ATPS Contabilidade Internacional

FACULDADE ANHANGUERA DE SERTÃOZINHO

Ciências Contábeis  – 7ª série

Contabilidade Internacional

Profª Alessandra Caparelli

NOME: Alexandra Cristina Andrade                RA: 4200053703            

NOME: Gizelda de Carvalho Gonçalves        RA: 4203784698              

NOME: Marcia Carolina de Souza                RA: 3730688116              

NOME: Michelle Ferreira da Silva                RA: 6661441365

NOME: Vilma Maria da Costa                        RA: 3722686513              

        

SERTÃOZINHO

2015

ETAPA 2

Inventários

Os inventários devem ser mensurados pelo custo e a fórmula do custo. Para esta mensuração compreende 3 parcelas: custo de compra, o custo de conversão e outros custos incorridos.

Os custos de compra incluem: preço de compra; direitos de importação; impostos não recuperáveis; custos de transportes; custos de manuseamento; deduz os descontos comerciais e concedidos.

Custos de conversão: composto por custos diretos; custos indiretos variáveis; custos indiretos fixos que devem ser imputados aos produtos.

Outros custos: custos de empréstimos obtidos imputáveis a outros; excluem custos de armazenagem que não seja necessário no processo de produção; técnicas usadas para avaliar o custo; custo padrão e método de retalho.

Custo produção é avaliado pelo custo unitário, útil nas entidades de produção elevada.

Retalha custo é avaliado pela redução do valor de venda da porcentagem apropriável da margem bruta.

Estoques

Estoques devem ser mensurados pelo seu valor de custo ou pelo valor realizável líquido, dos dois o menor. Os estoques são compostos por seu custo de aquisição; preço de compra; impostos não recuperáveis; custo transporte; seguro; manuseio; descontos comerciais; abatimento.

Componentes dos estoques: custos de aquisição; transformação; conversion cost (IAS2) e os demais custos para fazer os estoques a sua condição e localização atual (composição dos custos acima).

A IAS2 estabelece as normas para reconhecimento, avaliação e baixa dos estoques. As três razões para manutenção dos estoques são: tempo para que a entidade mantenha uma quantidade de estoque para uso; incerteza mantida como estratégia para atender a demanda que apareça eventualmente; economia de escala organizar tempo de compra e armazenamento do estoque.

O objetivo desta norma é abordar o tratamento contábil para os estoques, principalmente a quantia do custo reconhecida, sua movimentação, entre outros, esta norma proporciona orientação na determinação do custo de aquisição e reconhecimento de custo quanto a venda, orientar também quanto a forma de custeio que será usado.

A IAS2 não se aplica a mensuração dos estoques relacionados a produtos agrícolas e florestais antes da colheita e produtos minerais; e aos estoques de produtos financeiros.

Os estoques devem ser mensurados pelo menor valor entre o custo realizável liquido (preço de venda menor que a estimativa de custos para completar a produção). Na maioria das empresas os estoques são vendidos com uma margem mínima de lucro. Qualquer desconto ou abatimento que foram recebidos devem ser deduzidos do custo.

Custos administrativos não devem ser alocados aos estoques. Estes valores devem ser reconhecidos nos ganhos ou nas perdas do período em que são incorridos.

Existem duas formas de custeio permitidas pela IAS2: FIF ou PEPS (primeiro que entra primeiro que sai), e o custeio de média ponderada que calcula o custo da média de aquisição ou de produção vedada pela UEPS.

Para as divulgações existem uma série de características, devem ser explicadas as políticas contábeis adotadas na mensuração do estoque, quantidade de estoque no fim de cada ano, o valor justo dos estoques, despesas reconhecidas em ganhos ou perdas durante o ano. Se houver reversão de uma contabilização de perda deve ser divulgado e as circunstancias que levaram ao aumento do valor realizável também devem ser explicados se o estoque for oferecido como garantia de passivo da entidade, também deve ser divulgado e quantificado.

Contexto Operacional

IAS 8 - Práticas contábeis, mudanças de estimativas contábeis e erros

A IAS8 deve ser aplicada por uma entidade para: definição de suas políticas contábeis, contabilização dos efeitos de mudanças das políticas contábeis adotadas, contabilização dos efeitos de mudanças de estimativas contábeis e correção de erros.

No processo de escolha de suas políticas contábeis, a administração deve considerar inicialmente normas (IAS, IFRS) e interpretações (SIC, IFRIC) que sejam aplicáveis a uma transação especifica. Na ausência de uma norma ou interpretação específica, a administração deve-se utilizar de seu julgamento para desenvolver e aplicar políticas contábeis que sejam relevantes para os usuários das demonstrações contábeis, e confiáveis no contexto das demonstrações como um todo.

Esta norma aplica-se claramente no Contrato de Compra e Venda de Participação Societária feita pela administração da JBS e da Marfrig. Todas as condições que envolvem a transferência da participação acionária das empresas Marfrig para JBS, seguem os princípios das políticas contábeis, permitindo o direito de voto aos demais acionistas da Excelsior.

A atual acionista a empresa JBS, protocolou perante ao C.V.M. o pedido de oferta pública de Aquisição de Ações Ordinárias de emissão da Cia. Esta transação abrange as partes relacionadas sem nenhuma vantagem para ambas.

Nesta transação entre as partes relacionadas, JBS e Marfrig, é definida como transferência de recursos, serviços ou obrigações entre as partes, independente do preço a ser cobrado.

Transações com partes Relacionadas

De acordo com a IAS24, que fala sobre as partes relacionadas, um aspecto importante na norma internacional é a de que dificilmente uma transação com partes relacionadas pode ser considerada como tendo sido feita em condições similares àquelas que teriam sido feitas com terceiros independentes. Para que essa afirmação seja feita nas demonstrações contábeis, tal situação deve ser comprovada e não assumida.