A Modernização ecológica

Modernização ecológica

• Perspectiva teórica que aceita que não é mais possível levar “as coisas como são”, mas rejeita as soluções ambientalistas radicais que envolvam a desindustrialização.
•  A teoria se concentra na inovação tecnológica e no uso de mecanismos de mercado para trazer resultados positivos, transformando os métodos de produção e reduzindo a poluição na fonte
• Os modernizadores não rejeitam o crescimento econômico, afirmando que uma forma ecológica de crescimento é teoricamente possível. Ex: Introdução de catalisadores e controles de emissões nos veículos, para controlar gases que causam o efeito estufa.
• Argumentam também que os consumidores devem exigir métodos de produção e produtos ecologicamente seguros, fazendo com que o mercado experimente e produza de acordo. Ex: Oposição aos alimentos transgênicos na Europa.
• A teoria considera que cinco estruturas devem ser transformadas ecologicamente: Ciência e tecnologia (trabalhar para inventar e disseminar tecnologias sustentáveis), mercados e agentes (programar incentivos econômicos, para produtos ambientalmente benignos), Estados-Nações (criar as condições de mercado que permitam que isso aconteça), Movimentos sociais (pressionar empresas e o Estado) e Ideologias ecológicas (ajudar a persuadir mais pessoas a integrarem na modernização ecológica).
• Está menos preocupada com a desigualdade global e mais com a maneira como as empresas, os indivíduos e atores não estatais podem ter um papel na transformação da sociedade.
• Os modernizadores também argumentam que se for possível fazer o capitalismo trabalhar pela proteção ambiental, ela continuará, se não, algo diferente emergirá, pois a modernização ecológica da sociedade já começou.
• Críticos afirmam que a teoria está imbuída de otimismo tecnológico, em vez de ter uma teoria totalmente pronta de como chegar daqui até uma sociedade futura sustentável.

Justiça ambiental

• Promove o envolvimento ativo de pessoas de todos os grupos e classes sociais no projeto de alcançar o desenvolvimento sustentável.

• A justiça ambiental é uma expressão que se originou nos Estados Unidos com a formação de redes de base de ativistas em comunidades da classe trabalhadora.

• Ex: Campanha de Lois Gibbs, Niagara Falls, 1978. Relocar a comunidade de Love Canal, quando descobriu que ela havia sido construída sobre 20 mil toneladas de resíduos químicos. A campanha teve sucesso, quando 900 famílias da CT foram relocadas do lixão em 1980.

• Relacionar a qualidade ambiental com as desigualdades entre as classes sociais mostra que o ambientalismo não é apenas uma preocupação da classe média, mas pode estar relacionado com interesses da classe trabalhadora.

• Os grupos de justiça ambiental podem ser bastante significativos. Sua emergência tem o potencial de ampliar a base de apoio da política ambiental para grupos atualmente sub-representados dentro do movimento ambiental mais amplo.

• A conseqüência mais significativa da ação dos grupos de justiça ambiental talvez seja que eles oferecem a possibilidade de relacionar a política ambiental dos países ricos com aquela praticada nos países relativamente mais pobres.

• Cidadania ecológica: envolve novas obrigações  com animais não-humanos, com as gerações futuras de seres humanos e com a manutenção da integridade do meio ambiente natural.

Para tanto, algumas atitudes são essenciais: Utilização mais racional e responsável dos recursos da natureza, que não são inesgotáveis; respeito à vida em todas as suas formas; reconstrução daquilo que foi destruído; medidas preventivas.

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