Teste de Avaliação de Extração de Óleo Vegetal
Por: Deborah-de • 30/8/2021 • Relatório de pesquisa • 3.399 Palavras (14 Páginas) • 136 Visualizações
Introdução
Óleos vegetais são gorduras extraídas de qualquer parte das plantas como das raízes, galhos e folhas, porém, a extração se dá quase que exclusivamente a partir das sementes, pois acredita-se que a maior quantidade de óleo das plantas fica localizadas em suas sementes. Os óleos são formados por triglicerois (que é a união de três ácidos graxos a uma molécula de glicerol) e, por sua natureza quimicamente apolar, são insolúveis em água e solúveis em solventes orgânicos, além de possuir densidade menor que a água e alto ponto de ebulição. Ademais os óleos vegetais como o de amendoim, possuem benefícios a saúde humana, como por exemplo, na alimentação, por ser rico em vitamina E, ômega 6 e ácidos graxos, ajudam na diminuição dos níveis de LDL, o colesterol ruim. Esses componentes atuam contra as camadas de gorduras que se formam nas veias e artérias, diminuindo a pressão do sangue e evitando entupimentos. Por meio de aplicações cosméticas o óleo de amendoim possui ações cicatrizantes e antioxidantes, que ajudam na regeneração e nutrição da pele, graças à presença de vitamina E. Os métodos de extração dos óleos vegetais são escolhidos de acordo com a matéria prima utilizada, os mais frequentes são os de solvente e prensagem. O método de extração química por Solvente, é de importante eficiência pois, o vegetal é triturado e dissolvido antes da adição do produto. Normalmente utiliza-se o hexano (solvente), que por ser um composto orgânico apolar, irá penetrar no interior das sementes, dissolvendo facilmente o óleo sem atingir outros componentes. Ao final do processo, para desagregar o solvente do óleo vegetal realiza-se a destilação simples, qual consiste em um método para separar misturas homogenias. Segue abaixo o método de destilação simples.
(IMG 39- Destilação simples)
Já o método de prensagem consiste-se na submissão do material por esmagamento pela prensa podendo passar pelo processo de aquecimento ou não, essa etapa é determinada pelo tipo de vegetal. O aquecimento facilita o escoamento dos óleos por meio das células dos vegetais, porém pode acarretar na perda de algumas propriedades importantes, devido à sensibilidade ao calor que alguns compostos possuem. Portanto, a prensagem a frio é o método mais adequado de obtenção desses óleos, por ser a forma mais natural e sem prejuízos à qualidade do produto obtido.
Além disso a prensagem apresenta melhor desempenho nos casos em que as matériasprimas apresentam elevado teor de óleos, uma vez que, neste processo, o rendimento de extração de óleo é menor do que na extração por solvente. Segue a baixo a imagem do aparelho utilizado para realizar o método de prensagem.
(IMG 40- Equipamento de Prensagem) Objetivo
A pratica teve como objetivo a extração e isolamento do óleo vegetal do amendoim. Materiais e Reagentes → 10 g de amendoim → 1 Argola → 1 Balão de fundo chato de 250 ml → 1 Balão de fundo Redondo de 100 ml → 1 Balança analítica → 1 Bastão de vidro → 1 Becker de 100 ml → 1 Becker de 250 ml → 1 Cabeça de destilação → 1 Capela → 1 Condensador de bolas → 1 Condensador de tubo reto → 1 Erlenmeyer de 125 ml → 1 Espátula → 1 Funil analítico → 1 Funil de sólidos → Garras → 1 Gral → 100 ml de Hexano → 2 Mangueiras → 1 Manta de aquecimento → Mufas → 1 Pano → 1 Papel de filtro → Pérolas de vidro → 1 Pistilo → 2 Placas de Petri → 1 Proveta de vidro de 5 ml → 1 Proveta de vidro de 100 ml → 1 Rolha → 10 g de Sementes de amendoim → 3 Suportes universais → 1 Termômetro de 100 ºC → 1 Unha
Metodologia
Primeiramente, com o propósito de preparar o substrato, o amendoim que estava dentro de uma placa de petri foi manualmente descascado e posto em outra placa de petri, seguidamente o amendoim descascado foi transferido para um gral e com a ajuda de pestilo foi triturado. Logo depois com a auxílio de uma espátula 10,01 gramas da semente triturada foram colocados em um Becker de 100 ml e pesados em uma balança analítica. Depois, com o amparo de um funil de sólidos a semente foi transferida para um balão de fundo chato de 250 ml.
Seguidamente, para que houvesse a extração com o solvente, em uma capela colocou-se 100 ml de hexano que estava contido em um Becker de 250 ml em uma Proveta de 100 ml. logo depois com o auxílio de um funil analítico e um bastão de vidro, o hexano foi colocado no balão que continha o amendoim triturado. Montou-se a aparelhagem de refluxo e a água da torneira passou pela mangueira e entrou no condensador pela parte inferior, após ligouse a manta de aquecimento e aguardou-se 30 minutos até o solvente entrar em ebulição. O solvente entrou em ebulição e logo após os 30 minutos desligou-se a manta e a retirou da aparelhagem de refluxo, seguidamente com o auxílio de um pano úmido o balão foi resfriado. Posteriormente, com balão já resfriado, iniciou-se a primeira etapa do processo de isolamento, qual respondeu a filtração da mistura homogenia, para isso foi-se necessário utilizar um papel de filtro com dobradura simples dentro de um funil analítico e com a ajuda do bastão de vidro o hexano junto com o óleo vegetal foi colocado dentro de um balão de 100 ml. O balão de 250 ml que continha a substancia antes da filtração ficou com os resíduos sólidos.
Por fim, iniciou-se a destilação simples do hexano com o óleo vegetal, qual consiste na segunda etapa do processo de isolamento. Para tal colocou-se algumas perolas de vidro dentro do balão com as duas substancias e seguidamente o balão foi posto na manta de aquecimento, quando a mistura entrou em ebulição o hexano passou pela aparelhagem de ebulição foi recolhido em um Erlenmeyer de 125 ml, por conseguinte o óleo vegetal permaneceu no balão qual foi resfriado e transferido para uma proveta de 5 ml e seu peso foi medido em uma balança analítica e seu volume foi observado na proveta.
Esquema de aparelhagem
(IMG 32- Esquema de aparelhagem para pôr o amendoim no balão)
➢ 1- Suporte Universal ➢ 2- Mufa ➢ 3- Argola ➢ 4- Funil de Sólidos ➢ 5- Balão de fundo achatado
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