colocados num receptáculo estéril.
Classificação[editar | editar código-fonte]
Antes de tudo, o profissional não deve ser levado pelas informações exageradas e/ou errôneas de alguns fabricantes. O profissional deve conhecer bem as propriedades e indicações dos produtos, pois poderá até ser responsabilizado, sob acusação de imperícia, pelo uso incorreto deles.
Sob o ponto de vista de resistência à ação dos desinfetantes temos a classificação de Spaulding que elenca, em forma decrescente:
os esporos bacterianos,
o Mycobacterium tuberculosis (que é um nível de referência)
os vírus pequenos não lipídicos,
os fungos,
os vírus lipídicos de tamanho médio e, finalmente,
as bactérias vegetativas.
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