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Resumo do documentário: Química uma história volátil

Por:   •  7/9/2015  •  Resenha  •  4.344 Palavras (18 Páginas)  •  9.388 Visualizações

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RESUMO DO PRIMEIRO EPISÓDIO: DESCOBRINDO OS ELEMENTOS.

Os gregos antigos já conheciam os elementos, como o cobre e o chumbo, porém achavam que era apenas metais, para eles o mundo era feito pelo os quatros elementos naturais: Terra, ar, fogo e água. Por não tem meios necessários para ver os elementos “invisíveis” o conceito de elemento era baseado pelo o que era visível ao nosso redor.

No séc. XVI surgiram os alquimistas, os primeiros químicos, eles começaram a entender as substâncias. Tinham como objetivo transformar metais básicos em outro, e buscava a imortalidade. Seus experimentos químicos eram escritos em códigos para manter seus segredos. Foi justamente um alquimista PARACELSO que desafiou o conceito grego dos quatros elementos, alicerces da vida. PARACELSO tbm era médico, ele unia seus conhecimentos médicos e químicos para produzir poções e remédios. Paracelso dizia que o sal, enxofre e mercúrio, eram os elementos base da vida, os viam como ingredientes essenciais para produzir metais e medicamentos, o sal curava ferida, o enxofre era combustível, e o mercúrio era fluido e volátil, liquido em temperatura ambiente é o elemento mais evasivo dos elementos, dificilmente encontrado em sua forma natural, mas ao aquecer a rocha cinabarita, revelará derretida mercúrio. As autoridades médicas acharam um absurdo a medicina se envolver com alquimia para curar doenças. Paracelso fugiu para Alemanha.

A obsessão por encontrar ouro no corpo humano fez que com que HENNING BRAND encontrasse fósforo (biologicamente muito importante), acidentalmente, na urina, ele teve essa ideia porque a urina era dourada e também uns dos conceitos da alquimia era que “o homem era um microcosmo do universo, portanto  a urina conteria a energia vital. A energia da vida (...) era uma substância de poder.” O FOSFORO é um elemento muito instável, Brand o chamou de “Icy Noctiluca” traduzindo a fria luz da noite.

Brand vendeu sua descoberta por um preço pequeno. Em pouco tem o fósforo estava nas cortes europeias, não demorou e o rico alquimista, ROBERT BOYLE, presenciou as maravilhas do fósforo e o investigo suas propriedades, isso transformou o primeiro alquimista, em um químico moderno, Boyle preparou o terreno para a busca dos elementos, ao contrario dos alquimistas Boyle, escrevia compartilhava suas métodos, isso ajudou a desvendar os mistérios da matéria, ele tava disposto a divulgar alguns segredos para o bem da comunidade cientifica. “Boyle estava retirando a alquimia das sombras para uma era racional e culta. Ele estava expondo o método cientifico para que todos vissem. Os alquimistas temiam que ele estivesse revelando seus segredos. Mas ele não estava interessado em desacreditar a alquimia, mas livra-la de sua carga metafísica e substituí-la por uma abordagem mais cientifica”. Isso levou a uma época onde os antigos conceitos gregos eram reavaliados e novos conceitos introduzidos. Exemplos: Copérnico modificou o sistema solar, Vesálio mapeou o corpo humano.

Era uma época empolgante onde saia da idade trevas para a idade da razão. Mas não que dizer que estavam acertando, pelo contrario estava aceitando teorias falsas. Foi aí que a química entrou em um dos maiores becos sem saída da sua história.

Devido ao grande incêndio de Londres, 1667, os mistérios do fogo entrou nas maiores preocupações, como era criado? Como era o fogo? Ninguém sabia responder ao certo.

O químico alemão, JOHANN BECHER, propôs que o poder destrutivo do fogo era causado por uma entidade chamada FLOGISTO, acreditava-se que uma substância inodora, incolor, insípida e leve, fazia as coisas queimar reduzindo-as a sua verdadeira forma. O conceito do flogisto parecia tão incrível na época no séc. XVII que dominou a comunidade cientifica na época, era tão incrível que paralisou a capacidade de descobrir mais elementos e mapear o contorno da natureza.

HENRY CAVENDISH, provavelmente autista, muito rico na época, foi responsável por descobrir o primeiro elemento gasoso, ele o nomeou de “ar inflamável” ele não sabia que tinha encontrado um novo elemento, ele pensou que tivesse encontrado um novo ar, ele acreditou que esse novo ar deveria ser o flogisto, mas era o HIDROGENIO. Cavendish estudou e descobriu que seu novo gás era 11 vezes mais leve do que o ar, mas não deu importância a sua descoberta. Ele notou que quando colocava fogo no frasco que continha seu novo gás aparecia água, isso teve uma grande implicação no séc. XVIII, pois ainda acreditava que a água era um elemento, mas se pode ser formada por dois elementos então a água era um composto. Isso era para ter abalado a crença na época, mas não ocorreu, pois Canvedish deixou se levar pelo o Flogisto, ele afirmou que os gases deviam conter uma forma de água modificada pela presença do flogisto, não ocorreu a ele que água é um composto.

Químico e clérigo JOSEP PRIESTLEY, séc. XVIII passava boa parte do tempo na cervejaria, ele tava interessado pelo gás que era produzido no processo de fermentação, ele o nomeou de gás de cerveja, mais conhecido na época por “ar fixo” DIÓXIDO DE CARBONO. Priestley tava obcecado por esse gás misturou a água e criou a primeira bebida gasificada. Como tinha pouco dinheiro ele foi professor dos filhos Lorde Shelburne, esse lorde tava instabilidade financeira e em troca Preistley ensinava e podia continuar com seus experimentos químicos, assim se tornou o primeiro químico profissional assalariado. Continuando seus experimentos ele descobriu o OXIGÊNIO. Ele batizou de ar deflogisticado. Continuando seus experimentos com o ar deflogisticado, ele mesmo o inalou e disse: “Senti meu peito leve e fácil após algum tempo. Dá para dizer que, com o tempo, este ar puro pode torna-se artigo de luxo. Até a agora só dois ratos e eu tivemos o privilégio de respira-lo”. Mal sabia que todos têm o privilegio de respira-lo.

Em 1774 Priestley encontrou com ANTOINE LAVOISIER igual a Preistley (trabalhava em um laboratório improvisado) ele tava estudava os gases, Lavoisier trabalhava como cobrador de impostos, mas tava determinado a decifrar os mistérios da natureza, tinha o laboratório mais equipado da Europa. Lavoisier e Priestley conversaram sobre química no seu encontro. Lavoisier resolveu estudar esse ar. Em seus experimentos ele pesou com precisão o estanho, em seguida o derreteu e depois pesou de novo, e para sua surpresa o peso do estanho liquido aumentou. Ele questionou sobre a teoria do flogisto. Se o flogisto é liberado quando uma substância é aquecida ela deveria pesar menos. Foi aí que Lavoisier teve seu momento de inspiração: talvez o flogisto não fosse liberado quando ao aquecer uma substância, talvez ele absorvesse algum tipo de ar, isso explicaria o aumento do peso do liquido, mas se fosse verdade o que era acrescentado na substancia?

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