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A Avaliação Macroeconomia

Por:   •  13/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.179 Palavras (9 Páginas)  •  95 Visualizações

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Questão 1– Disserte sobre as FE filtrações e os fatores neutralizantes sobre o efeito multiplicador abordados em Dillard (1948). Não deixe de explicar seus efeitos neutralizadores e disserte, pelo menos, sobre duas delas.

 

Questão 2 -  sobre a teoria dos juros apresentada em Dillard (1948), responda:

  1. Qual a definição de juros e seus determinantes apresentados por Keynes (explique).  
  2. Partindo da situação de equilíbrio no mercado monetário que se dá quando: M = L1 (Y) + L2 (R). Onde M é oferta agregada por moeda, L1 (Y) a demanda por moeda pelos motivos transação e precaução e; L2 (R) é a demanda por moeda pelo motivo especulação. Explique o efeito sobre a taxa de juros, tudo mais mantido constante, de uma elevação na demanda por moeda pelo motivo transação.

 

Questão 3 -  entender o fundo clássico, tal como apresentado por Dillard (1948), é importante para a compreensão da macroeconomia de Keynes. Tendo isto em vista, disserte sobre o pensamento clássico:

  1. Tipos de desempregos na economia dos clássicos.

Para a teoria econômica clássica, o desemprego é uma anomalia, que pode ser provocada por ações do Estado na economia ou imperfeições de mercado como a formação de sindicatos com poder de monopólio para indicar os salários. Deste modo, os clássicos admitem apenas dois tipos de desemprego, o voluntário (são aqueles indivíduos que se recusam a trabalhar por um salário inferior ao desejado) e o friccional (desemprego temporário que ocorre em um curto espaço de tempo)

  1. Qual a preocupação e foco dado ao desemprego pelos clássicos?

 A teoria clássica baseia-se na presunção de pleno emprego do trabalho e os demais fatores de produção, ou seja, sempre há uma tendência de pleno emprego e que essa é a situação normal. Sendo assim, o desemprego não representa preocupação nem motivo para o foco dos clássicos pois se trata de uma anomalia que naturalmente será resolvida.

 

  1. Como os clássicos interpretam a superprodução e o excesso de emprego na economia?

Para os clássicos a superprodução é justificada pela lei de Say. A lei de Say diz que a oferta gera sua própria demanda, e que a produção mal dirigida é um erro que pode ocorrer de forma isolada, mas nunca generalizada. Já o excesso de emprego se dá em detrimento da ausência de recursos em outro lugar, tratando-se apenas uma questão de alocação dos recursos produtivos e que há uma combinação ideal dos fatores de produção que resulta na produção máxima.

 

Questão 4 - Sobre o gráfico que segue, extraído de Dillard (1948), e supondo que o rendimento de 200 bilhões corresponda ao nível de pleno emprego, responda:

[pic 1] 

  1. Como o rendimento é determinado nesta economia?  
  2. Se o intervalo AE do gráfico for 25 bilhões de dólares e é igual ao volume de investimento daquela economia, qual será a produção agregada mais lucrativa para o empresário. Este seria o pleno emprego? Justifique.

 

Questão 5 - Tendo em vista os conceitos e as relações entre as variáveis investimento, poupança e rendimento para Keynes responda:

  1. O que garante a igualdade entre o volume investido e poupado na economia? Explique os mecanismos de transmissão.  

O que garante a igualdade entre o volume investido e o volume poupado é a consequência de variações de um nível de rendimento, o mesmo é uma condição de equilíbrio. Se o investimento aumenta, o rendimento aumenta, até que a poupança procedente do aumento de rendimento seja igual ao aumento do investimento, e se o investimento diminui o rendimento diminuirá, até que a poupança procedente do rendimento inferior seja igual ao investimento reduzido

Y= C+I - Rendimento = consumo mais Investimento

S = Y – C poupança = Rendimento – consumo

Transpondo

Y = C+S Rendimento = consumo mais poupança

Logo I = S investimento = poupança

Portanto, por um lado o emprego resulta na produção e por outro na criação de rendimento. Diante disso, o valor de produção agregado é igual ao rendimento agregado. O Rendimento agregado (Y) é igual a soma dos rendimentos criados pela produção para o consumo mais o rendimento criado pela produção para o investimento (Y=C+1). O investimento é a parte daquela produção corrente que excede o valor dos bens de consumo. Logo, I=S porque são iguais ao excesso de volumes iguais (volume de produção e rendimento) sobre o consumo.

  1. Por que a compra de um título financeiro não é considerada um investimento produtivo?         

Para Keynes investimento produtivo é o aumento da capacidade produtiva, bens e capitais, tais como a construção de novas fabricas, novos edifícios para escritório e meio de transportes. No entanto, a compra de título financeiro não é considerada um investimento produtivo, pois um grupo troca dinheiro por títulos e outro grupo troca títulos por dinheiro. Portanto, não se opera nenhuma adição ao capital em resultado de tal transação e, portanto, não ocorre nenhum investimento real, visto que, o investimento adicional do grupo que compra títulos é exatamente compensado pelo desinvestimento do grupo que vende os títulos, ou seja, os investimentos financeiros se cancelam.

  1. Para quais níveis de renda o volume poupado tende a se igualar com o volume investido?

Normalmente em um nível inferior ao pleno emprego, pois Keynes associa as variações do nível de rendimento. Diferentemente dos clássicos que associavam a taxa de juros. Pois, Keynes acha um defeito na teoria clássica é a interferência que o ato de não gastar (poupança) de parte de um indivíduo aumentara o investimento global na mesma quantidade. E se isso fosse verdade tudo que se deixa de gastar para o consumo seria compensado por um aumento correspondente no investimento, e o desemprego não existiria

Questão 6 – Assinale a alternativa que não condiz com a visão keynesiana apresentada por Souza (2005). Explique o que está incorreto e apresente a interpretação correta.

  1. (V) Keynes (1883-1946) centrou sua análise na abordagem macroeconômica do pleno emprego (a expressão “pleno emprego” se refere a utilização de todos os fatores produtivos disponíveis; terra, capital, mão de obra e etc) nos fatores do crescimento do investimento e nos seus impactos sobre a renda e emprego.  
  2. (F) Keynes admite a existência do desemprego involuntário que está ligado à rigidez dos salários e preços. A economia somente estaria em equilíbrio quando as únicas formas de desemprego observadas seriam a voluntária e friccional (ou natural).

Para justificar a adoção de políticas econômicas, a análise teórica keynesiana constata a existência de capacidade ociosa e desemprego involuntário como uma situação de equilíbrio, ao contrário da teoria neoclássica, que parte, em sua análise, do equilíbrio de pleno emprego como situação normal, dada a lei de Say, de modo que, nesta situação, as políticas econômicas tornam-se desnecessárias, ineficientes e até irracionais. Para a teoria keynesiana, o desemprego pode ser involuntário, porque os trabalhadores desempregados não conseguem empregos mesmo se oferecendo para trabalhar por menores salários que os vigentes no mercado, pois não é o salário real elevado que está determinando o desemprego, mas sim a demanda efetiva muito baixa.

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