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QUARTZO MONZONITO

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Por:   •  5/9/2013  •  Seminário  •  799 Palavras (4 Páginas)  •  834 Visualizações

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Lâmina A-40

QUARTZO MONZONITO

Trata-se de uma rocha leucocrática, com textura fanerítica, apresenta-se equigranular com alguns cristais de plagioclásio apresentando-se como pórfiros. O comportamento de alguns minerais indica a presença de um processo de deformação. Composta essencialmente por quartzo (14%), plagioclásio (43%), k-feldspato (38%) e muscovita (4%). Como minerais acessórios tem-se apatita, titanita, zircão, granada e opacos, que juntos perfazem 1% da mineralogia identificada na rocha. Composicionalmente trata-se de um muscovita - quartzo monzonito.

Descrição das fases minerais:

O quartzo apresenta-se em cristais xenomórficos, com tamanho máximo de 2,80 mm, onde alguns cristais ocorrem sob a forma de aglomerados de cristais com uma dimensão pequena formando uma textura de sub-grãos. Encontram-se inclusos na muscovita e sob a forma de inclusões na mesma. Nas bordas nota-se uma coloração azulada, provavelmente decorrente de alguma deformação sofrida pelo mineral.

O plagioclásio mostra-se como cristais subédricos, com geminação polissintética do tipo albita, com um tamanho médio de 1,10 mm. Apresenta um contato irregular com o quartzo, mostrando que possivelmente está sendo consumido pelo mesmo. Nos cristais notam-se extinções ondulantes, onde só foi possível realizar uma distinção do quartzo através do sinal ótico, sendo biaxial. Em alguns cristais nota-se a geminação deslocada, chegando a haver fraturamento e a formação de texturas com dobras denominadas “kink-bands” por serem apertadas. Essa possível deformação sofrida pode ter sido ocasionada no final do processo de cristalização, onde algum mineral ocupou mais espaço e comprimiu os outros. A estimativa do teor de anortita variou entre An 10-30, caracterizando-se como um Oligoclásio. Um dos cristais mostra-se com um tamanho superior a 5,50 mm e com muita muscovita nas bordas. Possui inclusões de zircão, quartzo, opacos e muscovita esta mostra alterando-se, possivelmente sendo originada a partir do plagioclásio.

Fotomicrografia 1: Cristal de Plagioclásio mostrando deformação na geminação, formando uma textura “kink” e um tamanho agigantado. (Nicóis cruzados, aumento de 4x)

O feldspato potássico ocorre sob a forma de duas das suas variedades a microclina e o ortoclásio. O ortoclásio mostra-se em cristais xenomórficos a hipidiomórficos, com tamanho médio de 2,9 mm. Possui uma textura pertítica, mostrando lamelas de albita intercrescidas no mesmo. Com inclusões de quartzo, muscovita e microclina. A microclina é xenomórfica a hipidiomórfica, mostra seu padrão de geminação característico albita x periclina com um padrão xadrez. Os cristais apresentam-se com um tamanho médio de 1,8 mm e inclusões de quartzo e plagioclásio.

Fotomicrografia 2: Cristal de fesdspato potássico apresentando textura pertítica e geminação albita x periclina e padrão xadrez (microclina). (Nicóis cruzados com aumento de 4x).

A muscovita ocorre como cristais hipidiomórficos a idiomórficos, com uma birrefringência muito elevada, possuindo um tamanho médio de 1,10 mm, possuem forma alongada ou ripiforme. Alguns cristais possuem uma extinção ondulante e mostram-se dobrados em decorrência de algum processo de deformação. Com inclusões de quartzo, opacos e feldspato potássico, alguns cristais mostram alteração ao redor. Em um cristal tem-se a formação de biotita. Pode ter sido gerada a partir da alteração dos feldspatos, através de um processo

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