A Ética e Sustentabilidade

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TRABALHO INDIVIDUAL

Ética e Sustentabilidade

abril/2019

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Elaborado por: Murilo Grassi Salvatti

Disciplina: Ética e Sustentabilidade

Turma: 4

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Tópicos desenvolvidos

1. Liste Ações ou estratégias comumente utilizadas pelas empresas para assegurar a sua integridade;
2. Obstáculos apresentados pela cultura organizacional para a inclusão de medidas básicas de proteção aos direitos individuais e coletivos;
3. Efeitos ou impactos de ações empresariais antiéticas (caracterizadas pelo desrespeito) para os stakeholders e a sociedade;
4. Soluções que as empresas podem implementar para garantir, de forma ética, os direitos individuais e coletivos.
5. Os tópicos a serem desenvolvidos no relatório na ordem em que serão apresentados.

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Apresentação e objetivo

As relações de trabalho sempre existiram na história do homem, mas foi a partir da primeira fase da Revolução Industrial, em 1760, com o aparecimento das indústrias de algodão, que elas se intensificaram.  Nessa época, o foco das empresas era o lucro e o grande objetivo era a produção de riqueza. Havia uma suposição de que o desenvolvimento econômico, por meio do aumento da riqueza, alavancaria a sociedade e criaria oportunidades para todos.

Tal fato não se mostrou uma verdade, o capitalismo selvagem sempre imperou, houve o aumento da riqueza, porém sem igualdade social. Após a Segunda Guerra Mundial, com a criação da ONU e durante toda a segunda metade do século XX, a sociedade como um todo mobilizou-se para que o capitalismo deixasse de priorizar o lucro como meta, mas que pudesse repartir as riquezas produzidas com os mais pobres, por meio da valorização do homem no trabalho, dignificando a mão de obra.

Tal promoção enalteceu a valorização do empregado, a qualificação da mão de obra, o respeito as raças, classes e gêneros, procurando colocar todos em pé de igualdade e criando uma relação de trabalho do ganha-ganha, onde os stakeholders também fossem ouvidos.

Apesar de todas essas pretensões, a lógica do capitalismo, que é voltada para o lucro, em que o trabalho individual é premiado financeiramente, vai de encontro com a lógica coletiva, criando um dilema ético entre o bem-estar individual versus o coletivo.

Atualmente, além do desenvolvimento econômico e social, as empresas tem investido no desenvolvimento sustentável, por meio de programas ambientais e conscientização da força de trabalho, com intuito de minizar o impacto no meio ambiente causado pela empresa.

Dessa forma, o pensamento ético do capitalismo se volta para o desenvolvimento sustentável, como forma de promover a coletividade e o bem estar social, não se restringindo apenas a aplicação de boas práticas focadas no meio ambiente, pois as atuais mudanças no século XXI trazem diversas inovações econômicas, sociais, tecnológicas e nas relações de trabalho.

Há a necessidade de se mudar o enfoque voltando o pensamento para a lógica coletiva, criando a ideia de que o lucro promove a riqueza, melhora os índices econômicos e a médio e longo prazo promove o bem-estar indivual por meio do trabalho. Porém, baseado nas mudanças de valores éticos, há se de pensar no meio ambiente e no bem-estar coletivo da sociedade.

Nesse aspecto, entra a figura da empresa que deve promover tais mudanças por meio da coletividade, com relações éticas e práticas de responsabilidade social.

A empresa deve assumir seu papel diante dos novos desafios em prol do equilíbrio entre stockholders e stakeholders e promover a transparência dos negócios para a sociedade.

Esse estudo foi desenvolvido para a Empresa VBN, com intuito de apresentar ideias e boas práticas voltadas ao que diz respeito à ética, responsabilidade social e governança, com objetivo de melhorar as relações de trabalho com os empregados, clientes externos e internos, além de agregar valor intangível a empresa, mantendo os três pilares do desenvolvimento: econômico, social e ambiental, também conhecido como triple bottom line.

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Desenvolvimento

1. Ações ou estratégias que a VBN deverá utilizar para assegurar a sua integridade;

1. Ética nos negócios:

Antes de entendermos quais estratégias devemos adotar, precisamos entender o que significa integridade. Entende-se por integridade algo que é correto, moral e perfeito. Uma empresa íntegra é uma empresa que preza pela correção, verdade, valores morais e confiabilidade das suas informações.

O que é íntegro é ético. Dessa forma, devemos entender que a VBN deve priorizar comportamentos éticos, procurando conscientizar seu funcionário de que a empresa possui um código de ética e o respeita, além de praticá-lo diariamente.

Segundo Zajdsznajder (2001), usa-se também o termo ‘ético’ para qualificar pessoas, instituições e ações. Dessa forma, a ética deve ser entendida como comportamento correto e alinhado com boas práticas atuais, ser ÉTICO promove a marca e agrega valor.

Para que a ética possa ser promovida dentro do ambiente da VBN é necessário que os diretores estabeleçam um modelo de gestão de ética na empresa.

Há duas opções, bastante controversas, de forma que listarei algumas considerações:

• Modelo de Gestão de Ética Kantiana

Ética da convicção baseado em princípio rígidos de regras, normas e valores, sem espaço para exceções e proatividade crítica. Modelo de ética bastante usado em empresas mais desenvolvidas e que exigem rigor normativo, como segurança do trabalho ou segurança financeira.

• Modelo de Gestão de Ética Utilitarista

Ética consequencialista baseada em princípios que orientam as ações e nas consequências de tais atos, procurando visualizar o resultado final, muitas vezes em detrimento dos meios que levaram a isso. Usa-se de flexibilidade, de forma que cada caso é estudado de uma forma diferente.

Considerando o estado atual da VBN como empresa já sedimentada no mercado, oriento que o modelo de Gestão de Ética mais adequado seria a Gestão Kantiana, devido ao fato de que, uma empresa já consolidada e de tamanho médio, pode controlar melhor os fluxos processuais por meio da rigidez nas suas regras.