A Adminitração Pública
Por: eds.oliveira • 26/5/2015 • Trabalho acadêmico • 5.134 Palavras (21 Páginas) • 153 Visualizações
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LFG – ANHANGUERA POLO BATISTA CAMPOS – BELÉM/PA
CURSO SUPERIOR TECNOLOGIA EM GESTÃO PÚBLICA
ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
ANTONIO MARIA GONÇALVES DOS SANTOS – RA: 444671
BENEDITA CAMPOS – RA: 835077429
EDSON DA SILVA - RA: 439545
LIENE NARA VIEIRA OLIVEIRA – RA: 444353
MARCELO ERMINDO SILVEIRA - RA: 438170
ELABORAÇÃO DE UM ARTIGO ACADÊMICO
PROFESSOR EAD - MSC. MÔNICA SATOLANI
Belém/Pará
2014
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo correlacionar as reflexões e artigos sugeridos de gestão pública com ênfase no termo burocracia através do estudo sucinto seguindo os passos e etapas da atividade de pratica supervisionada de administração pública, teremos uma compreensão melhor e como deve ser usada a burocracia como uma ferramenta de gestão de controle e não de entraves e empecilhos nos andamentos dos processos.
Palavra-chave: Burocracia. Gestão Pública. Teoria da Burocracia. Administração Pública.
ABSTRACT
This work aims to correlate the reflections suggested articles and public management with emphasis on bureaucracy through the brief term study following the steps and stages of activity supervised practive of public administration we wiil have a better understanding and how the beaucracy should be used as a management tool of control and no barries and inpediments is tempos processes.
Keyword: Bueraucracy. Public Management. Theory os Buraeacracy. Public Administration.
SUMÁRIO
- INTRODUÇÃO
- APRENDENDO COM A BUROCRACIA
- QUADRO 1. CONSEQUÊNCIAS PREVISTAS (PREVISIBILIDADE DO COMPORTAMENTO) E CONSEQUÊNCIAS IMPREVISTAS (DISFUNÇÕES) DA BUROCRACIA.
- O ARTIGO “CARA E COROA: OS DOIS LADOS DA BUROCRACIA”,
- TEORIA DO DENTE DA ENGRENAGEM
- AGENTE PÚBLICO E SUAS CAPACITAÇÕES
- MODELO DE SUCESSO DE GESTÃO PÚBLICA NO BRASIL
- MODELO DE SUCESSO DE GESTÃO PÚBLICA NO MUNDO
- CARACTERÍSTICAS DE GESTÃO PÚBLICA REALIZADA FORA DO PAÍS E SUAS ADAPTAÇÕES
- CONCLUSÃO
- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. INTRODUÇÃO
No atual cenário da administração pública o gestor tem o desafio de mostrar que a burocracia não é mito e, nem um entrave no processo e, sim uma questão de controle do serviço prestado a sociedade.
A burocracia está longe de ser apenas papelada como os mitos foram perpetuados ao longos dos anos. A administração pública na maioria dos processos demonstra uma certa lentidão em andamento dos mesmos, diante disso os mitos foram criados sobre a burocracia, mas a sociedade em geral tem um papel importante de fiscalizar o serviço prestado, assim ajudará administração pública alcançar a tão sonhada excelência, e também entender a existência da burocracia.
Geralmente indivíduos, por serem leigos sobre o assunto identificam apenas os defeitos da burocracia. Assim, este artigo leva de forma sucinta e prática o entendimento de causa e efeito da burocracia, revendo onde realmente há imperfeições do sistema, ou apenas o seu mau uso, que geralmente acontece em organizações com pessoas de baixa qualificação.
Em uma linguagem popular, o termo burocracia, sempre é relacionado a defeitos e imperfeições, percebe-se que a mesma ainda não é bem definida para alguns de seus usuários, mesmo que em nossa sociedade ela esteja presente em qualquer estrutura organizacional.
Por um lado, muitos agentes públicos que trabalham em órgãos do núcleo burocrático da Administração Pública já adotam práticas de gestão no cotidiano de trabalho, realizando fluxogramas de desempenho, balancetes, projetos de serviço, sistemas de pilotagem, painéis de controle, reunião anual de atividades, incentivos de formação dos agentes, ou seja, usam várias ferramentas de gerenciamento público, sem saber que o fazem.
Novas práticas são aplicadas no cotidiano sob as vestes de antigas representações do agir administrativo, como se tais práticas integrassem originalmente o modelo burocrático de organização pública.
Por outro lado existem muitos agentes públicos, os quais defendem os avanços das práticas de gestão pública, asseverando os benefícios da flexibilização quanto aos entraves lógico-formais da burocracia, mas se apegam aos procedimentos estanques, em detrimento da capacitação dos agentes públicos e dos próprios cidadãos. Velhos métodos são usados no cotidiano sob égide de aparente gerencialismo. Em ambos os casos, os hábitos divergem dos discursos. Frente à carga simbólica que adere à temática da gestão pública, a pesquisa opera metodologicamente pela interpretação de paradigmas, escolhendo, na multicausalidade que permeia o real, cinco eixos de representações de mundo: homem, conhecimento, sociedade, Estado e direito.
2. APRENDENDO COM A BUROCRACIA
Em cada paradigma, o agir administrativo delineia-se conforme esse conjunto de representações. Afinal, são as representações que os homens têm da realidade que orientarão suas práticas, seus hábitos e seus padrões de comportamento. Como a mudança da realidade requer o reajuste das representações sobre o real, representações diferentes em termos de tempo e de espaço podem indicar a impossibilidade de manutenção do modelo burocrático e a impossibilidade de mera importação das propostas hegemônicas de gestão pública.
No segundo capítulo do livro, o paradigma burocrático de agir administrativo, erigido no curso da modernidade ocidental, caracterizava-se por burocratas encerrados numa racionalidade hermética, fechando-se à sociedade para promover a monopolização dos meios administrativos de produção por meio do legalismo lógico-formal.
Se o objetivo é compreender a burocracia no tempo em que foi concebida, nada melhor que recorrer ao autor que vivenciou e estudou sua ascensão na modernidade ocidental. Para não criar um descompasso entre o estudo de burocracia, em sua gênese moderna, e a própria contextualização da modernidade ocidental, será adotada o mesmo referencial teórico para os dois propósitos: a sociologia de Max Weber.
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