A Inovação Estratégica

ATIVIDADE INDIVIDUAL

        

Matriz de análise
Disciplina: Inovação Estratégica	Módulo: 14
Aluno: Francisco José Meira de Miranda	Turma: 1021-1
Tarefa: “Disserte sobre os diversos motivos que podem levar uma ideia empreendedora ao fracasso e como os conceitos e as ferramentas vistos no decorrer do estudo da disciplina podem ajudar a mudar essa realidade. “
Introdução
A longevidade das empresas é um assunto recorrente entre as principais referências de economia e gestão empresarial do país. É notável que as novas empresas estão crescendo mais rápido, entretanto estão falindo na mesma medida. Segundo o SEBRAE, por meio da pesquisa Sobrevivência das Empresas (2020), que foi feita com base de dados da Receita Federal, além de levantamento de campo, o setor MEI é o “campeão” na taxa de mortalidade, assumindo 29% de mortalidade dentre MEIs após cinco anos. Microempresas tem 21,6%, e empresas de pequeno porte, 17% (Guerra, 2021). Ainda segundo  (Guerra, 2021): “De acordo com o Sebrae, quanto menor o porte da empresa, mais difícil obter crédito para manter o capital de giro e conseguir superar obstáculos como os causados pela pandemia de covid-19. Mais de 40% dos entrevistados citaram como causa do encerramento da empresa a pandemia. Para 22%, a falta de capital de giro foi primordial para o fechamento do negócio. A pesquisa também detectou que 20% dos antigos empresários reclamaram do baixo volume de vendas e da falta de clientes.” A falta de inovação, segundo  (Serrano, 2021) explica, em partes, a dificuldade imposta ao crescimento acelerado da economia brasileira, desde 1980.
Motivos que podem levar uma ideia empreendedora ao fracasso
Realizando uma síntese entre as leituras de (Desidério, 2016), (Hofmann, 2019) e (Serasa Empreendedor, 2020), somos capazes de identificar alguns fatores em comum: Deixar de analisar o mercado: verificar a postura dos concorrentes e medir o termômetro do mercado. “É preciso entender se o seu público está preparado para consumir o que a sua empresa está propondo.”  (Serasa Empreendedor, 2020). Não mudar quando necessário: não mudar os planos de maneira ágil, após de uma decisão ruim, ou um fator externo afetando os resultados da empresa, insintindo no plano inicial, mesmo quando se sabe que não trará resultados. Não realizar um planejamento: não antecipar os detalhes do plano empresarial, a fim de deixar planos alternativos, caso algo não dê certo. Descontrole financeiro: uma boa parte das razões de fechamento de empresas, segundo a pequisa do SEBRAE foram de gestores que não separaram o CPF do CNPJ. Além disso, a falta de gestão de gastos pode criar ralos financeiros que passam despercebidos aos olhos dos gestores. Questões legais: a falta de preocupação com as questões legais da empresa pode resultar no fechamento de suas portas. Ignorar o cliente: geralmente este problema está associado ao planjamento estratégico, onde a empresa não busca o público-alvo correto, ou o simplemente ignora as demandas, dores e desejos do cliente para a sua empresa. Não investir na inovação: o empreendedor que não inova, fica fadado ao fracasso, visto que seus concorrentes utilizarão da inovação para reduzir custos, ampliar mercados, e assim, estar à frente de sua empresa. Mudanças para o rumo errado: da mesma forma que não mudar pode falir o negócio, mudar sem planejar e calcular os riscos, as alternativas e os detalhes da mudança podem fechar a empresa também.
Como evitar a mortalidade das empresas nos primeiros anos
As respostas para “Como evitar a mortalidade das empresas nos primeiros anos” são, basicamente, contrapontos do tópico anterior. Após a leitura de várias literaturas, poderemos exemplificar alguns pontos essenciais, dentre os autores, para garantir a sobrevivência das empresas no mercado. São eles: Inovar: de todos os pontos, este seria o mais importante. Não necessariamente modificar a empresa de forma drástica, mas sim, ir se adaptando às mudanças do mercado. Alterar de forma gradual, conforme à necessidade, sua estrutura, criando novos cargos e setores, alterando a linha de produção, a aquisição de dados, o marketing e a forma de operação da empresa, caso necessário. É também importante ter uma equipe dentro da empresa, que consiga construir um portfólio de idéias, e estas sejam repassadas para a gestão frequentemente, a fim de determinar os rumos que a empresa pode tomar, e assim tornar as tomadas de decisão ágeis. Acompanhar as finanças do negócio: gerenciar os resultados financeiros é fator fundamental, segundo (Serasa Empreendedor, 2020). Saber o quanto pode gastar, e como estar gastando o recurso faz total diferença para garantir a saúde financeira da empresa. Colocar o foco sob o cliente: as mudanças internas de uma corporação, visando o crescimento, devem sempre ter o cliente sob suas vistas. É ele quem de fato movimenta a empresa. Muitas das vezes, as empresas colocam o foco sobre onde querem chegar, esquecendo-se do meio que chegarão lá. Tomam decisões incorretas, que distanciam seu produto e/ou serviço do interesse do cliente, dando espaço para a concorrência, que apresenta um novo produto como diferencial. Algumas atitudes são necessárias para colocar efetivamente os clientes como foco, como por exemplo: ter um relacionamento direto com o cliente, identificar se os clientes aprovam sua empresa/produto, identificar os cases de sucesso e estuda-los, adaptando sua empresa conforme necessário. Apoiar-se em parceiros: trazer consigo parceiros, seja direta ou indiretamente do mesmo ramo que o seu, não necessariamente trará concorrência para as empresas. Além disso, fornecedores que já trabalham no ramo podem dar direções e erros que já aconteceram com antigos clientes, ajudando a nova empresa a pular etapas e conseguir um crecimento mais acentuados, com menos erros durante a trajetória.
Conclusão
A longevidade da empresa depende diretamente da Gestão de Inovação. A capacidade de manter-se no mercado não dependerá da aceleração do crescimento, mas sim, que este seja gradativo e continuo, dependendo muito mais da capacidade da empresa se adaptar às mudanças externas e internas do mercado que está inserida. Em relação às modificações internas, as empresas devem deixar espaço para que os colaboradores possam sugerir ideias, e que estas, depois de um processo de aprovação, sejam aplicadas. Além disso, os colaboradores devem ter espaço para arriscar e errar em algum processo novo, desde que bem planejado, antecipando a maior quantidade de possíveis adversidades inerentes àquele processo. Falando sobre clientes, a empresa deve sempre buscar trazer seus líderes para o mais próximo do que ele deseja. Saber as demandas lhes trará facilidade em inovar e criar novos diferenciais que atraia mais clientes para seu negócio.
Referências bibliográficas
Capital Invest. (2021). 5 caminhos para evitar a falência de uma empresa. Fonte: JORNAL DO OESTE: https://www.jornaldooeste.com.br/coluna/artigos/5-caminhos-para-evitar-a-falencia-de-uma-empresa/ Desidério, M. (13 de Setembro de 2016). As 20 principais razões que levam uma empresa ao fracasso. Fonte: EXAME: https://exame.com/pme/as-20-principais-razoes-que-levam-uma-empresa-ao-fracasso/ Guerra, A. C. (27 de Junho de 2021). Sebrae: pequenos negócios têm maior taxa de mortalidade. Fonte: AgenciaBrasil: https://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2021-06/sebrae-pequenos-negocios-tem-maior-taxa-de-mortalidade Hofmann, C. (22 de Outubro de 2019). 7 Fatores que Levam Uma Empresa ao Fracasso. Fonte: HOFMANN: https://www.hofmann.marketing/7-fatores-que-levam-uma-empresa-ao-fracasso/ Serasa Empreendedor. (12 de Junho de 2020). Ir à falência: veja os principais motivos e como evitá-los. Fonte: SERASA EXPERIAN: https://empresas.serasaexperian.com.br/blog/ir-a-falencia-veja-os-principais-motivos-e-como-evita-los/ Serrano, F. (03 de Março de 2021). O alerta da Falconi sobre a falta de inovação no Brasil. Fonte: EXAME: https://exame.com/inovacao/o-alerta-da-falconi-sobre-a-falta-de-inovacao-no-brasil/

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