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Teor de Enxofre no Biodiesel

Por:   •  14/6/2015  •  Projeto de pesquisa  •  1.234 Palavras (5 Páginas)  •  396 Visualizações

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Teor de Enxofre no Diesel

São Luís – MA

26.12.2014

Resumo

O óleo diesel é o produto oleoso mais abundante obtido a partir do refino do petróleo bruto. Sua composição apresenta, basicamente, hidrocarbonetos (compostos orgânicos que contêm átomos de carbono e hidrogênio) e, em baixas concentrações, enxofre, nitrogênio e oxigênio. É um produto inflamável, com nível médio de toxicidade, pouco volátil, sem material em suspensão, límpido, com cheiro forte e característico.

Esse derivado do petróleo é utilizado em motores de combustão interna e ignição por compressão (motores do ciclo diesel) empregados nas mais diversas aplicações, tais como: automóveis, furgões, ônibus, caminhões.

Os Compostos de enxofre presentes no diesel, sob certo aspecto, são benefícios para o combustível, pois aumentam sua lubricidade. Os processos usados na redução do teor de enxofre do óleo diesel acarretam, portanto, a redução da sua lubricidade, tornando- se necessária a adição, em alguns casos, para manter esta propriedade em nível adequado.

Palavras-chave: óleo diesel, petróleo, compostos, adição.

  1. Introdução

Um dos principais problemas relacionados à utilização do óleo diesel como combustível é o teor de enxofre (S) nele contido. O diesel é constituído ela mistura de gasóleos, querosene e nafta, entre outros elementos químicos. Por isso, contém hidrocarbonetos, nitrogênio e enxofre.

O enxofre é um elemento químico indesejável para o meio ambiente e também para os motores diesel. Durante a combustão, o trióxido de enxofre, ao se juntar à água, forma o ácido sulfúrico, que corrói partes metálicas do motor, como mancais, guias de válvulas, etc.

A concentração desse elemento for elevada, as emissões de material particulado também serão elevadas, assim como as emissões de poluentes primários como SO2 e SO3, acarretando grandes prejuízos à saúde humana. Os óxidos de enxofre, produzidos no processo de queima do enxofre, como no caso da combustão dos veículos a diesel, também são irritantes e tóxicos para os seres humanos.

Segundo a ANFAVEA (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), o combustível adequado aos novos veículos seria o óleo diesel com teor de enxofre máximo de 10 mg/kg (S-10). Essa associação concordou que durante um período de transição esses veículos fossem abastecidos com óleo diesel com teor de enxofre máximo de 50 mg/kg (S-50).

  1. Objetivos
  1. Objetivo Geral

Determinação de enxofre total em petróleo e produtos petrolíferos que são monofásica e ou líquidos em condições ambiente, liquefeito com calor moderado, ou solúveis em solventes de hidrocarbonetos.

2.2 Objetivo Específico

Determinar se o teor de enxofre do petróleo ou um produto de petróleo atende a especificação ou limites regulamentares.

  1. Justificativa

No Brasil, nos anos 1980, quando não havia regulamentação, os veículos a diesel utilizavam óleo diesel com 13.000 mg/kg de enxofre. A partir de 1994, passaram a existir dois tipos de óleo diesel comercializados, segundo a região de consumo do combustível e a concentração de enxofre: o diesel metropolitano, fornecido com menor teor de enxofre nas regiões metropolitanas, com grande concentração de pessoas e veículos e maiores problemas de poluição atmosférica; e o diesel interior, utilizado no interior do país, com concentração mais alta de enxofre.

Em 2009, o diesel comercializado no interior passou a ter 1.800 mg/kg (S1800) e o metropolitano, no máximo, 500 mg/kg (S500). Em algumas regiões metropolitanas, existe a oferta do diesel com 50 mg/kg (S50), disponível à população ou, em certos casos, apenas às frotas de ônibus urbanos.

  1. Controle de Qualidade

4.1 Preparação da Amostra

a. Empregar copos reutilizáveis, células limpas e secas antes de usar. Material de janela é geralmente poliéster 10 mm ou filme de policarbonato. O policarbonato é o preferido devido à sua elevada transmissão de enxofre e passagem de raios-X. Renovação da janela do recipiente da amostra é essencial para a medição de cada uma das amostras. Evitar tocar na parte interna do copo de amostra, na porção da película de janela no copo ou na janela instrumento que é exposta aos raios-X. Óleo de impressões digitais podem afetar a leitura quando se analisa por baixos níveis de enxofre. Rugas no filme irá afetar o número de raios-X de enxofre transmitidos. Por isso a lisura do filme e limpeza não pode ser mais perturbado para garantir resultados confiáveis. O analisador de recalibração será necessário se o tipo ou a espessura da película da janela for alterado.

b. As amostras de elevado teor de aromáticos podem dissolver-se em poliéster, polipropileno e películas de policarbonato. Nestes casos, outros materiais além destes filmes podem ser usados para janelas de raios-X, desde que eles não contenham quaisquer impurezas elementares. Um material de janela opcional é de 6 mm de espessura folha de poliimida. A folha de poliimida absorve os raios-X de enxofre mais que outras películas, pode ser um material de janela preferido, pois é muito mais resistente ao ataque químico por compostos aromáticos e apresenta uma maior resistência mecânica.

4.2 Procedimento de Controle

6.1 Uma amostra de controle de qualidade é medido antes de analisar amostras desconhecidas para verificar que o método de teste está em controle. Ele é administrado de forma idêntica a qualquer amostra desconhecida. Se a repetitividade da amostra de controle de qualidade escolhida variar mais que o valor de repetição do método de ensaio previsto (valor de aceitação obtida a partir de concentração), o processo é considerado fora de controle e o instrumento deve ser recalibrado antes de executar qualquer outra análise.

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