ANÁLISE DE CUSTOS: COMO FAZER UMA GESTÃO FINANCEIRA EFICIENTE
Por: uelinton30 • 8/9/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 5.972 Palavras (24 Páginas) • 259 Visualizações
ANÁLISE DE CUSTOS: COMO FAZER UMA GESTÃO FINANCEIRA EFICIENTE
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- INTRODUÇÃO
Segundo o Contador Jonatan de Souza Zanluca,( 2016 p. 124) a definição de Custos é:
[...] “Custo é a soma dos gastos incorridos e necessários para a aquisição, conversão e outros procedimentos necessários para trazer os estoques à sua condição e localização atuais, e compreende todos os gastos incorridos na sua aquisição ou produção, de modo a colocá-los em condições de serem vendidos, transformados, utilizados na elaboração de produtos ou na prestação de serviços que façam parte do objeto social da entidade, ou realizados de qualquer outra forma.”
A Contabilidade de Custos teve origem antes da Revolição Industrial, os produtos eram fabricados por artesãos que, via de regra, não constituíam pessoas jurídicas e pouco preocupavam-se com cálculo de custos. Ela nasceu da Contabilidade financeira, quando da necessidade de avaliar estoques nas Industrias, a contabilidade nessa época, tinha sua aplicação maior no segmento comercial, sendo utilizada para apuração de resultado do exercício. Porém, com o incremento da indústria surge a necessidade de cálculo de custos.
Exemplo:
- Vendas
- (-) custo das mercadorias vendidas
- (=) lucro bruto
- (-) despesas administrativas
- (-) despesas comerciais
- (-) despesas financeiras
- (=) lucro/prejuízo
A Contabilidade de custo é uma importante ferramente para uma empresa na hora de tomar decisões, que com ela se sabe qual o produto que mais da lucro dentro da empresa e qual se da mais prejuizo, sendo assim pode se tomar decisões mais acertativas quando se necessário.
No desenvolver do artigo, foi tratado questões como as diversas classificações dos custos, como os fixos, custeio variável ou direto, custeio ABC, rateio, custos diretos e indiretos, e também a importância de uma boa contabilidade de custos dentro de uma empresa. A empresa com uma boa gestão na parte de custos ela só tem a ganhar e crescer cada vez mais no mercado, que esta cada vez mais competitivo, que a empresa que consegue se manter o padrão dos seus gastos consegue vender seus produtos mais baratos e consequentemente vender mais.
Para que trabalho tenha credibilidade, nos baseamos no CFC (Conselho Federal de Contabilidade) e a NBC (Normas Brasileira de Contabilidade) para auxiliar não somente aos contábilistas, mas também a diversos interessados em compreender a esse complexo mundo da ciências contábeis, principalmente a contabilidade de custo.
2. Conceitos Básicos sobre Custo
2.1 Gasto
Gasto é o sacrifício financeiro que a entidade arca para se obter um produto ou serviço qualquer, sacrifício esse que pode ser representado por entrega ou promessa de entrega de ativos (normalmente dinheiro).
2.2 Desembolso
Desembolso é o pagamento resultante da aquisição do bem ou serviço, ou ainda, de quitação de uma obrigação podendo ocorrer, durante ou depois da utilização do bem ou serviço qualquer.
2.3 Custo
Custo é o que se gasta na fábrica, no processo de produção. É atribuído aos produtos feitos por meio de medições efetuadas ou por meio de rateios.
2.4 Investimento
Investimento é o gastos destinados para obtenção de um bem, direito ou serviço qualquer que serão utilizados em função de sua vida útil ou de benefícios em períodos futuros.
2.5 Perda
Perda é o bem ou serviço consumido em forma anormal e involuntária. Não se deve confundir com despesa ou custo, exatamente pela sua característica de anormalidade e involuntariedade.
2.6 Desperdicio
São os gastos ocorridos nos processos produtivos ou de geração de receitas e que possam ser eliminados sem prejuízo da qualidade ou quantidade dos bens, serviços ou receitas geradas. A diferença de entre perda e desperdício é que a perda ocorre de forma involuntária, e o desperdício normalmente, por imperícia de quem é responsável pelo processo produtivo.
2.7 Despesa
Despesa é o sacrifício econômico ou financeiro que a empresa realiza para se obter receitas, no qual irá para o resultado, deduzindo as receitas, surgindo assim o lucro ou o prejuízo do período.
2.8 Custo Fixo
São aqueles cujo os valores são os mesmos independente, da quantidade de produção da empresa. É o caso por exemplo, do aluguel da fábrica, depreciação dos equipamentos (pelo método linear) etc.
2.9 Custo Diretos
Atkinson et al. (2000, p.127) afirma que:
[...] "Os custos diretos de produção são aqueles que podem ser identificados diretamente ao produto, como, por exemplo, material direto e mão-de- obra direta. Eles são transferidos diretamente aos produtos baseados na quantidade mensurada de recursos consumidos para sua produção. Todos os outros custos de produção são classificados como custos indiretos de produção. Esses custos são incorridos para fornecer os recursos necessários para realizar diversas atividades que dão apoio à produção de diversos produtos."
Os custos diretos são aqueles que podemos identificar como pertencendo a este ou aquele produto, pois há como se mensurar quanto pertence a cada um, de uma forma objetiva e direta.
São apropriados aos produtos sem que seja necessário fazer rateios e não oferecem dúvidas quanto a serem deste ou daquele item que está sendo produzido.
2.10 Custo Variável
São aquele cujo os valores variam em função da quantidade produzida pela empresa. Podendo aumentar, a medida que o volume da produção cresce. Por exemplo a matéria prima, depreciação dos equipamentos pelo método horas/máquina trabalhada, etc.
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