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A Fordlândia

Por:   •  25/8/2019  •  Resenha  •  748 Palavras (3 Páginas)  •  120 Visualizações

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Fordlandia

Fordlândia foi criada no final da década de 1920 no norte do Brasil, lá era pouco povoado, não havia água encanada, saneamento básico, escolas ou hospitais de qualidade, tudo que se sabe sobre essa cidade, que na época era uma megametrópole, foi contado por seus antigos moradores e pelos historiadores nos seus documentários.

Henry Ford era o dono da maior indústria do mundo, a cidade que hoje se tornou uma cidade fantasma, ainda leva seu nome.

Dona América uma antiga moradora de Fordlândia diz que "Fordlândia parecia uma capital do país de tão bonita e industrializada que era, mas hoje só o que restou foi resquícios do que era antes".

Fordlândia pode ser descrito como "o fracasso de um homem - Henry Ford -" da indústria automotiva que tentou construir um modelo de cidade americana no interior do estado de Amazônia que seria produtora de borracha. Fordlândia se tornou um ambiente de desolação e perdas, um lugar lendário para a humanidade, uma verdadeira cidade fantasma.

Com o crescimento da indústria automotiva, o mundo necessitava cada vez mais da borracha, a maior produtora da matéria-prima dos pneus eram os ingleses que mantinham altos preços fazendo que os lucros de Ford caíssem. Para não se manter preso a esse monopólio Ford se esforçou para plantar seringueiras no Brasil, daí faria sua própria borracha.

O governo do Estado do Pará percebeu que poderia oferecer terras a industrias do setor, interessados em investir na região. Foi então que Henry Ford entrou no jogo com aquele famoso "jeitinho brasileiro", ele acabou pagando por uma terra às margens do rio Tapajós, no Pará. Inicialmente era de produzir fazendas de borracha rapidamente foi alterado para outro de recriar a América dos seus sonhos dentro da selva, com Modelo T circulando pelas ruas.

Como não havia quase nenhum tipo de trabalho formalizado naquela época, quando a indústria de Ford chegou vieram pessoas de várias regiões, eles tinham que passar por inspeções e exames médicos e policiais, quem passasse recebia condições de vida e trabalho para permanecerem ali.

Ford achava que os trabalhadores tinham que se alimentar com o nos EUA.

A primeira notícia de revolta de trabalho da concessão Ford era do ano de 1928, mas a principal delas é de 1930, chamada de quebra panelas.

Proibiu a farinha de mandioca. Muitos paraenses comendo comida enlatada, comendo as coisas que os estrangeiros comiam e não se deram bem, por isso o início da revolta dentro do restaurante, quebraram automóveis. O amazônico que tinha o peixe do Rio, a caça da mata, plantava mandioca e fazia farinha, ou seja, buscavam seu próprio alimento. Para Ford não importava os hábitos que os caboclos tinham antes, ele dizia que contestava operários e não seu passado.

A plantação não progrediu fazendo com que a cidade também não fosse pra frente, entretanto, Henry Ford persistiu e construiu casas e ruas, um dos hospitais mais modernos do país, com equipamentos de última tecnologia. As casas tinham banheiros, água encanada, eletricidade.

O golpe mais arrasador para o empreendimento de Ford foi devido ao fato dele não ter estuado a área para o plantio das seringueiras, *mal sabia ele que as seringueiras

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