A Governança Pública

A reforma da Administração Pública

A reforma de 1990 advinda com o processo de globalização foi imposta ao governo com a intenção de reduzir a autonomia do Estado que formulava e implementava políticas. No Brasil teve início no meio de uma econômica, que chegou ao auge com a hiperinflação que deixou visível a necessidade do ajuste fiscal, privatizações e abertura de comercial.

A reforma Administrativa tornou-se tema central após a posse do novo Presidente Fernando Henrique Cardoso em 1995, que antes tinha a visão de proteger a economia da competição mundial e posterior evidenciou-se o papel de buscar uma economia nacional competitiva internacionalmente.

Para o plano econômico teve propostas neoliberal, social-democrática e social-liberal, a primeira propunha a retirada do Estado da economia, em contrapartida a segunda tinha o desejo de aumentar a governança do Estado, dando meios financeiros e administrativos para interceder no mercado quando as empresas estiverem sem capacidade competitiva. E por último a social-liberal defendia a continuação do estado defensor dos direitos sociais, mas com auxílios de organizações públicas não estatais para realizar essas funções.

Esta crise econômica foi ocasionada pelo estado com a má fiscalização, seu intervencionismo e auto nível de burocracia exercida pela administração vinda do regime militar em que a seleção dos administradores era feita por empresas estatais, o que dificultava a construção de uma burocracia civil forte e agrava-se ainda mais com a constituição de 1998 que se torna ainda mais burocrática. Este modelo de administração havia sido criado para substituir a administração patrimonialista, pela qual o patrimônio público era confundido com o privado.