A Ética e Sustentabilidade
Por: Francisco Lopes • 17/8/2019 • Artigo • 2.631 Palavras (11 Páginas) • 127 Visualizações
ÉTICA E SUSTENTABILIDADE
Consultoria VBN
Abril/2019
Elaborado por:
Disciplina:9
Turma:
Tópicos desenvolvidos:
1. Apresentação e Objetivo
2. Desenvolvimento
3. Considerações Finais e Recomendações
4. Referências Bibliográficas
1. Apresentação e objetivo
A sociedade muda a cada dia. O mundo está em constante evolução. O cenário empresarial modificou muito desde os tempos em que as fábricas/prestadoras de serviço “apenas” se preocupavam com a linha de produção. O contexto socioeconômico atual, devido às competições acirradas, abertura dos mercados, avanço da tecnologia e crises econômicas levaram as empresas a enfrentarem desafios até então desconhecidos.
Mas, como conquistar e reter um cliente? E o que pode ser feito para ter a opinião pública como aliada? É preciso hoje que uma empresa adote um conjunto de ações visando o respeito ao meio ambiente e o desenvolvimento sustentável da sociedade. Segundo Porter e Kramer (2006, p.52), cada empresa tem que traçar estratégias de competitividade para sobreviver, criando algo que a distinga de seus concorrentes e que seja reconhecida no mercado.
Não basta uma empresa parecer ética. É necessário rotineiramente desenvolver ações que sejam suficientes para demonstrá-la e construir uma reputação junto aos seus stakholders, evitando, assim, que problemas possam se acumular e, consequentemente, abalar a reputação da empresa causando um efeito dominó, respingando ou até mesmo despejando sequelas em um ou mais stakeholders.
Visando melhorar o seu relacionamento com clientes e com a opinião pública em geral, a empresa de telecomunicações VBN está interessada em rever alguns aspectos para a adoção de boas práticas no que diz respeito à ética, responsabilidade social e governança.
O objetivo principal deste relatório é sugerir um plano de ações empresariais que possa contribuir com o desejo da VBN de reduzir os abusos exercidos contra o indivíduo e a coletividade, alinhado com os objetivos estratégicos da organização.
2. Desenvolvimento
A empresa do segmento de telecomunicações VBN, após constatar que o seu relacionamento com os clientes e com a opinião pública não estava adequada, percebeu a necessidade de reavaliar sua forma de relacionamento com seus colaboradores, stakeholders, clientes, fornecedores, sociedade e ambiente que está inserida e resolveu buscar um plano de ações visando uma atualização em seu plano estratégico de negócios, visando gerar um ambiente mais produtivo, harmonioso, eficaz, criativo, competitivo e com uma relação agradável e transparente com a sociedade através do desenvolvimento e implementação de ações estratégicas que promoverão o respeito aos direitos individuais e coletivos.
Para a elaboração do relatório com propostas a serem apresentadas à empresa VBN a fim de atingir os objetivos citados acima, abordaremos em nosso relatório os seguintes tópicos:
• Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade;
• Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos;
• Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade;
• Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.
2.1 Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade
A VBN deve envidar esforços a fim de colocar suas ações presentes a serviço da construção de uma imagem futura positiva que melhore sua reputação junto à opinião pública, clientes e demais steakholders. Na opinião de Ashley e colaboradores (2005) uma dessas ações seria a construção de um sistema de governança corporativa, pois, se formalmente instituído, é fundamental para uma empresa ser reconhecida como socialmente responsável. Esses autores reforçam que a governança corporativa representa um dos pilares que asseguram a confiança dos steakholders.
Mas além disso, é necessário assegurar a integridade da empresa. E como fazer isso? Está definido como programa de integridade no art. 41 do Decreto nº 8.420/2015: “consiste, no âmbito de uma pessoa jurídica, no conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta, políticas e diretrizes com objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades e atos ilícitos praticados contra a administração pública, nacional ou estrangeira”. Diante disso, a VBN deverá desenvolver um programa de integridade que norteará os novos rumos da empresa e colocá-los em prática por meio do Ciclo PDCA, uma ferramenta de gestão que tem como objetivo promover a melhoria contínua dos processos por meio de um circuito de quatro ações: planejar (plan), fazer (do), checar (check) e agir (act).
Paralelamente, é fundamental contar com políticas e ações na área de recursos humanos que garantam a atração e a retenção de talentos, bem como promovam a capacitação dos profissionais, gerem oportunidades de desenvolvimento e, claro, resultem em altos índices de motivação e engajamento, uma vez que o mercado encontra-se cada vez mais competitivo e que as empresas passaram a investir pesado na formação de equipes de alta performance, dispostas a contribuir ativamente para o sucesso dos negócios. Nesse cenário, a gestão de recursos humanos ganhou importância estratégica, transformando-se em componente indispensável para uma administração eficiente, com foco em resultados. Tudo isso com base em uma gestão mais humanizada, de lideranças
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